quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

Em dois mil e quinze, não quero viver engomada

Desculpem se parece disparate, mas, em dois mil e quinze, não quero viver engomada.

Engomamo-nos para aparecermos direitinhos e sem vincos ao pé dos outros. Que bonito! Pensamos: tenho esta idade, por isso, vou fazer isto, depois vou fazer aquilo, porque é assim, porque tem que ser. Isto assim é porque se usa, isto é desta forma porque eu vi no outro dia, na televisão, naquela revista, naquela pessoa. Deixo-me andar. Um ano e depois outro. E quando fizer não sei quantos anos, vai ser isto e depois aquilo. E ter aquela forma de ser, de estar, de pensar, e ter 2 filhos. Um casalinho. Para que pareça bem. Ai, o Natal, a Páscoa, as férias do verão. A reforma. Isto, isto e mais isto.

Oh que triste fadário, o da estranha normalidade a que, inconscientes, nos submetemos na sucessão dos dias, no embrutecimento da alma, no desprezo do nosso fim…!

Confuso? Desculpem, a mensagem é simples: engomamo-nos nos nossos vícios. Sem nos apercebemos. Estamos submersos na goma da sociedade em que vivemos. Cheia de superficialidade, de vazio; sem decoro, sem moralidade, sem perspectiva. Sem Deus. 

Sem Deus, o que é que fazemos aos anseios mais profundos da nossa alma? Condenamo-nos a ser gente vincada pela angústia do tempo que corre, que passa, que voa, desde o momento que a Eva trincou a maçã.

Hoje quase toda a gente, mesmo que não tenha por hábito reflectir, perde um ou dois minutos a pensar uma ou duas coisas sobre o passado, o presente e o futuro. Hoje, deve haver muita gente a falar com Deus… Hoje, deve haver mais gente a pensar que não sabemos o dia nem a hora… Hoje, Ele deve andar mais ocupado. É bom.

E por isso, a minha mensagem para Ele esta manhã foi simples, concisa, repetitiva e informal (e também foi bruta, mas Ele já sabe o que a casa gasta) para não Lhe roubar muito tempo:


Meu Deus, não quero ir engomada para a cova. 





Quando não percebemos os trambolhões. Quando somos apanhadas na curva e nos recusamos a acreditar. Quando tentamos reviver na cabeça o que já passou. Quando as pernas fraquejam e o coração fala através dos olhos.

Quando as borboletas se instalam na barriga. Quando uma roupa nos fica melhor porque estamos felizes. Quando noites não planeadas acabam por ser as melhores. Quando aquela gargalhada se solta sem querer saber se fica toda a gente a ver.

Quando não sabemos se estamos a percorrer o caminho ou se já chegámos ao destino. Quando nos sentamos e vemos todas as fases pelas quais já conseguimos passar. E não percebemos de onde viemos e para onde vamos. Mas continuamos a lutar. Porque temos todos os dias uma nova oportunidade para recomeçar, não é só no dia 31 de Dezembro à meia-noite que tudo se concretiza.

E quando temos a sorte de dizer: ano novo, luta nova! Que esta não seja uma promessa instantânea de copo de champange na mão. Mas sim algo que nos continuemos a lembrar em Fevereiro, Março, Abril, Maio, Junho, Julho, Agosto, Setembro, Outubro, Novembro… Diria Dezembro mas nesta altura já muita gente pensa “para o ano que vem”.
 
 
PORTUGAL.THE PLACE TO GROW
 
 
VENHA 2015!

Ser tia é #1

Estar pronta para ir dormir e tropeçar num objeto-voador-não-identificado que começa a dar música. 

terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Família "Ikea"






Hoje estive com uma amiga que não via há muito tempo e que me disse "gostei tanto do vosso anúncio", o mesmo me disse a enfermeira do centro de saúde onde vamos, a professora da escola, a auxiliar do colégio, e tantas outras pessoas com quem me vou cruzando. Resolvi escrever toda a verdade, nestes meus desabafos de mãe, resolvi escrever o que se foi passando nos bastidores do meu coração... Aqui vai:

Não, não estamos inscritos em agências de castings, nem nunca planeámos fazer um anúncio de Tv... simplesmente aconteceu. Precisavam de um veterinário de campo, um veterinário daqueles que trabalham no duro, ao frio, à chuva, durante a noite e dia, sem horários nem frescuras. Daqueles que se levantam a meio da noite para ir fazer um parto a uma vaca, que se levantam antes da ordenha, que estão lá para operar seja noite de natal, fim de ano, páscoa ou feriado... o meu marido é um desses.

Através dele chegaram à nossa família. Entrevistaram alguns veterinários de campo, mas quando conheceram a família do Dário quiseram fazer o anúncio connosco. Nos entretantos íamos falando... aparecer na televisão? Nós? e os MIUDOS???? vêm filmar?!? cá em casa?!? vão para o teu trabalho?!? com câmaras?!? Tantas coisas nos passaram pela mente até dizermos que sim... Mas não nos arrependemos, pensamos que de facto o anúncio é muito real, somos nós, sem maquilhagens, sem penteados perfeitos, sem guarda-roupa pré-definido. Somos nós, a nossa família. São os nossos filhos, a nossa casa, é o trabalho do Dário que sim, salva vidas de muita bicharada, sem horários e sem frescuras... e sim, é o body board há mais de 20 anos que lhe está no sangue!

Afinal a Madeira não é uma Monarquia

Cate, aprovas?

Depois de muita reflexão e voltas no armário decidi-me pelo preto! Apesar de correr o risco de ir igual a 80% das raparigas o escolhido foi um macacão preto com renda nas costas. Simples! E para agasalhar um kimono com um tecido do qual não me farto:


PIED DE POUL

Sem brilhos e lantejoulas: aprovas Cate?

Duvidas do pôs-modernismo #2

Por vezes não sei se estou a fazer exercicio físico ou a arrumar a casa?
 
 

segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

"E Bom Ano Novo, que é mais importante!"

Uma cliente, ao sair de uma loja, despede-se da pessoa que a atendeu: "Então obrigada, e bom Natal!". A senhora da loja agradece mas replica: "E Bom Ano Novo, que é mais importante! O Natal é só um dia, mas um ano são muitos!" 
Acho que se fosse eu, apesar de não concordar com a resposta, ficaria a pensar o que contra-argumentar, o que poderia levar à perda da oportunidade oferecida por esse momento. Felizmente, a cliente em questão era mais expedita nestes assuntos: "Sim, mas viver bem o Natal ajuda a viver bem os 365 dias do Novo Ano. Daí a importância de ser ter um bom Natal. Experimente viver bem o Natal e verá." A senhora da loja olha, admirada, a sua cliente, e pergunta: "E como viver bem o Natal?" 
A conversa entre as duas continua e prevejo um final feliz. Este episódo faz-me pensar em várias coisas: como o verdadeiro significado do Natal está tão esquecido, sendo "mais um" para tanta gente, e a responsabilidade que temos em lembrar a tantas e tantas pessoas a razão pela qual esta época, por mais Natais que já tenhamos vivido, tem sempre algo de novo, e por isso nos entusiasma e ajuda.


blog a crescer.


Estamos a arrumar a casa. Fizemos algumas mudanças para facilitar os nossos leitores.
Espreite na lateral direita, pode encontrar novas hiperligações, sobre politica, arte, cinema, moda, desporto...
Uma coisa é certa vale a pena clicar nas imagens!!!

Hoje disseram-me:

"Esta ilha é muito pequena para ti"
(e eu pensei: este mundo é muito pequeno para mim)

são “a esperança da sociedade”

 

Dica de Beleza # 3

Com o frio a pele tende a ficar mais ressequida, por vezes até abrindo frieiras.
As mulheres, em especial, por terem a pele mais delicada e terem as mãos mais expostas às agressões externas, pelas exigências próprias da vida feminina, precisam de cuidados redobrados no que toca a hidratar a pele.
É indispensável um bom hidratante, que até pode ser feito em casa.



Máscara hidratante de mãos

*1 gema
* azeite q.b. 
* sumo de limão q.b.
Misturar tudo até formar uma espécie de maionese. Aplicar nas mãos e deixar actuar 15 minutos. Limpar com água morna.




domingo, 28 de dezembro de 2014

Directamente de Budapeste...


Está a nevar!! Fotografia recebida hoje de Budapeste...não me importava nada de passar uns dias nesta bela paisagem! Alguém quer vir? 




sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

Surrealismo ou extravagantismo? Salvador Dali


É inegável que foi um artista incomparável. Apesar de poder contar pelos dedos o número de obras dele que me chamam a atenção pela beleza artística, mentiria se dissesse que Dali não foi um grande pintor. Não sou uma verdadeira apreciadora da sua arte e nem gosto muito da harmonia que tentava conceder às formas extravagantes que colocava na tela. No entanto, o pintor e escultor catalão mostra um domínio do pigmento e do pincel inigualável e a maneira como foi capaz de repartir a forma, concedendo-lhe uma nova visão, deve-se à espantosa capacidade imaginativa e reconstrutiva que possuía.

Falei, noutros posts, da humildade de Gaudí e da capacidade de trabalhar de forma oculta de Morandi e de Picasso. Relativamente a Dali, os mesmos elogios não poderei fazer. 

Dali vivia para ser conhecido, trabalhava para que ninguém se esquecesse do seu nome e a sua célebre frase: "A única coisa que me interessa é que falem de mim" é comprovativa disso. Este pintor apenas se importava em ter glória e ser aplaudido. Quando lhe perguntaram, certa vez, como se considerava, a sua resposta foi: "Tal como sou. O maior génio deste século".

Costumo dizer que quem é bom não precisa de o mostrar. Quem tem uma dada qualidade não tem necessidade de a apregoar, uma vez que ela falará por si só. E Dali não teria, certamente, qualquer necessidade em afirmar "o surrealismo sou eu" nem em considerar-se o maior génio porque, a meu ver, ainda que tivesse sido capaz de manter-se no silêncio, a sua boa obra artística apresentar-se-ia a si própria e Dali teria chegado a nós, de qualquer forma O seu surrealismo teria sido transmitido, do mesmo modo, de geração em geração e eu poderia, hoje, estar a exaltar a sua humildade.


Enfim, é só a minha opinião. E como qualquer opinião, vale o que vale!










"O dia que nasceu Príncipe da Paz" (*)

Nesta época de Natal, muitas vezes esquecemos do essencial, ficamos perdidos no meio da nossas prendas, das roupas que devemos vestir, no peru que está no forno e nas entradas de queijo que ainda faltam fazer... e esquecemos, esquecemos do Menino, afinal de contas é por causa dEle que celebramos o Natal, seria como festejar o aniversário de alguém sem nos lembrarmos do próprio aniversariante ou nem se quer dar -lhe os parabéns.
Por isso no Natal tento lembrar-me deles, porque quando penso neles penso Nele, lembro-me deles os cristãos perseguidos, no Iraque, na Síria, na Coreia do Norte, etc, etc, etc. lembro-me que as tendas destes milhões de refugiados devem ser iguais à gruta de Belém onde há mais de dois mil anos, numa profunda humildade, nasceu o Nosso Salvador, lembro-me que posso beijar o Menino sem que isso custe o meu sangue, e ao ouvir e ao cantar o Gloria in Excelsis Deo junto outras vozes, vozes distantes, vozes daqueles que sabem sofrem, as vozes dos que não se perdem nas prendas, nas roupas e na comida, e que no dia de Natal sabem o que é e Quem é o essencial.
No filme francês Des hommes et des Dieux, sobre a história verdadeira dos monges mártires da Argélia, existe um cena incrível, em que os terroristas árabes invadem o convento no dia de Natal. O Prior pede para conversarem lá fora, porque o convento é uma casa de Paz, e os terroristas traziam odio e armas, enquanto os árabes terroristas faziam as suas exigências o Monge, com a sua simplicidade de quem já se tinha entregue totalmente a Deus, tenta explicar que aquele dia é o dia de Natal, o dia que nasceu Jesus.
Jesus no Alcorão é descrito como o Príncipe da Paz. O terrorista percebe a importância do dia, pelo amor que o velho monge descrevia o seu Rei, e pede desculpa e vai embora. A cena (que se pode ver AQUI) é uma história verdadeira, deixou-me a pensar sobre nós e deixou-me a pensar sobre eles mas sobretudo deixou-me a pensar sobre Ele. Será que alguém quando entra na minha casa no dia de Natal, não digo um terrorista, mas uma simpática vizinha, ou um primo distante, repara que ali, na minha sala, na minha família, também nasce o Príncipe da Paz?
Não é por acaso que no dia de hoje - o dia a seguir ao Natal - seja o dia de Santo Estevão, um dos primeiros mártires, isto serve para dizer que ainda estamos muito a tempo de nos lembramos do essencial.
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(*) 20 cristãos morrem por dia por serem cristãos. Enquanto escrevi este post pelo menos uma pessoa morreu por acreditar no Príncipe da Paz.
 

Já nasceu o Menino...


Nome de Guerra, de Almada Negreiros




Sei que a minha função neste blogue é a de comentar artistas e tirar das suas vidas algo com que possamos aprender e trazer para o nosso dia-a-dia. Também sei que a literatura está entregue às mãos da Mizé e que eu sou, de longe, a pior pessoa para falar de livros. Poderia chamar o meu irmão D. que saberia espremer o sumo de cada uma das 260 páginas do livro e tirar-lhes o sangue e a interpretação devidos, de uma forma muito mais espetacular que aquela que aqui hoje vou fazer.

O livro de que vou falar-vos foi escrito por um Pintor, razão pela qual não estou totalmente desenquadrada do meu papel de comentadora artística. Contudo, hoje não falarei das virtudes deste grande pintor, senão sobre aquilo que me transmitiu com as linhas de “Nome de Guerra”.



Veio parar-me às mãos enquanto bebia um agradável Gin Tónico e desfrutava de uma companhia ainda mais agradável. Escrevo estas linhas à lareira. Os graus negativos exteriores não convidam a sair. Bebo um Gin Tónico da mesma marca, porém não tão agradável, uma vez que agora o bebo sozinha.

Quando acabei de o ler, procurei outras críticas na Internet mas, para meu espanto, nenhuma coincidia com a imagem tão clara com que fiquei do livro. Pois bem, é caso para concordar que os livros nos falam ao coração e dão, a cada um, consoante a sua experiência. Atrevo-me a dizer que um livro tão denso como este não é de fácil interpretação e que requer uma certa bagagem, onde aquilo que temos na memória se confunde com o que está no corpo do texto e lhe dá forma.

O livro fala de um homem que está sedento de encontrar o seu amor. O facto de o ser humano não estar feito para viver sozinho vem confirmar-se neste personagem que luta incansavelmente por encontrar a mulher da sua vida. Com a história deste homem cruzam-se, também, as histórias de duas mulheres. A primeira é representada pela luz, pelo dia. É designada a mulher nua, por estar despida de todos os luxos mundanos. A segunda, alegoria da noite, é a “mulher vestida” de todos os vícios e caprichos.

Ao Antunes é apresentado, através da primeira mulher, algo puro, limpo. O próprio amor. No entanto, o homem da história acaba por escolher envolver-se com o corpo vestido. Enquanto o seu amor pela segunda mulher aumenta, a primeira vai adoecendo, até que acaba por morrer, desgostosa pela indiferença oferecida pelo seu amado.


A mulher vestida causa um mal tão grande ao homem do qual ele só se apercebe com a morte da mulher nua. Com a mulher vestida, o Antunes só pensa em si e nem sonha que a mulher não pensa nele, senão noutros mil homens ao mesmo tempo. Para ela, o Antunes não significa nada. Tanto é que, apesar de terem mantido uma relação muito duradoura, passados uns anos voltam a cruzar-se num café e ela nem o reconhece. Ele não significou nada na sua vida, não alterou em nada o seu rumo.

Para a outra mulher sim, o Antunes representa o sangue que lhe corre nas veias e lhe faz bater o coração.

Mas o personagem da história perde-se, como muitas vezes nos perdemos na vida, e deixa-se ofuscar pela aparência de beleza que o vício lhe seduz, não sendo capaz de ver a clareza da luz da primeira mulher que, tal como ele, procura o amor verdadeiro e, certa de o ter encontrado, morre por não ser correspondida.

O nome de guerra, Judite, é o nome da mulher que marcou profundamente o homem da história. O nome da outra mulher, da luz, do dia, do amor verdadeiro, é Maria; dela apenas sabemos que o amava profundamente e que tinha, para lhe oferecer, algo puro e sincero. Quando ele quis aceitar essa luz, já Maria tinha morrido. No entanto, o autor conta-nos como a vida de Maria não foi em vão, uma vez que, com a sua morte, o Antunes foi capaz de matar o amor que sentia por Judite.

Após as trágicas mortes destes dois amores, o escritor e pintor fala-nos de outros assuntos relacionados. Convido os seguidores do blogue a ler o livro e a tirar as suas conclusões. Para este post detive-me apenas nestas considerações, mas por muitos outros caminhos poderia ter envergado.

A moral que tiro de Nome de Guerra é que a procura do Bem e da Verdade é sempre mais compensadora e que, apesar do mal se apresentar, muitas vezes, com aparência de bem, o lodo acaba por vir ao de cima.


Sejamos pessoas autênticas, puras, limpas, despidas de caprichos e comodidades. Sejamos, em cada momento, capazes de morrer pela vida!


                                        

  

quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

"Se compras muito é porque não acertas à primeira"

Nem à segunda, ou à terceira. Enfiei a carapuça. Ou as carapuças, não acertei à primeira e tenho mais que uma. E agora não sei qual enfiar. A preta a combinar com os sapatos ou a verde que diz bem com a mala que tem um rebordo verde mínimo que só eu vejo

Este ano vou mudar o slogan de:

"Tanta roupa e nada para vestir"

para:

"Se compras muito é porque não acertas à primeira"

quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

terça-feira, 23 de dezembro de 2014

Christmas coming home


"Não pode haver tristeza na Noite em que nasce a Vida! Uma Vida que destrói o temor da morte. Uma Vida que nos infunde a alegria da eternidade prometida "

 

(ouvindo no café #3)

"Mas as pessoas que estão aí nessa cidade, nas compras de Natal, sabem quem é o Menino?"

(ouvindo no café #2)

"Tenho reparado que há sindicatos para tudo, qualquer dia ainda temos que apanhar com a União Sindical dos políticos presidiários!"

(ouvindo no café)

"Sei que a minha vida vai mal, porque quando ponho as mãos nos bolsos do casaco, nas calças, na carteira, na mala, em vez de encontrar dinheiro espalhado encontro carteirinhas de Xanax espalhadas."

segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

PS a pontuar no dever ao humor # 2

Notícia do Expresso http://expresso.sapo.pt/antonio-costa-e-extremamente-perigoso-privatizar-a-tap=f902240


A propósito do anúncio de greve do pessoal da TAP para os dias entre o Natal e o Ano Novo, António Costa não se furtou a comentar que considera haver alternativas à privatização. "O PS tem consciência que é necessário capitalizar a TAP e que, perante as restrições que a UE tem imposto ao aumento de capital por parte do Estado, temos de encontrar uma alternativa". Mas, afirmou, "há alternativas à privatização" (por exemplo, "através de um aumento de capital em Bolsa").


Deve estar a falar de uma bolsa caritativa, com certeza, e não da Bolsa de Valores. Bandidos destes jornalistas, bandidos, bandidos, sempre a dar a impressão que os políticos são burros..
Que coisa...


Estado-papão. Para a Dita

PS a pontuar no dever ao humor.


Ferro Rodrigues, na SIC Notícias sobre a TAP:
- "O Estado pode recapitalizar a TAP sem recurso a dinheiro nem prejuízo dos contribuintes"
- "Como?" (perguntou o jornalista)
- "Através de uma injecção de capital por parte da Caixa Geral de Depósitos"
- "E onde vai a CGD buscar esse dinheiro que manifestamente não tem?"
- Resposta de Ferro Rodrigues "Ao Estado!"




P-A-L-M-A-S por favor.

"Quando uma família vive a generosidade que é própria do amor cristão, o Natal não é uma história faz-de-conta, nem uma mera evocação, mas algo encantador que acontece. Santo Natal!"


domingo, 21 de dezembro de 2014

When a man loves a woman...



“When a man loves a woman, he has to become worthy of her. The higher her virtue, the more noble her character, the more devoted she is to truth, justice, goodness, the more a man has to aspire to be worthy of her. The history of civilization could actually be written in terms of the level of its women.” – Archbishop Fulton Sheen

sábado, 20 de dezembro de 2014

Humildade de Gaudi

Um dos aspetos que considero mais importantes num artista é a humildade; e quando penso em humildade vem-me à memória, automaticamente, um dos mais espetaculares artistas do final do século XIX: Antoni Gaudi.

Gaudi é, para mim, um exemplo de persistência e perseverança no trabalho. Foi o responsável pela criação de uma das mais belas catedrais da história da humanidade, na qual trabalhou durante a maior parte da sua vida. No entanto, apesar de se ter dedicado quase em exclusivo a esta obra, Gaudi morreu antes de poder vê-la elevada, antes de poder receber todos os (merecidos) elogios por tão incrível criação.

E a constatação deste facto leva-me, repetidas vezes, a contemplar a realidade de que a maior parte das coisas de que nos ocupamos na vida e que estão cheias de sabor serão degustadas por outros e não tanto por nós próprios.

É um facto: nem sempre vemos os frutos daquilo que fazemos, nem sempre vemos a nossa obra acabada e, por muito esforço que dediquemos a alguma coisa, raras são as ocasiões em que vemos como isso foi bom e como valeu a pena não desistir.

Contudo, tal como Gaudi, também nós devemos trabalhar desinteressadamente, surpreender e pensar nos outros sem esperar ver o seu sorriso e a aplicação prática das nossas ações nas vidas alheias que nos são próximas.

Atrevo-me, até, a dizer que tudo ganha um sabor diferente quando nos importamos realmente com os outros e não tanto com a quantidade de palmas que deles podemos receber, quando damos sem esperar elogios, quando "fazemos e desaparecemos" e, principalmente, quando entendemos verdadeiramente que estamos nesta vida para servir e amar, no sentido próprio das palavras.

Natal em Lisboa

Gosto muito de passear por Lisboa, de redescobrir os seus becos e escadinhas,  as suas ruas  estreitinhas.

Agrada-me deambular pela baixa de Lisboa, ir do Rossio ao rio e imaginar como tudo se processava há uns anos atrás.

Gosto, especialmente, de fazer este passeio ao fim do dia e em época de Natal.
As ruas enchem-se de pessoas, de alegria, de luzes e de vida, de cor e de música. Lisboa fica numa azáfama e quase se torna impossível caminhar a direito sem tropeçar em alguém. Em cada paragem há um espetáculo, um homem estátua, um exibicionista, alguém que canta ou dança para ganhar a vida mostrando o que lhe vai na alma.

Gosto das luzes da avenida da liberdade que me fazem lembrar uma fileira de árvores de Natal, símbolo de renascer, de mudar e melhorar.

E gosto de tudo isto pelo simples facto de que me recorda aquilo que está prestes a acontecer, dAquele que está prestes a nascer...
Feliz Natal a todos os nossos leitores.

sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

Weekend sounds #6

 
 
É o que apetece ouvir, no começar de umas férias.
 
Let the holiday season begin! 

quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Aqui fica o mais "nerd" de mim


Nunca escondi que eu sou fã do Senhor dos Anéis, tenho todos os dvd's ( atenção da versão completa)  já vi mais de uma dezena de vezes: e o meu coração bate sempre mais depressa depois de ouvir aquele soundtrack, como se fosse a primeira vez.
Hoje estreia em Lisboa a última saga do Hobbit. (Lembro que quando vi a primeira parte do Hobbit ainda estava a namorar, acho que a minha relação com o J. R. R. Tolkien é mais duradora que muitos namorados.)
É certo que o Hobbit está mais comercial, é há quem diga que um verdadeiro fã do Senhor dos Anéis é um critico do trabalho do Peter Jackson no Hobbit, se calhar eu não sou uma verdadeira fã.
Hoje tenho aquela chata sensação insular: "mas porque que os filmes demoram tantooooooo a estrear nos Açores?"

Os portugueses da nova geração agradecem.


Já falamos sobre isto, mas nunca é de mais. Ainda tem até ao final do mês de Dezembro para assinar esta Iniciativa Legislativa Pelo Direito a Nascer: AQUI. Descarregue o documento das assinaturas e faça-o circular, reenviando-o ao mail de coordenação.
 
Porque vale a pena nascer!

Mais uma Doutora!

Hoje com muita pena não pude assistir a um grande momento na vida de uma grande amiga. Foi daquelas alturas em que gostava de conseguir estar em dois sítios ao mesmo tempo para conseguir assistir à defesa da sua tese. Mas como ainda não me foi concedido esse dom lá fiquei eu em Porto Salvo com o coração nas mãos. Enquanto apertava o botão do elevador pensava "e agora como estará a ser?".

Conheci a T no primeiro dia de aulas e arrisco-me a dizer que foi nesse mesmo dia que nos tornámos as melhores amigas. Inseparáveis que até irrita. Ao ponto de estarmos juntas na faculdade e ainda termos assunto para falar à noite ao telefone. 

O percurso académico separou-nos mas nunca nos afastou. Já nos chateamos de morte, de faca e alguidar. Mas também vivemos e crescemos muito juntas. Conversas que não acabam, repetimos as mesmas histórias vezes sem conta e rimos sempre delas como se fosse a primeira vez. Em dada altura a convivência era tanta que tínhamos telepatia. Ainda temos alguma hoje em dia: conseguimos oferecer o mesmo presente de Natal uma à outra.  Fazendo minhas as palavras dela "a família que escolhi durante estes 5 anos".! 

E hoje sou uma amiga cheia de orgulho. Enche-me de alegria ver como lutou e chegou até aqui, com uma força inabalável. 


E acreditem ou não: as nossas histórias davam para escrever um blog! 

quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

Keep calm, it's in God's hands

Apesar de correr o risco de me tornar repetitiva hoje quero escrever-vos sobre esta fase em que me encontro: à procura de trabalho. E acreditem: dá muito trabalho. Além da típica busca, dos contactos "descarados" e das entrevistas há ainda o trabalho mais chato de todos: lidar com o ar "desolado" das pessoas quando me dizem "ainda não arranjaste trabalho?". 

Respira fundo e não dês a primeira resposta que te vem à cabeça. É muito o que te passa na cabeça mas também é muito aquilo que deves guardar para ti.

Não é de todo a situação ideal com que todos sonhámos para o resto da vida mas interiormente reconheço como tem sido bom para me conhecer a vários níveis. É difícil e quase ofensivo nos dias que correm aquilo que vou dizer mas a verdade é que estou bem assim. Não aquele bem de "quem não tem nada para fazer e pode dormir até ao meio dia". Não estou de férias! Mas estou bem porque estou tranquila  e consciente das decisões que tomei. 

Aceitar um emprego com base no grau de desespero, com medo de "ficar parada", é algo que não faz parte dos meus planos. Não me estou a fazer de esquisita mas sim à procura de abraçar um projecto de "corpo e alma" que esteja à medida das minhas capacidades. Às vezes a solução não está de baixo do tapete e temos de procurar um bocadinho mais fundo. 

Ir fazendo "qualquer coisa" enquanto procuro algo melhor também não faz parte da minha lista. Eu sei, eu sei que não há empregos perfeitos mas qual a vantagem de começar algo a pensar no dia do fim? É quase como ir de férias e planear o último dia em vez de planear a semana ou o mês. A ideia de ter um trabalho que não me faça olhar duas vezes para trás será assim tão utópica?

Como em tudo na vida a procura tem de ser refinada, com critério, com auto-conhecimento e com confiança em Quem tem sempre um plano melhor para nós. E mais uma vez: não é ser esquisita! É perceber que da mesma maneira que o mercado nos escolhe nós também temos de ter o trabalho de escolher o mercado. Como disse a querida P "tem de haver um match dos dois lados".

E por fim posso dizer-vos qual tem sido o trabalho mais difícil de todos: trabalhar a humildade. Para perceber quando não corre bem, para aceitar que apesar de termos dado tudo aquilo não era para nós, para corrigir defeitos e para lidar com elogios. 

Se mesmo depois disto continuam a achar que nesta etapa "não há nada para fazer" então já não sei que mais lhes digas. 

Giveaway de Natal MU & HEart!!!

E depois de conhecermos a MU, e nesta época natalícia, não poderíamos deixar de presentear as nossas leitoras (e leitores! - já viram que presente fantástico para elas?) com uma magnífica GOLA-CAPUZ da MU.


Sim, é o nosso GIVEAWAY DE NATAL!!! 




E o que fazer para ganhar?

1. Like na página de facebook da MU
2. Like na página de facebook do HEart
3. Escrever na caixa de comentários deste post "EU QUERO" seguido de nome
(ex: EU QUERO catarina campos)


Fácil, fácil!!

A vencedora será conhecida daqui a uma semana, no dia 24, e a escolha será feita via Random.






HEart presents..MU

Porque HEart é o bom, o belo, o verdadeiro e aquilo que é feito com o coração, este projecto não nos podia passar ao lado.

Assim, fomos conhecer melhor o que é a Mu pela mão da sua mentora, Carmo Sousa Lara.



Depois de saber que estava à espera de bebé e de ficar algum tempo em repouso forçado, Mu, juntamente com o seu marido, decidiu criar uma página de facebook com o nome pela qual era tratada pela família, desde sempre.



O objectivo? 
"Ir partilhando a gravidez e poder ajudar quem estava em fase "bola" como eu, partilhar roupas giras que se podiam adaptar sem gastar muito dinheiro, marcas, kits, coisas e enxoval do bebé, etc... No fundo era muito uma página de lifestyle e "pregnant inspiration".

E o sucesso não se fez esperar. Mais de 1500 seguidores dos seus vídeos cheios de estilo e de dicas fantásticas sobre roupa, cabelos e maquilhagem. Uma mom-to-be cheia de estilo e extremamente bonita, que continua hiper fashion mesmo depois do seu bebé ter nascido.



Da página nasceu a marca Mu e o blog.
" Com o crescimento da página, em Agosto eu e o meu marido fizemos o nosso investimento, compramos uma máquina de costura e na única semana que tivémos de férias fomos para o Alentejo aprender a costurar. 
Assim foi, criei as minhas primeiras peças de roupa, dois tops e um vestido de grávida!"






"O Verão já estava no fim e por isso decidimos começar a pensar no inverno, foi aí que depois de muitos desenhos, ideias e conceitos, nasce o modelo das golas-capuz Mu!" 









"Tem sido uma boa loucura e uma boa aventura!", afirma Carmo. 




E se tivesse que resumir a marca numa só frase?


"Todos os dias mulher... Todos os dias feliz!"

E não seria um bom lema para nós também?









Dietas das mães

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Achei uma delícia o recente post da Dita sobre dietas, fartei-me de rir, e de facto essas dietas são suas, mas algumas também de muitas outras raparigas jovens e giras como a Dita.
Não resisto a partilhar também algumas dietas que conheço, as dietas das mães:


Dieta matinal: tanta a coisa a fazer pela manhã com crianças, que há dias em que se esquece de tomar o pequeno almoço... o problema é que muitas vezes só se lembra que não comeu nada quando está a almoçar :)


Dieta das sobras: (sobretudo para as mães de muitos como eu): passa o dia a comer os restos dos filhos para não deitar comida fora... quando chega a hora de comer como deve ser não tem fome.


Dieta do sono: depois de dar banhos, jantares, ver mochilas, preparar lancheiras, pôr a fazer xixi, ajudar a lavar dentes, contar histórias, cantar, rezar, dar beijinhos de boa noite... tem tanto sono que se senta no sofá e adormece sem jantar (mais sono que fome!)


Dieta dos dias das actividades dos filhos: prepara-se normalmente o jantar, mas os filhos depois da natação e do Karaté têm tanta fome que comem este mundo e o outro e não sobra comida para a mãe... resultado, mãe janta iogurte e fruta!


Dieta do pai ausente: o marido vai jantar fora com os amigos e a preguiça é tanta que recorre a uma taça de cereais enrroscadinha no sofá ou simplesmente um chá quente e uma boa dose se chocolate... LIGHT claro :)


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Porque hoje o Papa Francisco faz 78 anos





7 Habits of Chronically Unhappy People
 
by Tamara Star
 
«The difference between a happy and unhappy life is how often and how long we stay there.»
 
 
1. Your default belief is that life is hard.
 
2. You believe most people can't be trusted.
 
3. You concentrate on what's wrong in this world versus what's right.
 
4. You compare yourself to others and harbor jealousy.
 
5. You strive to control your life.
 
6. You consider your future with worry and fear.
 
7. You fill your conversations with gossip and complaints.
 
 
 

terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Ni - "Pai, pode pôr a sopa na mesa?"

Pai - "Filha estou cansadíssimo...." (com voz carregada no "íssimo")

Dois segundos de pausa e:

Pai - "E daí eu ponho!"

Quando o cansaço é uma "desculpa a sério" mas mesmo assim o Pai se oferece para ajudar...

Because after all… Christmas is coming *


She breaks the darkness with a hope no one has seen
Beneath her heart there grows a grace that has not been

Nazareth Morning

Has come to be

The dawn that eyes have longed to see

Carpenter's lady with a baby at her breast
A humble court where kings and shepherds are her guests
Nazareth Morning
Bethlehem Star
A light for people near and far
Dawn grows to Day, Day comes to stay
The dark of sin won't dim the way
The darkness lied and tried to hide the day in death
Yet in her cries there lies a hope in every breath
Nazareth Morning
Calvary Night,
Can never stop the truth and light

Another morning brings an unexpected light
Another Mary sees an unexpected sight
Nazareth Morning
Rolls stones away
No night can end this endless day

Nazareth Morning
Will always be
The dawn that longs to set us free