terça-feira, 30 de abril de 2013

Falemos de Turbantes.



Este fim-de-semana fui ao Creative and Flea Market no Mercado da Ribeira, onde vi coisas muito giras!

Entre elas vi, e comprei!, este turbante da Madame Turbante:


Acho MESMO giro! Agora só me falta a lata para o usar...
Aqui estão algumas fotografias do LOOKBOOK.nu para ver se me (vos) inspiro!













Porque é que elas podem usar e eu não? Snif!

sábado, 20 de abril de 2013

Para onde foram as cores?

Vou a descer a rua e penso tantas vezes nisso. Parece que está tudo mal porque nada daquilo é suposto. Que é como se fosse tudo estranhamente desadequado, ligeiramente amargo e que, por mais borboletas que adornem as paredes, por mais enfeites nos bolso das batas, por mais palhaços a deambular pelos corredores… não me enganam: tudo isso é para nos distrair a nós, adultos. Porque aqueles miúdos simplesmente não deviam estar ali.
 
Não é suposto… um hospital pediátrico.
Vai-me desculpar, eu sei que para além de ser cliché ainda deve estar a pensar qualquer coisa como: “ai filha, venho eu para aqui ler coisas agradáveis e agora resolve-me dizer que descobriu hoje como sofrem as criancinhas”. Caro leitor: desculpe. Eu estive mesmo para não vir porque tem-me custado muito. Vir aqui implica alguma imaginação, implica algum esforço da minha parte por lhe contar coisas giras, divertidas, que descansem a sua cabeça. Mas é que ultimamente ando por ali a ver borboletas a mais nas paredes. Ou simplesmente vagueio por ali (sim é isso, parece que vagueio). Vagueia o meu corpo, porque a cabeça nunca esteve tão focada. E é inédito: esgoto-me na doença, no mecanismo, nos factores de risco, nas manifestações clínicas, na fisiopatologia, na molécula, no prognóstico, no tratamento. Em suma, em tudo, menos no miúdo. Sobra-me pouco. Sugam-me a imaginação, as forças e saio de lá esganada de fome ou de qualquer coisa que me parece ser fome.
Acima de tudo, tem sido perceber o que eles acham de estar ali: a Rosa, pequenita, que entra na sala de espera onde as luzes estão acidentalmente apagadas e pergunta à mãe: “Mamã, para onde foram as cores?”
Ou o Filipe, no internamento, em calções de pijama e estetoscópio ao peito, que espreita para um quarto da enfermaria onde estamos (um bando de pseudo-médicos) a observar um doente e pergunta do alto dos seus 4 anos: “há aqui alguém doente? É que eu sou um médico.” Afinal, que sítio melhor para brincar aos médicos que no próprio hospital? Doutor, não se preocupe, tudo controlado por aqui.
A Rita: “mostras-me o teu sinal na barriga?”. “Não, porque tenho cócegas”. “Mas eu não faço cócegas, prometo”. “Nããããooooooo….!”. E pronto.
Ou a Jacinta, que morreu ali às 22h30 do dia 20 de Fevereiro de 1920. “Se os homens soubessem o que é a eternidade, faziam tudo para mudar de vida”.

Se os homens soubessem o que é a eternidade não tinham medo de entrar num hospital pediátrico. Não inventavam palhaços para se distrair. Nem desenhavam borboletas nos corredores (a fingir que voam, a fingir que são livres). Se o leitor e eu soubéssemos... ali, naquelas paredes, a descer a rua, em qualquer sítio.

sexta-feira, 19 de abril de 2013

Será...?



Foi com agrado e surpresa que recebi a medida anunciada pelo nosso Ministro da Solidariedade e da Segurança Social no passado dia 3 de Abril. Anuncia o Sr. Ministro que o estado, recorrendo a fundos comunitários comparticipará tempo que os pais trabalhadores reduzam à sua carga laboral, em prol da família.

Na prática ninguém percebeu como se vai processar e quem serão os felizes contemplados, mas esperamos todos sinceramente que esta medida queira abranger todos os pais portugueses preocupados em Educar verdadeiramente os seus filhos e não deixá-los ao cuidado de outras pessoas ou instituições grande parte das horas do dia, como muitos são “obrigados” a fazer, pois idealmente os pais devem ser efectivamente os Educadores por excelência dos filhos, cabendo à escola e outras instituições cooperar com os mesmos e não substituí-los nesta sua importante missão.

 Esperamos que possam fazer esta opção todos os pais que entendam que é muito mais importante uma hora na vida de um filho do que mais uma hora no local de trabalho. Esperamos sinceramente que esta medida não contemple apenas as famílias com baixos rendimentos, mas todas as famílias que o desejem.

 A ser verdade, pela primeira vez este governo resolve apoiar as famílias, incindindo também num grave problema do nosso país, tão pouco falado, tão grave e tão esquecido: a baixa taxa de natalidade. Portugal enfrenta já de há alguns anos a esta parte e com tendência a agravar, um verdadeiro Inverno Demográfico. Certamente muitos são os factores que levam os Portugueses a ter menos filhos, mas sem dúvida que a falta de apoios do estado às famílias e aos nascimentos está no “Top” dessa lista. Nos últimos anos o Governo tem cortado com todas as formas possíveis e imagináveis de apoio à natalidade e à Família. Muitas famílias viram desaparecer o abono dos seus filhos ou reduzir drasticamente o valor do mesmo, as licenças de maternidade deixaram de contemplar os subsídios de natal e férias no seu cálculo e por isso reduziram o seu valor, cada filho não é contabilizado como um, contando como “uma percentagem de pessoa” o que atinge todas as famílias e principalmente as famílias numerosas sendo que muitas destas vivem uma “pobreza mascarada” visto não ser tido em conta o número de elementos efectivos debaixo do mesmo tecto.

Quando os Pais se sentem competentes na sua função Parental, quando há equílibrio e estabilidade Familiar e os pais não carregam em si diariamente o peso de não estarem o tempo suficiente com os filhos ou de não lhes darem o devido acompanhamento, cresce a tão falada auto-estima, que no fundo representa uma capacidade de viver melhor, trabalhar melhor, de forma mais competente. Sentindo-se mais capaz como pai/mãe, qualquer ser humano se sente mais confiante de uma forma geral, o que obviamente se traduzirá no seu trabalho e consequentemente na produtividade do mesmo. Falamos pois da velha máxima que defende que quantidade nem sempre é qualidade, e neste caso acreditamos que menos horas de trabalho se podem traduzir numa maior produtividade dada a satisfação pessoal em poder acompanhar os filhos que nos são confiados.

quarta-feira, 17 de abril de 2013

Bem-vinda, Primavera da minha vida!

 

E parece que finalmente chegou a Primavera!!!
Eu gosto muito do Outono (aqui que ninguém nos ouve, é a minha estação preferida!). Gosto de usar botas, de pisar as folhas secas que preenchem o chão e ouvir "crack", gosto dos vários tons de castanho que pintalgam as ruas da capital. Gosto... Gosto muito!


Mas agora voltou a Primavera. E é a ela que temos de nos dedicar. E parece que trouxe consigo as cores, as flores, o sol, o calor, a boa disposição. A aparente vontade de trabalhar (as pessoas parecem mais felizes quando vem o sol e parece que estão com muita força a trabalhar mas, lá no fundo, lá no fundo, querem é ir para a praia e não têm vontade nenhuma de estar num escritório a fazer vinte mil trabalhos para a faculdade...uf!!)

Bem-vinda, amiga Primavera... Espero que venhas para ficar!
(e contigo voltei eu a este fantástico blogue. A faculdade consome-me e não tenho conseguido vir aqui tanto quanto queria!)




segunda-feira, 15 de abril de 2013

Dream

 


"Eles não sabem, nem sonham,
que o sonho comanda a vida,
que sempre que um homem sonha
o mundo pula e avança
como bola colorida
entre as mãos de uma criança."
  
António Gedeão, Pedra Filosofal

terça-feira, 2 de abril de 2013

Amanhã.

Hoje foi um dia difícil. Amanhã será melhor.
in Lilly's Purple Plastic Purse, Kevin Henkes (o meu livro infantil preferido!)