terça-feira, 31 de julho de 2012

Boas Maneiras

Tento sempre incutir boas maneiras nos meus filhos, é tão bonito dizer "por favor" "obrigada" "desculpa" "com licença"...

Muitas vezes aqui em casa alguém diz: "Mãe, quero água" (e nada:) "MÃE, quero água" (e nadinha...) "MÃE QUERO ÁGUA" (e respondo, "não oiço nada!")

"Mãe, quero água se faz favor" e o pedido é (quase) logo satisfeito!


 Um segredo? - Sermos nós os primeiros a nunca esquecer de agradecer, pedir desculpa, sorrir... :)

Never regular

Fantástico!
Bem.. mas isso é espetacular!
É algo verdadeiramente extraordinário!
Sublime, absolutamente, sublime!
Tal e qual, perfeito!
Uau, que ideia incrível!
A vida sabe bem melhor se conjugarmos todas as palavras no seu superlativíssimo absoluto. Até ganham outra cor!

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Finalmente Férias!

Estou em contagem decrescente, 10, 9, 8, 7, 6, 5, 4, 3, 2, 1 BUM, férias, é já amanhã. A palavra férias pode ter multiplos significados, para alguns, será certamente uma praia paradisíaca como esta ou outra do género:

sem barulho, sem crianças, sem confusão, e de preferência com a carteira recheada, que qualquer cocktail deve ser uma pequena fortuna...

Para outros, férias implicam passar os mares, viajar de avião, visitar novas culturas, conhecer novos povos, aprender uma nova lingua ou "desenrascar-se" usando um inglês ou um qualquer "espanholês":

Para muitos, mesmo sem aviões nem praias paradisiacas, férias implicam não fazer nada, parar todas as actividades e mais algumas e simplesmente ficar quieto, sentado, deitado, enfim "sossegado", de preferência e se possível até nem pensar em nada que isso também cansa:


Bem, as minhas férias não têm estas características comuns a muitos mortais, mas garanto-vos que não deixam de ser férias, não deixam de ser divertidas, e têm a função principal que a meu ver as férias devem ter: MUDAR DE ARES! As nossas férias são passadas em família, somos muitos, e por isso há sempre muito barulho e muita confusão. É impossível parar um bocadinho porque onde há muitas crianças não se pára (só quem não tem filhos é que não sabe que eles estão sempre ligados a corrente eléctrica e mesmo no deserto funcionam a pilhas!). Fazemos questão de não parar de pensar, não parar de conversar, não parar de trocar ideias uns com os outros e com quem nos rodeia. Aproveitamos para fazer muitas coisas juntos, mas a principal de todas é desfrutarmos da companhia uns dos outros com mais serenidade do que no resto do ano.

Gostamos de ver o pai a fazer bodyboard, e muitas vezes divertimo-nos a descobrir onde é que ele está no meio de todos aqueles pinguins:

Desejamos a todos umas boas férias, na certeza que vos será muito mais útil "mudar de ares" do que "rien faire" :)

Elegância e Estilo Jogos Olímpicos 2012

Jogos Olímpicos casam bem com estilo e desportivismo. Que o digam os Trajes do nosso Comité Olímpico, que está simplesmente um espectáculo de Bom Gosto! Com muito nível, os nossos atletas vão andar pelas ruas de Londres, mostrando ao Mundo o que Portugal tem de melhor ao nível do desporto, mas com um ar muito "Clean" e "Arranjadinho".

Gostei imenso de ver, e por isso deixo-vos com algumas fotos.


Bem, eu não me importava nada de integrar o comité! Boa sorte Portugal! E parabéns desde já a todos os atletas por terem conseguido chegar aos Jogos!
Já agora venham umas medalhinhas...

domingo, 29 de julho de 2012

SEIÇA



Queridas(os), não contenho a felicidade com este presente que recebi hoje. Isto que está na imagem é um quadro pintado pela minha querida tia Bebé, a irmã mais nova do meu avô João Pedro, pai do meu pai. A tia Bebé é a décima terceira irmã. E é uma artista, tal como tantos irmãos do meu o avô o foram, e ainda são. 

Já que no outro dia dediquei um post aos meus irmãos, hoje falo de outros 13 irmãos que foram e são os irmãos Alvim de Seiça!

Então o meu avô era o irmão mais velho dos rapazes, porque a mais velha foi mulher, a tia Teresinha. O avô era médico, e não consta que tenham deixado obra(artística claro está!). Mas depois, lá para o meio, não sei as ordens, quem vem antes ou depois, muitos dos meus tios Alvins foram grandes artistas, todos autodidactas. 

 O único que saiu do anonimato foi o meu tio Fernando Alvim, grande guitarrista português, que tocou com o Carlos Paredes e outros ilustres nomes do mundo da música portuguesa. Tocou com a Amália, com o Carlos do Carmo e muitos mais. Recentemente, para comemorar os seus 50 anos de carreira, e em grande parte por insistência de sua mulher, minha querida tia Rosarinho, compôs um Álbum que eu aconselho vivamente que procurem e o comprem. Chama-se Os Fados e Canções do Alvim! é simplesmente maravilhoso. O meu tio quando começou, pensou que comporia apenas 12 músicas, as que geralmente compõem um CD, mas com o entusiasmo, acabaram por ser 37. Todas as músicas são compostas por ele, as letras variam, e os cantores vão desde Camané, Carminho, Carlos do Carmo, Ana Moura entre outros. Todas as minhas viagens grandes são ao som dos Fados do tio Fernando, aqueles que mais gosto são: Meu Amor Vem Ver o Rio (com Carminho a cantar), Pássaro Na Voz (Ana Moura), Fado do Sol Errado (Ana Sofia Varela). Depois há dois muito especiais que são o Fado Alvim (Carlos do Carmo), em que a letra acaba falando do azul Alvim, que é o tom azul dos olhos dos meus tios, um azul de uma profundidade imensa, infelizmente eu não fui contemplada com tais olhos!! e o outro é Alguém viu por aí a Margarida? cantado por Camané, desse eu gosto muito porque começa assim: Alguém viu por aí a Margarida? A moça mais vistosa da viela...   desculpem o egocentrismo, mas a canção e tão gira! 

O tio Jorge... nunca o conheci, não sei bem se morreu antes ou depois de eu nascer, mas tenho a certeza que o adoraria ter conhecido porque...foi um pintor incrível. Um pintor que os portugueses têm o direito de conhecer. Os seus quadros enchem as paredes das casas de toda a família, mas principalmente as da Quinta de Seiça, e as da casa de Lisboa, na Eduardo Coelho. Duas casas incríveis de acolhedoras, familiares e vividas! O Tio pintou as paisagens de Seiça, a fachada da Quinta vezes sem conta, os caminhos, as naturezas mortas, mas o quadro mais impressionante para mim, e tenho a certeza que poderia estar ao lado de um Vincent Van Gogh, ou de um Monet, e não estou a exagerar, é o seu auto-retrato. A sua expressão, os olhos, as sombras, os traços... é daqueles quadros que fazem mexer cá por dentro, nos tiram a respiração, comovem... E é por isso que digo que Portugal merece conhecer o tio Jorge Alvim, que nasceu e viveu pelas terras de Ourém, foi engenheiro de minas, profissão na qual não foi muito feliz, e nos tempos livres, e depois no tempo da reforma, se expressou através da pintura, deixando uma vasta obra que merece ser concentrada e exposta ao mundo! Por ser um homem de uma profunda humildade, nunca quis expor, vivia convicto de que não era grande coisa! humildade...a uns tanta e a outros tão pouca.. 

Eu devia ter pensado antes de começar a escrever, porque cada tio meu merecia um post inteirinho, é muita coisa para compilar num só! Estou convencida que o ambiente como o que experimentamos em seiça, não existe em mais lado nenhum. Aquilo é família, é amor, é paz, é desprendimento, é alegria. E cada um com o seu dom.

 A tia Cila, verdadeira instituição na nossa família, é uma doceira como só ela sabe! Não conheço ninguém assim! e para além da doçaria, também é artista, faz uns presépios lindíssimos, em que os bonecos são feitos com as cascas do milho, com feno, e adornados com bonitos tecidos e pinturas! Um dia quando lá for, tiro fotografia e mostro. Também poderia falar aqui do tio Tóquim e do tio Nuno, irmãos gémeos amigos! sempre juntos! dormiram sempre no mesmo quarto ate o tio Nuno morrer. Não abraçaram o sacerdócio, para o qual ambos tinham vocação, porque o meu bisavô lhes pediu que ficassem a tomar conta das irmãs, muitas ficaram solteiras. Homens verdadeiramente santos, como me recordo de os ver a passear no jardim, um atrás do outro, passando pelos dedos as contas do terço! tímidos, muito, mas geniais, com um sentido de humor que apenas se percebe naquilo que deixaram escrito. O tio Nuno era juiz, mas poeta de coração!

Ainda há que falar do tio Méu, pintor fantástico, um dos irmãos mais novos, homem lindo, da tia Nicha, da tia Ção , da tia Bébe. Todas artistas, mulheres inteligentes e interessadas! Apreciadoras de leitura, bonitos romances, de jogar as cartas, quantas paciências! o tricot, o desenho, a pintura!

Fica tanto por dizer, por isso, não hoje, talvez amanhã?, vou continuando a contar histórias dos alvins.. que legado deixam...e que responsabilidade também a nós, pequenos, de o continuar..por isso hoje decidi e vou voltar a pintar, se é que alguma vez o fiz!! 

Termino com um obrigada a minha tia bebé, que tinha este quadro adorável, escondido entre muitos outros! disse-lhe: um dia a tia tem que me vender uns , e ela: oh filha! gostas deste? leva! 

sábado, 28 de julho de 2012

A moda está na moda


O filósofo Alfredo Cruz cita três finalidades para o vestuário: "a primeira, agasalhar-se, a segunda, cobrir-se, e a terceira ser vistos pelos outros de uma maneira agradável". Portanto, quem tem a mania do "eu sou assim quem gosta, gosta quem não gosta que se aguente", respire fundo antes de ler este texto, que vai doer.

Quem trabalha em diferentes contextos, com pessoas diferentes, ou tem mais do que um trabalho, tem "trabalho acrescido" no que diz respeito à indumentária. Se há muitos anos atrás, as pessoas se vestiam todas de igual numa determinada cultura, esses tempos já lá vão e a variedade chegou para ficar. É diferente trabalhar numa multinacional, num cabeleireiro, ou conduzir um táxi. Imaginam uma mulher de tailler, stilletos, e com uma inseparável pochette a pentear cabelos? Pois, eu também não.

Já tive dias em que pela manhã fazia um domicílio no Bairro dos Barronhos (onde me sentava no chão, em casas pobres, com gente simples) e da parte da tarde tinha de dar uma formação a "Doutores e Engenheiros:). Poderia ir vestida da mesma forma? Era difícil, para não dizer MUITO DIFÍCIL... (Maquilhagem, sapatos extra e uma écharpe na mala do carro ajudavam). A minha grande questão matinal, ou na noite anterior quando consigo ser mais responsável, é muitas vezes "Para onde vou amanhã?" será que vou para a praia? (gostava, mas não...) vou trabalhar? para onde? vou para o consultório? adultos ou crianças? Com quem me vou cruzar? (Até hoje me lembro de uma grande professora que tive na Faculdade que dizia sempre, lembrem-se se vão trabalhar com crianças que têm de ter "um pormenor qualquer" - um relógio com bonecos, uns brincos coloridos, uma camisola com pêlo, etc!).

Estas e outras questões do género me assombram o pensamento enquanto decido o que vou vestir, e de facto chego à brilhante conclusão: eu visto-me a pensar nos outros, não menosprezando claro a simplicidade, descomplicação e harmonia das quais já falava nos primórdios Coco Chanel. É claro que a minha roupa tem a ver comigo, sou eu que a compro, que a escolho, mas na hora de decidir, conta muito com quem vou estar, onde vou, para já não falar na estação do ano e nas horas do dia, que são importantes, mas muito menos importantes que as pessoas com quem me vou cruzar.

Há cerca de um mês fomos a um jantar de solidariedade. No convite vinha o "Dress code", neste caso era "Casual chique" por exemplo. A existência de um "Dress code" ajuda-nos a perceber que tipo de roupa devemos vestir. Neste caso, seria estranho ir de calças de ganga, por exemplo. Mas percebemos que a gravata era dispensável aos rapazes (o que o meu marido muito apreciou, lógico).

Na vida do dia a dia, na lufa lufa diária, não há dress code... não há essa nota técnica, que nos ajuda, há apenas o nosso bom-senso, o chamado "Bom-senso Code". E para bem usar este bom senso Code, não basta vestir "aquilo que me apetece" independentemente para onde vou.

Muitos poderão pensar "o corpo é meu, a roupa é minha, uso o que me dá na gana e ninguém tem nada a ver com isso" e eu digo - BUUUUUUU resposta errada. Se é verdade que "o ser humano no acto de se vestir e através da sua indumentária autodefine-se, expondo diante da sociedade maior quantidade de informação sobre si mesmo que um escultor poderia transmitir com a sua obra" (Diana Fernandez) também é verdade como diz Melinda Ruspoli (Relações públicas da Chanel) que "A moda propõe e a mulher dispõe".

Perante isto, tendo em conta a personalidade de cada um, e os seus gostos pessoais, é muito importante que pensemos nos outros na hora de vestir. (Isto vale também para as casadas, meninas, nada de "um trapinho qualquer quando chegar a casa" que o marido também é gente, sim?).
Pensar nos outros é o princípio da amizade, é o princípio do amor. O outro em primeiro lugar. Só assim conseguiremos viver bem em sociedade, relacionarmo-nos adequadamente. Estar confiantes e confortáveis.

É óbvio que devemos gostar da nossar roupa, mas devemos pensar no impacto que tem nos outros, como se vão sentir, o que vão achar de nós.
Escrevo estas linhas e lembro-me de alguns episódios engraçados que presenciei, na minha mente passam "flashs" de raparigas a puxar insistentemente vestidos curtos para baixo, ou blusas curtas a ver se esticam :) Mulheres a esconder vezes e vezes sem conta as alças do soutien que teima em voltar a aparecer... Não sou modista, nem estilista, nem costureira, mas garanto-vos que "assim de repente" a roupa não estica, não encolhe, não ganha forro, nem muda de cor... por isso, bom-sendo code, pensem bem na hora de vestir.

sexta-feira, 27 de julho de 2012

GUERRA E PAZ


Barulho de manhã á noite, permanente agitação, portas a bater, muita corrente de ar, gente a entrar e sair..

Berros, discussões, lutas físicas, risos, abraços, confidências..
Uns chegam, outros saem, outros estão para ficar. 

Família. Numerosa.

Vivo numa casa cheia. Somos 5 contra 5! Pai, mãe, e nós, manos, cada um na sua idade e cada um numa diferente fase da vida. 

Temos os mesmos pais, vivemos na mesma casa, temos as mesmas memórias. Recebemos a mesma educação e a mesma formação.  

O sangue ninguém nos tira, os pais também não, aquilo que se viveu está vivido, mas com a educação e a formação cada um faz o que quer. Por muitas parecenças que possam existir, cada um é UM, é único, e assim fomos e somos amados pelos nossos pais.

Todos livres para optar e agir. Que curso tirar, que escola escolher, que percurso de vida seguir..  a música? O desporto? A arquitectura ou gestão?...

Somos diferentes, sim, muito!

Por isso tem que existir mais qualquer coisa que nos una para além do sangue ou de uma vida vivida na mesma casa.

Devemos dar à nossa família mais do que o simples amor que a palavra família implica, que já é muito mas não chega.

Como é óbvio um irmão ama um irmão, pelo facto de ser seu irmão. Mas apesar disso pode acontecer que não se conheçam bem, não sabe um a vida do outro, não conhece os amigos com que sai, não se interessa pelos seus estudos, pelas suas dificuldades. Se não fossem irmãos amar-se-iam?

Por vezes tenho de fazer este exercício de pensar: porque é que gosto da Mafalda, ou da Joana? Quais são as suas qualidades?? As suas virtudes?? Os seus defeitos? Será que tem uma parte importante da sua vida que não conta? Porquê? Tem medo? Não se sente bem?? Se não se sente bem qual é a razão?

Há muitas famílias assim. Conjuntos de pessoas que vivem debaixo do mesmo teto. Os pais sabem de todos, mas cada irmão sabe de si.

A razão só pode ser uma: falta de confiança. E a falta confiança é falta de amizade. E  vice versa. Não funciona uma sem a outra. 

Ainda hoje ouvia que amizade é interessar-se pelos interesses do outro. Querer saber do outro, querer gostar do que gosta o outro. É difícil, e por vezes, devido àquele saudável à-vontade que nos permite sem cerimónias dizer ”olha, vai passear” ou “não me chateies com os teus assuntos agora que estou a descansar” , se não houver amizade, entre irmãos, criam-se muros, autênticas barreiras. É preciso que uns precisem dos outros, que todos precisem de todos. Mesmo nas coisas práticas!

Elas, mais novas precisam de mim, por exemplo, por causa da roupa e da maquilhagem, e as pessoas não fazem ideia a quantidade de discussões e confusões que isto pode implicar! Mas isto é bom e é importante! Se cada uma tivesses as suas coisas (muitas vezes um grande desejo meu!!), não teríamos vivido, nem dito, nem chorado, nem rido a quantidade de vezes que o fizemos!  Pode ser uma enorme maçada, causar um grande desconforto, mau ambiente durante dias, sim! mas são situações que os pais pacientemente devem aguentar ou deixar acontecer, porque fortalecem. É um caminho mais difícil, mais fácil seria dar o carro a cada um e o problema estava resolvido.

Daquele, eu preciso da chave, do outro dá-me jeito a boleia, desta quero desesperadamente o seu blush…. mas depois: daquela preciso da sua opinião sincera, da outra a sua alegria e sensatez, do primeiro a sua experiência e profissionalismo, do quarto a sua conversa e bom ambiente, dos últimos..abracinhos porque ainda são uns Grandes bebés…



Apesar de tudo o que nos separa, é sempre maior o que nos une. . Cada um recebe aquilo de que precisa, a uns dá-se 20 e chega, a outros dá-se 100 e ainda é preciso dar mais. Assim funciona esta família que é a minha…

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Dia dos Avós

Hoje, comemora-se o Dia dos Avós. Escolheu-se esta data por ser o dia de Santa Ana e S. Joaquim, pais de Maria e avós de Jesus Cristo.
Parabéns, a todos os avós!!



(Telefonema fofinho de um miúdo à sua Avó ^^)

quarta-feira, 25 de julho de 2012

VOGUE



Já viram este fato de banho?? vem na capa da vogue deste mês! é super cintado e de um tecido invulgar! Tem as costuras perfeitas!

Bem, já fica armazenado para quando, um dia mais tarde, iniciar o meu negócio!! Queira Deus que sim..

Fresh new thinking #2


Felizmente nos EUA, ser uma stay-at-home-mom – ou uma “homemaker” – é uma opção ligeiramente mais comum e não algo que seja exclusivo de mulheres católicas. Desta forma, cresci com vários modelos à minha volta, de como isto pode ser feito e o racional por detrás desse lifestyle.

Assim, aqui ficam algumas ideias que podemos considerar e verificar como isto é uma boa, e algumas vezes até a melhor, opção para as nossas famílias. Primeiro, quando escolhes o casamento e desta forma, a maternidade, como a tua vocação, deverás estar atenta à vontade de Deus para essa tarefa, de forma a remover todo o orgulho egoísta e pressupostos enviesados, impedindo desta forma que tomes opções que vão contra o verdadeiro crescimento da tua família. Devemos ter cuidado, porque o feminismo moderno nos confunde quanto à forma de pensarmos no nosso crescimento enquanto mulheres.

Antes de mais, a ideologia feminista das décadas anteriores, desde os tempos de Simone de Beauvoir, insistiu que a maternidade é algo que não preenche e que chega a ser injusto, impedindo a mulher de alcançar o sucesso público (como o homem) e limitando-a à esfera privada da sua família. Assim, muitas mulheres atualmente, assumem que ficar em casa com os filhos é repressivo e que não tem qualquer valor existencial, social ou pessoal, meramente pelo facto de não envolver, necessariamente, reconhecimento público ou uma remuneração.
Mas esta aparente superioridade do público sobre o privado é falsa, e está interligada com o sucesso e o reconhecimento que sentimos dos outros e que se encontra em tensão com aquilo em que acreditamos: que devemos fazer o que está correto independentemente do que os outros poderão pensar. Ser mãe não traz agarrado um cheque ou uma mega promoção profissional, mas tal como referi anteriormente, o valor e o produto final do esforço e trabalho de uma mãe é diferente, e não é pior do que todos esses “sucessos”. 

Quando pensas no estilo de vida que terias que suportar para sustentar a tua família, pensa antes se são os teus futuros filhos que precisarão realmente desse nível de vida ou se se tratam apenas dos teus próprios desejos de viver de uma certa forma, com certos confortos, bens materiais, etc. Mais uma vez, será que deixamos as nossas expectativas e desejos enevoar a forma de discernirmos quanto ao bem da nossa família?

To be continued..

Eva Marie Haine is a recent graduate of Princeton University, United States and was currently living and teaching in Lisbon, Portugal. Traduzido por Ana Ulrich.

QUE ESPECTÁCULO!!!





Senhoras e Senhores: Nick Vujicic




(O filme continua....)

Jequesa

Em cada aparição, a Jequesa Mozah do Qatar dá uma lição de estilo! Coberta da cabeça aos pés, mas tão interessante, imponente, enigmática e moderna!! Para mim é linda, e acho que pode ensinar muito de moda às mulheres de todo o mundo!! E os turbantes? a maquilhagem?? as luvas?tudo..

 Mundos diferentes, culturas diferentes, ideologias bem diferentes, mas total identificação no estilo!! em tem outra coisa...lembra-me muito a minha mãe!

MOZAH  sem dúvida é um GRANDE 20.. ora vejam!







       

Há Comentários que merecem passar para a 1ª Página

Há comentários que nos fazem mostrar os dentes todos que temos... e olhem que eu nasci com 2! (Eu sei que é estranho, mas eu sou um pouco estranha) e este é um deles. Vai daí resolvi partilhá-lo convosco aqui em 1ª página! Ele está publicado no blog, "escondido" mas eu trouxe-o para aqui, porque as coisas boas, não as podemos guardar só para nós.
É da nossa amiga Maria, do http://fashionstatement-mulherescomestilo.blogspot.pt/ que recomendo vivamente.
Às minhas companheiras de blog lanço o desafio: sábado encontramo-nos para ver o make-over da Ana? Vai ser giro... Beijo a todas e deixo-vos então com a Maria:


"Eu faço parte deste número, com muita sorte e com muita honra. Quando tenho notícia de um post novo (sou seguidora e aparece no meu blogue) vou logo lê-lo. E nunca saio daqui como entrei. Normalmente – e podia descrever cada um dos posts em que isso me aconteceu – penso: “tenho de refletir nisto pausadamente”. Outras vezes – e já foram várias – vou a correr escrever sobre o que aqui leio. Sempre: inspirador. E, por isso, aqui deixo duas coisas. A 1ª é um pedido, com um “por favor” no fim, de continuarem que eu já não vivo sem este blogue. E outra: um muito obrigada. Mas um muito obrigada muito especial e muito sincero. Já não vivo sem este blogue, não… Como gostava de encontrar todas no Illusion Lx Factory. É que -não sei se sabem - mas há duas meninas deste blogue que ganharam uns presentes estilosos e uma delas vai fazer um extrema makeover: sábado dia 28: hora a confirmar, mas vai ser cedo para irem todas muito estilosas comemorar este evento! E recebam todas um beijinho desta seguidora que se auto-intitulou a fã n.º 1 (!!!!) do inHeart, a Maria"

terça-feira, 24 de julho de 2012

Fresh new thinking #1


Estou neste momento dentro de um avião, a caminho dos Estados Unidos. Aliás, estou a voar precisamente por cima do meu país, a uma hora da chegada ao destino. Mas os meus pensamentos continuam em Portugal porque deixei lá um assunto pendente: há poucas semanas atrás, prometi à minha amiga Ana um artigo sobre a maternidade e a escolha das mães em ficar em casa com os seus filhos. E por isso, na última hora que passei dentro deste pássaro mecânico, gostaria de partilhar convosco algumas ideias sobre este assunto, como um presente final para as minhas mulieribus.

Nós, católicas, abordamos muitas vezes a questão do discernimento vocacional, e para muitas de nós, a questão mais clara da vocação prende-se com o casamento ou o celibato. Ainda assim, numa cultura em que as crianças são algo totalmente opcional, o casamento tem vindo a separar-se cada vez mais da realidade da paternidade. Está claro que para os católicos, católicos a sério, sabemos que as crianças serão, sem dúvida, parte da equação, mas passamos pouco tempo a pensar nas complexidades de sermos mães e pais enquanto nos preparamos para o casamento.

Sugiro que nos relembremos de algumas verdades fundamentais que a nossa fé nos ensina: antes de mais, a opção de casar é a mesma opção que ser mãe. Devemos portanto considerar de que forma a maternidade irá impactar nas nossas vidas antes de dar esse passo, uma vez que estão de tal forma interligadas que vale a pena considerá-las simultaneamente. Na nossa cultura moderna, as regras para a paternidade, e especialmente para as mães, foram alteradas de forma dramática e vale a pensa deixar claras as expectativas que cada uma tem para esse aspeto essencial da vocação matrimonial.

Para nós, mulheres, uma das várias questões essenciais que nos colocamos – antes de dar o passo do casamento – é: “será que eu ficarei em casa com os meus filhos em vez de trabalhar a full-time, por um certo período de tempo?”. Depois de muitas conversas com amigas portuguesas, descobri que esta questão é especialmente difícil para muitas delas, uma vez que a cultura do país “empurra” as mães novamente para o trabalho. Eu compreendo estas hesitações e consigo relacionar-me com elas: talvez tenhas investido tanto tempo de escola para uma carreira particular, tens O trabalho, como poderás dizer adeus a tudo isso? E há mais – achas que um casal deixará de lado os dois ordenados e passar a viver de um só? Isso seria de loucos nos dias que correm. E ainda há mais: não seria terrivelmente aborrecido e pouco desafiante se, dia após dia, ficasses em casa com crianças e bebés que só choram? Agora, quero pedir-vos que ponham de lado estes clichés e considerem uma outra perspetiva..

To be continued..

Eva Marie Haine is a recent graduate of Princeton University, United States and was currently living and teaching in Lisbon, Portugal. Traduzido por Ana Ulrich.

The Best Job in the World!

Lá como cá

Timshel - Mumford&Sons
[obrigada pela dica querida TM, imperdível]

“Qual é o tema: o tema.. é.. o casamento..”


Dentro de mês e meio caso, e o balanço que faço deste ano e três meses de noivado é bastante positivo! Uma pessoa consegue aprender muito, e crescer, na preparação de um casamento, de uma nova casa, de uma nova vida! Hoje falo do casamento (o dia, a festa), depois virá a casa, e com a experiência virá a vida…


Preparar uma festa, um copo de água, nos dias de hoje, quando as limitações económicas não são poucas, dá muita luta! A empresa de catering, a ementa, a decoração, as flores, as velas, os guardanapos…  uma quantidade enorme de coisas com as quais uma pessoa se depara.  Todas as noções do normal, do óbvio, do imprescindível, daquilo que não pode acontecer..  na Guarda (onde vou casar) são bem diferentes. Lá em cima, de facto há uma busca, um afã de requinte num sentido que não é o meu. E eu que sempre gostei de decorar e inventar, passei rapidamente, mas com verdadeira amizade e consideração, a ser a “ arquitecta simplória”, sem dar espaço a grandes imaginações, keep it simple, teve de ser.  Mas com muita conversa, muitas reuniões, muitas orações, lá se fez o acordo e assinou-se o contracto. 


Contudo e apesar de uma noiva querer sempre que a festa, como tudo o resto, corra bem, essa não deve ser a parte mais importante.Ou melhor, deve dar-se à festa a real importância que tem, nem a mais nem a menos. Uma coisa que aprendi, e que se verifica nos dias de hoje é que se utiliza a festa do casamento para inundar os convidados de elementos relativos à vida dos noivos, é o nosso dia, a nossa música, as nossas fotografias, aquilo que para nós faz sentido, as amigas todas vestidas da mesma cor, tudo à nossa volta e tudo é sobre nós. Há um enorme egocentrismo,uma constante chamada de atenção sobre os dois e isso faz-me impressão e por vezes causa-me até um pouco de vergonha alheia.                  

 Antes bastava a noiva ser a noiva e o noivo ser o noivo! são-no e não precisam de mais nada..


O dia do casamento, nos moldes de hoje, apresenta-se-me como um enorme desafio à virtude da humildade, o dia em si (e todos os outros dias até ao fim),  pois corre o risco de se tornar "no meu dia de Princesa"  , quando é tudo menos isso. É uma entrega, uma mútua doação e para quem casa pela Igreja, um Sacramento, um passo mais no caminho para Deus.                    


Não é o nosso dia mas sim um DIA ESPECIAL que ELE NOS CONCEDE.  Assim sendo compete-me agradecer, agradecer, agradecer: pela dádiva, pelo meu noivo, pelo dia, pela família, pelos amigos, pelo tempo, e até pelas coisas mais corriqueiras e que não vou fingir que não me interessam tais como o vestido, estar bonita etc etc etc.....

Notei também que há uma série de pormenores que um casamento tem que ter senão não é bom, é escandaloso ou não correu bem! A fasquia está elevadíssima.

  E depois vem a loucura da dança,(não é só dança, é mesmo a pura da loucura) o álcool...e fica tudo desenfreado...mas hoje isso é que está bem, isso é que é bom sinal! Há que voltar aos tempos em que o casamento ainda era uma festa de família, normal, simples, boa e divertida em que as pessoas se bastavam umas às outras!   Mas agora surge a necessidade de  “manter as pessoas animadas”. Tem que ser super divertido, tem que ser de arromba, tem que ser até as seis da manhã com a música e o bar aberto. Eu não digo que um casamento não possa ter música e umas danças engraçadas, é bom que tenha e o meu vai ter, mas as disposições interiores de cada um é que devem mudar, cada pessoa deve estar consciente de qual é o seu papel e de qual deve ser a sua atitude quando vai e está num casamento. 


Pois bem, em resposta a todas as perguntas que compõem o ideal de organização de um casamento: não haverá um tema do casamento, não haverá uma cor do casamento, não haverá uma música do casamento… haverá simplesmente um casamento.




O que eu peço (e peçam comigo s.f.f.) para o dia 8 de Setembro de 2012:  1º que o Bernardo lá esteja, depois uma missa lindíssima, apostólica, digna, que seja para todos o ponto alto do dia, e para mim o ponto alto da minha vida, que seja um momento de união e de amor. Tudo o resto virá por arrasto.



segunda-feira, 23 de julho de 2012

Learn past, think future


Hoje é o dia. Em que vou acordar do sono profundo a máquina de costura da minha avó. Espero com ela fazer os meus vestidos, necessaires, fatos-de-banho e muitos presentes. Wish me luck!

Hoje pensei nisto

quando estava em casa e o meu Pai me veio pedir uma opinião. Qual dos cintos ficava menos mal com as calças e t-shirt que vestia. Tinha dois para eu escolher. Gostei dos dois mas o 'menos mal' deixou-me na dúvida. Era suposto não gostar de nenhum? Disse que gostava, que gostava muito dos dois. Que talvez o da direita fosse mais giro que o outro. Saiu a rir e acrescentou: a Mãe vai fazer-me a cabeça quando vir.
A forma como olhamos para os outros é muito diferente. Da forma como olhávamos há uns anos ou da forma como outros o fazem.

Cheguei à conclusão que é, de facto, muito mais original, fazer um 'granda Reset' nessas ideias todas que foram entrando e olhar para quem está à nossa volta como se fosse a primeira vez. Bem, no coração isso não resulta, simplesmente porque o botão - graças a Deus - não foi incluído no teclado. Mas na cabeça e nos olhos funciona. Vou experimentar começar hoje. Deixar-me surpreender por não ter as mesmas reações que teria se olhasse como ontem. Dar liberdade aos outros para serem o que quiserem, sem as minhas manias e irritantezinhices. Sem tudo o que já sei que o outro sabe ou acha, ou que já ouvi dizer.

E porque será uma delícia se, ao sair de casa, o meu pai ouvir um elogio do género 'tás com uma pintarola assim vestido!'.
Desconcertante! Priceless.

26 758

26 758 é o número de visualizações do nosso blog, neste dia 23 de Julho de 2012 às 01:43min.

 

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Basicamente o balanço é muito positivo. É impressionante como há tanta gente a vir aqui, tanta gente que nos lê, que nos visita e alguns (mas ainda poucos!) que nos comentam...

Só podem ser boas pessoas, claro... aqui, quem vem, vem por bem, e o nosso GRANDE objectivo, é que quem nos visita fique com o Coração + cheio ("fica no coração, estão a ver?).

Às vezes penso, no silêncio da noite, mas isso eu não conto a ninguém... "quem será que nos lê, quem visita o nosso blog? com que impressões fica? será que voltam todos os dias? será que..."

26 760 beijos, acreditando que enquanto escrevia este post, já tivemos mais duas simpáticas visitas!

domingo, 22 de julho de 2012

Pessoal e intransmissível

Somos donos das nossas vidas. Somos livres, todos nós, embora muitas vezes não saibamos usar essa liberdade ou qualifiquemos de livres as opções que são tudo menos isso. E é através do uso - sério, real, verdadeiro - da liberdade que tomamos as opções de todos os dias, de toda a vida.

É no expoente máximo da minha liberdade que decido passar o resto da minha vida ao lado de alguém. Ou que decido não me meter nisso.

Sendo algo tão grandioso, é normal que não gostemos que se intrometam nas decisões que, pessoalmente, queremos tomar. E faz sentido que assim seja. Ouvir conselhos é muito bom, ajuda a pensar e a decidir talvez mais conscientemente. Mas quem aconselha não pode nunca achar que a sua opinião é superior à de quem ouve, sob pena de este último já não estar sequer a ouvir quando aquele começa a falar.

Percursos de vida. Cada um faz o seu. Cada um olhará para trás, mais tarde, e confirmará se tomou ou não as opções certas. Se há espaço para arrependimentos? Há, claro que há. Não vou na cantiga do "só te arrependes daquilo que não fizeste" porque claro que há sempre coisas que, veremos mais tarde, poderíamos ter feito melhor. Mas, se são os outros que vivem as vidas por nós, o único arrependimento que podemos sentir é o de não termos deixado a nossa marca em tudo aquilo por que passámos.

sábado, 21 de julho de 2012

Projecto Açores' 2012

O que fazes este Verão?
Há uns tempos, não muito longínquos, ensinaram-me que o tempo de férias e de descanso não é um tempo para “estar sem fazer nada”, mas sim um tempo para mudar de actividade.
Para ler aquele livro que tanto desejávamos, para viajar, para dar aquele passeio, para ir ao mar (dos Açores), para fazer exercício, para pôr o diário em dia ou até mesmo para mudar a cor da sala etc..
Desde alguns anos que tenho participado em alguns projectos de voluntariado durante o meu Verão.
Alguns destes mudaram-me a vida, como o projecto internacional, em África, o PROJECTO CABO VERDE.
Este ano, com mais responsabilidade nacional, no sentido que Portugal precisa de nós, juntei-me a um grupo de amigas, do Clube Darca, e vou para os Açores (a minha terra) fazer voluntariado! Uma espécie de “Volunturismo”, em que vamos passar metade do nosso dia a trabalhar com idosos, crianças e talvez deficientes, e aproveitamos a outra metade para conhecer a ilha de São Miguel.
Somos 14 Universitárias, a maior parte não conhece os Açores, vamos descansar, viajar, conhecer Portugal mas sobretudo vamos ajudar quem mais precisa.
PROJECTO AÇORES é dar oportunidade de fazer férias com generosidade, são as nossas férias, mas o nosso tempo passa a ser do outro.

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Um dia não é toda a vida, mas é um começo

A vida a dois é, presentemente, o grande desafio da vida de algumas mulheres deste blog e, futuramente, de outras tantas. É um desafio porque envolve risco, envolve fortaleza, e envolve certas caraterísticas que, à partida, os dois podem ainda nem sequer ter (ou não ter bem trabalhadas), mas que são essenciais para a boa convivência.

Quase toda a gente gosta de fazer anos, de ter ali um dia especial em que é lembrada e mimada, por todos aqueles que lhe são queridos. Pegando no mesmo raciocínio, aquelas que sigam esse caminho, também não abdicam de ser "a noiva" e, mais tarde, "a mãe". O noivado, o casamento, a maternidade, são realmente momentos únicos na vida de uma mulher, momentos que queremos aproveitar de tal maneira que não possamos olhar para trás com pena de nos termos esquecido de qualquer coisa.

Mas esses momentos ou tempos, se por um lado constroem os alicerces de uma vida a dois, por outro não bastam para que um conjunto de pessoas seja verdadeiramente - e no melhor sentido da palavra - uma família. Isso vem com o dia-a-dia. Com o investimento que estamos dispostas a fazer na nossa família, ainda que tenhamos que abdicar de outros descansos mais apetecíveis; com a capacidade de conversar e de criar um ambiente agradável junto dos que nos rodeiam; com o amor que pomos nos pormenores e nos programas que preparamos; com o cuidado que temos numa casa que, mais do que uma house é suposto que seja uma home.

E se a possibilidade de ficar noiva, e de estar casada, e de ser mãe, nos atrai por um lado, não deixa por outro lado de ser muito importante manter os pés bem assentes na terra e pensar que um casamento se faz das pequenas coisas, das virtudes humanas que os dois têm ou lutam por ter, da capacidade de descer do pedestal, ouvir e pedir desculpa. 

Não há relações perfeitas, mas há relações muito boas. E é para construir uma dessas que eu trabalho.

Arte peluda*

A minha família tem o estranho costume de se lembrar de coisas, da minha infância, que eu não me lembro e que chego a duvidar que alguma vez tenham existido.
Consta que, em tempos, o meu sonho era  equiparar-me a uma tal de Marina Mota no programa Super Bueréré (ninguém lhes diz que a Marina Mota nunca apresentou tal coisa? Que a senhora se chama Ana Malhoa?). 
E consta também, e desta vez saio melhor na fotografia, que sempre quis ser cabeleireira. E que as barbies tinham sempre o it kit que eu fazia questão de lhes pôr. 
Não, não chegava ao ponto da M. que só brincava com a irmã às barbies se as conversas fossem, o tempo TODO, em brasileiro. 
Continuando: lá lhes punha o it kit  e logo de seguida, a vítima era humana, real, com sentimentos: TeresaHU.
A verdade é que gosto muito do que se pode fazer com os cabelos, hair + art = hart. Ora checkem:






 Quem se atreve a experimentar e mandar provas vivas?
* perdão pelo título tão pouco sugestivo..

quinta-feira, 19 de julho de 2012

AS RAPARIGAS DO NORTE (Sou nortenha, mas não fui eu que disse... :p :p )



"O Norte é feminino. O Minho é uma menina. Tem a doçura agreste, a timidez insolente da mulher portuguesa. Como um brinco doirado que luz numa orelha pequenina, o Norte dá nas vistas sem se dar por isso. As raparigas do Norte têm belezas perigosas, olhos verdes-impossíveis, daqueles em que os versos, desde o dia em que nascem, se põem a escrever-se sozinhos. Têm o ar de quem pertence a si própria. Andam de mãos nas ancas. Olham de frente. Pensam em tudo e dizem tudo o que pensam. Confiam, mas não dão confiança. Olho para as raparigas do meu país e acho-as bonitas e honradas, graciosas sem estarem para brincadeiras, bonitas sem serem belas, erguidas pelo nariz, seguras pelo queixo, aprumadas, mas sem vaidade. Acho-as verdadeiras. Acredito nelas. Gosto da vergonha delas, da maneira como coram quando se lhes fala e da maneira como podem puxar de um estalo ou de uma panela, quando se lhes falta ao respeito. Gosto das pequeninas, com o cabelo puxado atrás das orelhas, e das velhas, de carrapito perfeito, que têm os olhos endurecidos de quem passou a vida a cuidar dos outros. Gosto dos brincos, dos sapatos, das saias. Gosto das burguesas, vestidas à maneira, de braço enlaçado nos homens. Fazem-me todas medo, na maneira calada como conduzem as cerimónias e os maridos, mas gosto delas. São mulheres que possuem; são mulheres que pertencem. As mulheres do Norte deveriam mandar neste país. Têm o ar de que sabem o que estão a fazer." 


Miguel Esteves Cardoso - um excerto do artigo "O Norte"

Thinking out of the.. belly


quarta-feira, 18 de julho de 2012

E como só me caso uma vez na vida...

É preciso aproveitar tudo!

Sem vos querer chatear muito - sobretudo as mulheres, que não gostam nada de conversas de casamentos :) - aviso desde já que vêm aí posts muito cor-de-rosa.

O anel, o anel.. É lindo, personalizado ao pormenor. Cada dia gosto mais dele, se for possível. Sempre olhei para as mãos das noivas - e para o respetivo anel - e pensei: "Será que vou ter um que tenha mesmo a ver comigo?"

É que via as noivas tão felizes com anéis que, muitas vezes, eu achava tudo menos bonitos: mas gostos não se discutem.

Este tem tudo a ver comigo. É grande, é moderno, é original. No entanto, devo confessar que gostei dele mal o vi, noite cerrada.

Afinal, ele tem muito bom gosto.

P.S. - Por que é que (e prometo que não estou a falar de mim e do meu noivo) quando se ouve alguém dizer "vai ficar mal habituado" é precisamente quando se está a fazer alguma coisa simpática, atenciosa, etc. pelo presumível "mal habituado"? Mal habituado como quem diz "depois habitua-se a ter alguém por perto preocupada com o seu bem-estar"? Frases feitas, parece-me.

Os filhos e o tempo

O tempo passa muito depressa e os filhos crescem muito depressa, tão depressa que muitas vezes nos sentimos incapazes perante o tempo, como se o nosso dia a dia fosse uma corrida contra o relógio. O que é gastar bem o tempo com os filhos? Momentos de conversa, brincadeiras e jogos são momentos importantes ou perdas de tempo? Tempos gastos com repetição exaustiva de procedimentos são momentos perdidos ou ganhos?
Certamente já sabemos a resposta a estas questões, sabemos que a educação dos filhos, além de dedicação, amor, doação… exige tempo, e tempo que pode parecer-nos por vezes perdido, tempo que ilusoriamente poderia sempre ser ocupado com mil e um afazeres domésticos, de trabalho ou de lazer pessoal. É mais fácil dar a comida ao bebé do que deixá-lo comer sozinho e sujar a cozinha, é aborrecido ter de repetir 10 vezes a cada 30 segundos que não se atiram as coisas para o chão, é mais cómodo arrumar os brinquedos pela nossa mão, do que esperar a ajuda da criança a fazê-lo ainda que incentivado e controlado por nós.
O tempo gasto no convívio e educação é tempo precioso, bem aproveitado e que ainda por cima dará frutos futuros.
Que fazem os pais com o seu tempo? O tempo passa, é único e irrepetível, que fazemos nós dele? Como podemos aproveitar bem o tempo com os nossos filhos?
Analisemos pois as 24h do nosso dia, certamente uma boa parte deste tempo é passada a trabalhar, algumas horas a dormir, ambas actividades importantes! Mas como ocupamos o tempo que dispomos para a nossa família? O “resto” do tempo, que alguns dirão certamente que não é muito com razão… mas que por não ser muito, exige disciplina, alguma criatividade, paciência e organização! Se cairmos na tentação de não organizar minimamente o tempo livre, este com facilidade se transformará em ócio.
Para a criança brincar é o seu “trabalho” diário e o acto de brincar deve ser respeitado pelos adultos. Sempre que possível, mesmo que seja durante apenas alguns minutos, os pais devem brincar com os filhos, jogar um jogo, ler um livro, praticar um desporto. É muito importante para os filhos o tempo que os pais passam com eles, e aqui mais importante do que a quantidade é a qualidade de tempo. É diferente estar junto dos filhos a ler o jornal, estar perto dos filhos em frente ao computador, ou estar efectivamente a brincar com os filhos, a rir com eles, a desfrutar da sua presença.
Diria que todos os dias, nem que sejam 15 minutos, devemos brincar efectivamente com os nossos filhos, permitir que eles sintam que estamos ali para eles, só para eles naquele momento.

terça-feira, 17 de julho de 2012

L.O.V.E

Estes temas tão românticos estão a pedir música ambiente....


Sushi Lovers

Sou uma "Sushi lover" completamente assumida. Há uns anos, pensar na hipótese de comer peixe cru, não me deixava especialmente alegre, muito pelo contrário, causava-me até certas náuseas, embora psicológicas, assumo, pois nem chegava a somatizar as mesmas :) De há um tempo para cá, descobrimos, esta maravilha que é o SUSHI! E que maravilha!
Deixo-vos pois com esta sugestão, de presente para Sushi lovers, que consiste numa colher, com os pauzinhos típicos com os quais não abdicamos de degustar o belo do Sushi (não vale usar talheres convencionais, ok?) Sempre bom para ter em casa, não vá um/a amigo/a aparecer com um Sushi pronto a comer.

Fica a sugestão, bons "sushis" para todos...

Por falar no anel....


segunda-feira, 16 de julho de 2012

Sou Tia!

Que coisa mais amorosa, mais cheirosa e pequenina
como é possível agora, depois de mãe experimentada,
ficar tão emocionada, com o facto de ser tia?

Que amor de criatura,
que encaixa no meu colinho,
e dou por mim a pensar,
que sensação tão docinha
Deus havia de me dar.

Como é possível amar,
alguém que é nosso sem ser?
Como é possível pensar,
e o pensamento ocupar,
com alguém tão pequenino,
de quem não se sabe o destino,
e que não nos pôde escolher...

Que coisa deliciosa, que boa esta sensação, de ter cheio o coração,
de um amor muito diferente, do sentido até então!

(agora com os devidos espaços! Descobri o truque :)

We HEar

Emeli Sandé
Breaking the Law

Para este bom fim-de-tarde, em que chega ao fim a terça 1*
* recuso-me a aceitar que existe um dia chamado segunda-feira. Há a terça 1 e a terça 2.