quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Tudo bons negócios (III)

Uma designer portuguesa, Vera Noronha, criou um conceito inovador: juntando estética com espiritualidade, quadros com candeeiros, nasceu o I Want You Happy.

Segundo a autora, o objectivo é usar "a força da PALAVRA em FRASES escolhidas para realçar MENSAGENS de vida Eterna."

Um presente giro, uma decoração moderna, uma forma de enviar uma mensagem. Consigo pensar em mil maneiras de usar as obras! Espreitem o site e digam-nos se não ficaram encantadas 

terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Uma interrupção que não se retoma

Nota: Já só inclui IVG por opção da mulher, isto é,
exclui IVGs por motivos médicos e de saúde.

Fonte: Direcção-Geral de Saúde
71% das "interrupções" "voluntárias" de gravidez (a única palavra incontestável) em 2014 foram as primeiras que aquelas mães faziam. Pode-se considerar que tenham ido "corrigir um erro".

Mas isso significa que 29% foram segundas IVG's (com as devidas aspas lá dentro). Quase um terço das pessoas que recorrem ao aborto - ai, desculpem, - à IVG, fê-lo repetidamente.

Pior: 8 mulheres fizeram pelo menos 10 IVGs. 80 abortos no total (no mínimo, não se esqueçam que está ali um 10+). 17 mulheres fizeram, somando, 143 IVGs pagas pelo contribuinte (eu e você).

Cada IVG custa ao Estado 700€.
O Estado gastou, em 2014, 11 mihões de euros em IVGs.
O Estado gastou, em IVGs repetidas, 3 milhões de euros.

Não me venham dizer que ter uma taxa moderadora de 7,75€ não faz falta.

Não discuto que muitos destes "números" se tratem de mães com uma história e circunstância difícil, que tenham vertido lágrimas, que lhes tenha custado, sendo mais ou menos "voluntária" a sua interrupção. Mas isso não invalida que haja uma facilidade de acesso e repetição que não foi votada em referendo.

A ILC Pelo Direito a Nascer, com mais de 50.000 eleitores subscritores, pedia apenas que se olhasse para esta realidade a que chegámos, e fosse consequente com as promessas de 2011: as mulheres devem ser despenalizadas, sim, mas também acompanhadas e ajudadas.

A ILC passou na Assembleia, para logo vir a Frente de Esquerda e ignorar 50.000 eleitores e desfazer a alteração, sem argumentos nem análises.

Tal como a esquerda quer "interromper" a discussão com um rotundo "está bem como está", estas "interrupções" de vidas, nunca são retomadas. Na verdade, o que se pretender é terminar as vidas, e terminar a discussão.

Mas isso não vai acontecer, não enquanto houver coragem na Presidência e voz no HEart.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

that's the man


O tempo passa assim tão rápido?

Faz precisamente hoje 1 ano...
 

Democracia também é isto..

... AQUI...
 

A Matilde

Não conheço a Matilde.

Tropecei no blogue dela por acaso. Ou talvez não.

A Matilde foi para a Grécia ajudar num campo de refugiados. A Matilde perdeu o Pai. A Matilde deve ser jovem. A Matilde é jovial. A Matilde tem imensa graça. A Matilde faz pensar. A Matilde é honesta e é verdadeira, vê-se na sua escrita.

Gostei da Matilde. Hei-de ir visitá-la à sua casa virtual.

Que corra tudo bem, Matilde. Até já.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

Olhe que é já neste domingo

Votar é um direito muito bom, muito sangue foi derramado por essa liberdade.
Nada de preguiça, nada de inércia, nada de desculpas...
Este domingo vote!
___________________________
Para os mais indecisos:
Podem vejam o pequeno filme, simples, perguntas corriqueiras e pertinentes, ajuda a conhecer um lado mais humano dos candidatos
 
 

Je Suis Tony (II)

 
Eu sei que já manifestei a minha opinião AQUI, por causa da notícia AQUI, mas fiquei com uma vontade louca de continuar a escrever sobre o tema.
Eu estudei (licenciatura) numa Faculdade conhecida pelo seu espirito revolucionário, pela esquerda que se bebia na esplanada e nas frases das paredes, foram tempos importantíssimos para mim, na qual orgulho-me muito do que aprendi. Nessa mesma faculdade existe o curso - forte - de Sociologia, eu estudei - em muitas cadeiras. Desde cedo percebi que os sociólogos gostam de fazer da raça humana um laboratório, um lugar de experiências, onde os investigadores/intelectuais olham para "nós homens e mulheres" como ratinhos brancos, vamos reagindo a estímulos (perdoem-me o preconceito e a falta de sensibilização à própria ciência, não quero sofrer ataques por parte dos sindicatos dos sociólogos). Muitas vezes, esses mesmos homens que se dizem contra ao elitismo, são os primeiros a criar uma barreia entre os intelectuais e o povo.
Conheço pouquíssimo do trabalho do Tony Carreira, fui só a um concerto dele e foi por acaso, aqui na minha terrinha, confesso que só consigo cantarolar uma das suas muitas musicas  (esta aqui) e mesmo assim só sei de cor uma frase da letra.
Não é o meu género, não é o meu gosto. Mas #JeSuisTony, porque este senhor traz consigo histórias de milhares de portugueses imigrados, histórias de gente humilde que deixaram as suas aldeias à procura de uma vida melhor, histórias de mãos inchadas, de empregadas domésticas, de operários, histórias de portugueses mal tratados, histórias de emigrantes, homens e mulheres com coragem.
Eu sou dos Açores, sei o que é a emigração, há mais açorianos fora das ilhas do que no arquipélago, sinto à minha volta a dor da partida, da saudade.
Estes sentimentos não fazem da musica do Tony melhor ou pior, mas saber que a musica do Tony aquece a alma a essa gente, fico feliz, sem preconceito, sem elitismo #JeSuisTony.
O facto é que foi atribuído ao Tony Carreira o grau d' Ordre des Arts et des Lettres, o comportamento do embaixador português não me compete a mim julgar, não sei os meandros da diplomacia, onde não faltam protocolos. Até acredito que Moraes Cabral quando come o seu ratatouille nos talheres aos estilo D. João V oiça a A Saudade de Ti.
 

Inspire #20

Depois deste post AQUI (obrigada Pi pela motivação! Veja o filme, vale a pena) fica o nosso #Inspire para o fim-de-semana:
 
 

quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

Porque a dor faz sempre sentido

Dia das Amigas nos Açores? Então este texto vem mesmo a propósito.


Porque a dor faz sempre sentido
Fui parar ao hospital com uma crise de asma aguda ou grave, não sei o termo certo. A sensação de não conseguir respirar, de exaustão, de não conseguir continuar tinha acompanhado todo o meu dia e foi horrível. Passei um dia e uma noite assim.
Quando entrei no hospital mal conseguia falar. Frequentemente, chorava porque me lembrava da minha mãe que viveu toda a vida, desde que me lembro, neste sofrimento, em permanência. Agarrada a bombas, a medicamentos, a reações alérgicas.
Tantas vezes, “ralhei” com ela porque estava super ansiosa, ou mal-humorada. Agora, vejo que, com aquele mal-estar, seria muito difícil estar de outro modo. Como ser simpática e afável quando se está sempre a lutar por respirar?
Num dos dias do meu internamento, algo aconteceu. Chorei muito e depois decidi escrever. Na altura, escrevi isto.
Hoje, a “minha mãe” morreu outra vez. Desta vez, mesmo à minha frente. Fui internada no serviço de pneumologia e fui colocada numa cama mesmo em frente a uma senhora muito parecida com a minha mãe. Uma senhora que, enquanto eu vi, esteve sempre a sofrer muito. Uma grande falta de ar, uma enorme máscara que mal lhe deixava ver o rosto e gemidos de socorro constantes.
Há dez minutos, morreu à minha frente. Estavam a dar-lhe sopa por uma seringa e ela, desta vez, não recuperou os níveis de oxigénio. A cabeça tombou. Tubos. Máquinas. Enfermeiros. Morreu.
E eu fui colocada aqui, em frente a esta senhora. Com nome de Nossa Senhora. Eu vi o seu sofrimento e assisti à sua morte mesmo à minha frente.
Deus envia-nos umas lições tremendas. O sofrimento é uma escola. Com tantas camas, eu estive 24 horas em frente à minha “mãe” a vê-la sofrer, a vê-la morrer. Estou a tentar perceber o que Deus me quer dizer com tudo isto. Talvez Deus queira que eu saia de mim.
A minha mãe foi a mãe que eu precisava. Sem grandes mimos, nem palavrinhas quentes, mas foi a mãe que eu precisei, que me fez, que me fez crescer. Eu é que talvez não tenha sabido ser a filha que ela precisava. Mesmo assim soube amar-me muito.
Hoje, a “minha mãe” morreu pela segunda vez. Morreu aqui à minha frente. Ainda me pediu ajuda algumas vezes, mas de nada lhe pude valer a não ser carregar na campainha para vir alguém em seu socorro.
Recordo que naquele dia, de manhã, as enfermeiras a tinham limpo com todo detalhe. Eu pensara que não devia estar a olhar porque a senhora tinha direito à sua privacidade naquele momento, mas não consegui desviar o olhar e vi todo aquele pormenor, a limpeza do rosto, um pouco de creme para hidratar, a água morna no pescoço e no peito. Tudo. Não sei bem porquê, mas algo me dizia que devia ver tudo aquilo com atenção e no máximo silêncio. Poucas horas depois, tudo aconteceu.
Paz à sua alma. Paz na minha alma.
Porque a dor faz alguma coisa fazer sentido.

HEart na comunicação social | Diário Insular #9

Hoje, nos Açores, celebramos o DIA DAS AMIGAS.
!Tanta, mas tanta coisa para agradecer a tantas, mas tantas amigas!
Aqui fica o meu tratado pessoal sobre a amizade.
 
(Diário Insular | 21 de Janeiro de 2016)
 
(para ler melhor clique na imagem)

Conjugar o verbo - Motivar

eu motivo
tu motivas
ELE motiva
nós motivamos 
vós motivais
eles motivam

Onde encontramos os meios para reforçar e alicerçar o uso da nossa liberdade?







terça-feira, 19 de janeiro de 2016

Je Suis Tony

Já sei de onde vem o meu preconceito aos sociólogos... são estas observações intelectuais AQUI.
Fica a minha singela homenagem:
 

Más noticias antes do café não é recomedavel

Acordei e fui ler as noticias, antes de lavar os dentes, ainda não entendo porque faço esta tolice, malditos tablets...
Eis que me deparo com este desenrolar de desesperança.
Só me veio à cabeça, não sei se foi da hora, o grito de Gandalf:
"you should not pass"
 
 
 
 

segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

O Padre Abel

Estava aqui a ouvir estas entrevistas pessoais aos candidatos presidenciais para me preparar para o voto de dia 24 (sim, é já no próximo domingo pessoas!), e à pergunta "Quem foi a pessoa mais impressionante que alguma vez conheceu?", interpelei-me a mim mesma sobre que resposta daria.

(Imagem ilustrativa)
Lembrei-me logo do Padre Abel, um padre angolano, que conheci no Huambo em 2009. Visitei o orfanato onde ele albergava quase 100 crianças (se não me falha a memória), e onde se esforçava por lhes dar um lar, higiene e educação. Todos no orfanato trabalhavam: ou lavavam roupa nos tanques, ou cozinhavam pão para vender e sustentar os gastos diários, ou distribuíam jornais - a pé, naturalmente - ou faziam limpezas no orfanato. Com uma alegria inigualável, sempre.

Quase mais impressionante do que a obra que ali tinha, foi quando o Padre Abel nos disse, de olhos húmidos, como a tinha começado. Estando em Roma a estudar, viu no noticiário uma imagem de uma menina angolana de 5-6 anos, que levava às costas a sua irmã de 2. Os pais tinham sido mortos na guerra, e portanto era a irmã mais velha a quem cabia a responsabilidade de cuidar da mais nova. Com 6 anos! O Padre Abel contou-nos que nesse mesmo dia foi pedir ao seu bispo para o deixar interromper os estudos e ir ajudar aquelas crianças, a quem estava a ser pedido mais do que o que elas podiam dar. E, se bem o disse, melhor o fez. Grande Homem!


Um pequeno áparte: À pergunta seguinte, "Qual foi a pior decisão que tomou na sua vida?", Marisa Matias (a própria candidata do BE!) respondeu que teria sido não ouvir um discurso do Papa Francisco no Parlamento Europeu. Nao, não estou a apelar ao voto na Marisa, mas confesso que desta não estava à espera!

HEart na comunicação social | Diário Insular #8

O artigo, deste fim-de-semana, fala de três das minhas grandes paixões:
1) Amigos, 2) Lisboa, e 3) Livros.
O tempo em Lisboa que nos voa, mas sempre com tempo para todos os amigos.
O que andamos a ler.
Os desafios de um livro por editar.
 
(Diário Insular | 16 de Janeiro de 2016)
(para ler melhor clique na imagem)

sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

As bailarinas e a maternidade

Eu não sou bailarina. Quer dizer, dancei ballet na 4ª classe – quem não?! -, mas acho que isso não conta.

Dizem os entendidos que custa. Acredito, sei que qualquer desporto levado ao profissionalismo obriga a horas infindáveis de entrega, de suor, de falhanços e de melhoria. Há dores físicas, dores espirituais, mas também há o lado negro das expectativas e da procura de um Eu.

Lucy Gray, fotógrafa e autora do livro Balancing Acts, diz sobre as bailarinas:
“Em geral, as prima ballerinas começam a dançar por volta dos três anos (…), quando chegam aos 25 ou aos 30, dançar é tudo o que sabem fazer. É aquilo que são. É a sua identidade (…)”
Hoje não me alongo em demasia neste “perder-se” a si próprio para se reencontrar na dança, levando a extremos em que o próprio corpo deixa de ser o que é, mas naquelas bailarinas, fotografadas por Gray, que tiveram a coragem de buscar a maternidade em simultâneo.

Não sendo habitual, muitas vezes nem desejado, Gray “pensava que ia contar a história de como era difícil para estas mulheres continuarem a afirmar-se profissionalmente sendo mães. Mas a história acabou por ser outra: ‘tiveram melhores críticas depois de terem filhos.’ ”

E agora perguntam vocês, como eu me perguntei a mim mesma: mas o que as fará terem evoluído enquanto bailarinas, apenas pelo facto de terem sido mães?

Responde-me Gray:
- Perderam o nervosismo do palco
O que é o medo, depois de dar à luz? O que é o medo, depois de pensar que o nosso filho se engasgou e pode não respirar mais?

- Passaram a relativizar as coisas
A dança deixa de ser o centro das suas vidas, há mais fora disso. Que me importa brilhar em palco, se falho em casa com aqueles que fazem que a vida valha a pena?

- Dançar tornou-se “mais fácil, ganhou beleza”
Agora há por quem dançar, há um objectivo e tem de haver – por que danço? Por quem danço? Porque se não é só por mim, se é pelos outros, só o posso querer se for algo bonito, belo de ver e de fazer. Redescobrir essa beleza.

De algum modo cruzam-se, mas é tão bonito pensar o quanto – inconscientemente! – muda na consciência de uma mãe, só por sê-lo.

Mal posso esperar para descobrir por mim própria.



quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

O custo de viver num paraíso natural...

...é viver com a iminência de um furacão.
ALEX



 

Tudo bons negócios (II)

A Treze nasce do desejo de Sofia, filha de uns criadores de figuras religiosas de Fátima, querer fazer diferente. Como "diferente"? Bom, a Sofia também faz figuras religiosas, mas com um twist moderno e um design minimalista. O resultado é espetacular, ora vejam uma amostra:


Além das figuras, há também almofadas, livros, diários, desde que cumpram o mesmo objectivo: "reforçar os valores cristãos e promover a prática da prece através de elementos úteis e decorativos".

Adoro! 

terça-feira, 12 de janeiro de 2016

HEart na comunicação social | Diário Insular #7

O meu primeiro artigo de 2016 fala sobre este desejo, um país melhor e políticos conscientes da importância do trabalho.
Com a prespectiva da elite politica açoriana, que nesta área tem mostrado um enorme empenho.
(Diário Insular | 12 de Janeiro de 2016)

 
(para ler melhor clique na imagem)
 
 
Aqui está a minha inspiração do texto:
 
 

da série "homens a sério" #4


Porque hoje faz 40 anos que nos deixou;
 Porque nunca é demais relembrar a importância de sermos apreciadas;
 Porque o desejo de abraçar o Mistério nunca foi tão grande como o dela;
 Porque Mulheres com sentido de humor são mais bonitas;
 Porque o bigode e as maneiras do monsieur Poirot nunca sairão de moda.


Obrigada, Agatha.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

ouvido no supermercado

Ontem, no documentário "Três Dias Que Chocaram Paris", que passou na RTP1, ouvi este relato espantoso*:

[No supermercado kosher onde fez 8 reféns, diz o terrorista Coulibaly]
"Sabem, é que vocês, judeus, vocês gostam de viver, têm prazer nisso, batem-se por isso. Nós, muçulmanos, preferimos a morte."
Ainda que saiba que isto não é representativo do islão, é o pensamento deste muçulmano em particular. E isso é aterrador.
Mas a capacidade que este homem teve de perceber que as religiões judaico-cristãs são religiões de vida, de paz, de felicidade - é em si um elogio fortíssimo. Diz a testemunha que "nesse momento, eu soube que queria viver". 



Ide ver, vós que tendes possibilidade de ver as gravações dos últimos 7 dias!

* Cito de memória, perdoem incorrecções

Lazarus | David Bowie

Impressionante o ultimo disco de David: aceitar a morte, a tranquilidade da partida, a oração de Lazaro e a mais que esperada Liberdade, são sentimentos de quem tem fé.
 
 
«Olha para mim, estou no céu / Tenho cicatrizes que não podem ser vistas / Olha para mim, estou em perigo / Já não tenho nada a perder.”
David Bowie está deitado numa cama de hospital, vendado, dois botões cosidos no lugar dos olhos. Está agitado, como a música que canta. Os gestos são teatrais. As palavras inquietam-nos, agora que sabemos que o ícone partiu. Bowie conhecia o seu destino.
Descrevemos o vídeo de “Lazarus”, o segundo single a ser extraído de “Blackstar”, o álbum do músico inglês lançado na passada sexta-feira, no dia em que completava 69 anos. O nome é roubado a Lázaro, personagem bíblica que morre e é ressuscitada poucos dias depois por Jesus Cristo, quando o seu corpo está envolvido por faixas, tal como o de Bowie no vídeo. Muitas vidas couberam nos 69 anos de Bowie; o legado fica entre nós, o milagre foi o seu talento.
Apesar de ter sido escrita para o musical homónimo que estreou em Nova Iorque no mês passado, “Lazarus” parece uma espécie de capítulo final, o encerramento de uma vida que todos conhecemos, mas nem sempre compreendemos (“Tenho drama, não pode ser roubado / Todos me conhecem agora”). Soa à despedida de quem sabia o que estava para vir.
A crítica rendeu-se ao novo álbum e a “Lazarus”, o último vídeo de Bowie. Embora seja sempre difícil perder um ídolo, talvez o consolo possa ser encontrado nos versos que põem um ponto final, na carreira e na vida do cantor: “Desta ou de nenhuma forma / Sabes que vou ser livre/ Tal como um pássaro / Isso não é típico de mim?”.»

We can be heroes

 
 
David Bowie
(8 de janeiro de 1947 - 10 de janeiro de 2016)
 
 
 

sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

let's play with education

 
 

Ainda existe boa publicidade (VIII)

Foi o anuncio de Natal 2015 do Campofrio, enganem-se aqueles que esperavam fiambres e salsichões.
É um anuncio que celebra aquilo que nos é mais precioso: A vida!
Uma ode ao  prazer de estar vivo, ao saber viver, aproveitar cada momento cada minuto na sua simplicidade - uma volta de bicicleta, um concerto, um beijo...
 
Despertar com esperança:
Despertar, la campaña de Navidad 2015 de Campofrío  
 
 

quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

Luz no dia-a-dia

"Decidi começar a fazer o meu blog! Era um dos meus propósitos para 2016" ontem uma amiga  deu-me esta novidade, é que fico mesmo contente com essas concretizações, mas, ainda fico mais contente, quando gosto desses blogs.
Força Maria!
Aqui está um blog com Luz: Luz no dia-a-dia vale a pena seguir.
(até porque esta é uma leitora HEart: AQUI)
 
 
 
 

Podia ter sido eu a dizer

 
"A violação organizada de mulheres parece-me mais grave do que o Charlie. Pelo menos, irrita-me ainda mais. Não são profissionais, são gajos normais. Não atacam uma revista, atacam miúdas, usam a violação sexual como arma. E, mais uma vez, é triste observar o silêncio das feministas. Entre o medo de serem apelidas de "racistas" ou "islamofóbicas" e a defesa das mulheres, optam pela primeira hipótese."  Henrique Raposo, in no seu Facebook
 

Eu, a liberdade ocidental e o Natal

 
Na Europa temos liberdade para fazer, dizer, expressar tudo.... menos se tiver algum conteúdo espiritual, a não ser que seja da espiritualidade oriental - o yoga, o Budismo, as cenas zen's -  aí  podemos falar com convicção, fica-nos até muito bem. Também é permitido expressar a espiritualidade do Islão, mas isso é por uma questão de tolerância.
Concluindo basicamente o importante é não falar do Menino Jesus, muito menos da Igreja, essa retograda instituição.
Mas alguém sabe o porquê do Natal???
Nesta época, de festa natalícia, foram imensas as noticias pela Europa fora (sobretudo Espanha, Itália, França e Inglaterra.) de autocensura: dos presépios, das musicas de Natal, da história etc... Isto deu-se nas escolas, nos aeroportos, nos hospitais, até nos museus.
Mais uma vez somos livres, mas livres de pensar como "eles" pensam.

E eu, sem medos, sem preconceitos, sem "tolerâncias", sem liberdade deixo aqui o meu Menino, porque sou apaixonada por Ele, pela arte, pela Europa, pelo Caravaggio, pelo barroco, pela história e pela liberadade:
 
(este é de Michelangelo Merisi da Caravaggio )
 
 

quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

Porque hoje é o dia de Reis | Oh come let us adore Him

 
(*) Wise  men still seek Him | Os homens sábios ainda O procuram

HEart na comunicação social | Diário Insular #6

Este foi o meu ultimo artigo de 2015.
Embora publicado só no dia 29 de Dezembro, o artigo foi escrito no Verão - em que o governo central era outro e a discussão da liberalização dos transportes estava sob a mesa - mas lembrar o Hobbes é sempre actual.
Com a esperanças de voltar em 2016 aqui fica:
(Diário Insular | 29 de Dezembro de 2015) 
(para ler melhor clique na imagem)
 
 

terça-feira, 5 de janeiro de 2016

Ainda existe boa publicidade (VII)



ahahah tão bom!

Well done, mytaxi. Para quem tenha jantares de dia de Reis, fica a dica: viagens através da app MyTaxi estão com 50% de desconto.

E o nosso desejo de coração: um feliz dia de Reis, que nos inspire a seguir a Estrela que mais brilha! 
 

Uma questão de coerência

Há uma coisa que eu admiro na política: c o e r ê n c i a.
Professor Marcelo Rebelo de Sousa é uma tv pop star e conhece muito bem os meandros desta máquina. Apesar de eu achar que aquele charme é natural, das muitas vezes que tive oportunidade de estar com ele.
(O problema é que, normalmente, as tv pop star's são tipos que gostam de agradar e, os tipos que gostam de agradar, nem sempre são os melhores.)

O Professor Marcelo conquista só  com um olhar, com a sua voz suave, sabe mergulhar no Tejo, sabe conduzir táxis, sabe ler livros dos bons e até  sabe varrer as ruas da cidade.
Nunca escondeu as suas convicções e, por isso, é um homem respeitado.
Das poucas manifestações políticas que tive (talvez a única) tive com o Professor Marcelo: A campanha do Não ao Aborto, foram dias muito intensos, mas muito ricos.
Quando nós votamos em alguém para Presidente da República, votamos naquela pessoa que acreditamos que por ser quem é pode representar o país.
Esta coisa de separar o Eu-Politico do Eu-Pessoal é muito estranha para mim... é tipo existe o Eu-Pessoal que tem convicções fortes, visões económicas bastantes lineares e depois existe o Eu-politico que é "uma Maria-vai-com-todos", perdoem a expressão popular, é um Eu politicamente correcto, disfarçada com a tolerância e basicamente diz o que os outros querem ouvir (= Marketing).
No debate de ontem com a Marisa Matias, o Professor Marcelo mostrou - nos que:
1) conhece muito bem os mass media (cuidado!);
 2) gosta de "dançar o vira".
De repente virou... Mostrou favorável à adopção por casais do mesmo sexo e recusou vetar às alterações à lei do aborto (ele que foi uma das caras mais convictas do não ao aborto).
É admirável este esforço para conquistar votos, pois significa uma tremenda falta de coerência.

Mais que demonstrar os seus ideais, o Professor Marcelo demonstrou a sua flexibilidade, coisa que não se viu na Marisa.
Penso que não precisamos de - mais um - presidente com falta de coragem, não precisamos de homens a quererem agradar as maiorias.
Precisamos sim de um Presidente que seja um politico de convicções e sobretudo que acredite e defenda essas convicções.
#AdeusMarcelo

segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

Balanços 2015

(O balanço é feito à nossa moda, sem padrões, não se consultou sondagens nem interesses públicos, simplesmente fizemos um pequeno resumo de acordo com os nossos interesses <3
 a humanidade, a arte e a solidariedade.)
 
 
 
 
Curtas
A direita ganhou as eleições, mas a esquerda é que está a governar.
O Chocalho é património da humanidade.
Jorge Jesus foi para o Sporting.
Sporting ganhou contra o Benfica.
Os cidadãos portugueses adquiriram mais um banco.
O Cristiano Ronaldo é o melhor do mundo.
Costa Neves foi Ministro durante 1 semana.
A Base das Lajes vai deixar de vender candys e chocolates americanos, com a possibilidade de meter lojas chinesas.
Paris a cidade da liberté, egalité, fraternité uniu mais a União Europa.
 
Figura do Ano
(porque é o símbolo de todos os refugiados que morreram no mediterrâneo em 2015, porque é o símbolo das injustiças feitas na Síria e o símbolo do silêncio dos ocidentais. Que a sua morte não seja em vão.)
 
Associação do Ano
(Quem acompanha os filmes, os relatórios e os testemunhos da AIS não pode ficar indiferente ao seu trabalho. Antes de se tornar um tema mediático com consequências mais expressivas aos ocidentais, a AIS já tinha mostrado ao mundo o que se vivia na Síria e em todo o norte de África. Obrigada!)
 
Campanha do Ano
(Portugal unido pela arte, muita gente a dar pouco faz muito, cada milímetro da Adoração dos Magos vale o esforço. Porque é História, a nossa História.)
 
Palavra do Ano
Corrupção.
(da banca, do mercado, da bolsa, dos interesses públicos, dos valores cristãos europeus, da origem dos géneros, do belo, do bem e da verdade.
Não é minha intenção ser pessimista, o bom de perceber que corrompemos muito em 2015 é a possibilidade de fazer o certo no próximo ano)
 
Músicos/as do Ano
(Ups não consegui escolher só um)
 
Mumford & Sons voltaram este ano com o álbum Believe, não é o meu preferido deles, contudo assisti ao concerto no Optimus Alive'15 e foi TOP.
George Ezra, comercial eu sei, mas acho incrível que um miúdo de 22 anos tenha juntado tão bem o folk, o blues e o rock.
Vance Joy, porque foi surpreendentemente divertido e acompanhou-me em muitos trabalhos de secretária.
Ana Moura, pelo o dia de folga.
Eagles of Death Metal, porque criou uma geração de libertários.
 
Fotografias do Ano
(Porque é a minha terra e a minha terra é parte de mim.)
 
Cor do Ano
Verde.
(Não pela estética da moda, apesar de eu achar um clássico vestido veludo verde-marinho, mas pela estética da verdade, despertar para uma ecologia-humana).

sexta-feira, 1 de janeiro de 2016

Olá ano par do 15!!!




Na incerteza de escrever o último texto do ano de 2015 e soar a despedida, ultrapasso a barreira do adeus e dou as boas-vindas, calorosas, ao ano vizinho de 2015. A despedida a 2015 traz na manga a opção de recriar listas magníficas de propósitos e fechar em balanços.É genial! Considerar esta proposta é importante. Concretizá-la é um exercício diário e constante. A decisão passa pela simplicidade de recorrer às histórias e às experiências dos 365 dias passados, que irão dialogar e sussurrar com o ano de 2016.

O fecho do ano é um dia que tem às costas uma montanha de projetos, planos e desafios a concretizar. Por isso, exige-se a combinação de um countdown perfeito que se junta a troca de gestos e atitudes filiais e amistosas. O cheers é um som entusiasta e a base é o copo sempre cheio de alegria. Os vários copos quando se juntam guardam consigo os vários propósitos e segredos de 2016 e divertem-se no lava-loiças, na esperança que se concretizem.

- Olá ano par do 15 traz contigo boas inspirações ao blog, que em juz ao nome -HEart- deseja mais e mais seguidores, que não só o leiam, como também procurem o Belo. Porque sem isto não haveria sentido para se marcarem as 12 badaladas e desejar um ano de vida com um sabor especial e uma qualidade ímpar.