quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Igualdade (na pobreza) de educação

 
Esta é uma discussão antiga . É um facto que temos este direito consagrado na carta das Nações Unidas.
Contudo, em Portugal, existe liberdade de educação sobretudo escrita num papel.
A liberdade de educação  significa: "eu escolho onde o meu filho vai estudar".
Mas na prática os pais são obrigados a meter os filhos numa escola publica e mesmo assim essa escola publica terá que ser  na sua freguesia. Se os pais quiserem escolher a escola dos filhos, têm que pagar - isso em nome da igualdade - resultado os meninos ricos vão para uma boa escola (porque os pais podem pagar) e os meninos pobres continuam na escola da sua freguesia, se não for do seu bairro, onde muitas vezes se limitam as oportunidades de desenvolvimento. 
Existe uma um método, utilizado em muitos países nórdicos, que se chama o cheque ensino que causa horrores de dores de cabeça aos nossos ministros: o Estado ajuda na educação dos filhos, com um cheque, e os pais estão à vontade para escolher as escolas (isso mesmo: liberdade de escolha).
Algumas semanas atrás, numa entrevista à RR o Professor Manuel Braga da Cruz adiantou-se e falou numa falta de liberdade no ensino e da religião:
Se um pai quer que o seu filho seja educado segundo a sua filosofia de vida, a sua religião terá que pagar ainda mais, porque nas escolas publicas  tal irracionalidade não é permitido (ok, entende-se, apesar de ter sido a Igreja Católica fundadoras das Universidades e do sistema de ensino), mas se é igualdade que seja para t-o-d-o-s!
(Se está interessado neste tema recomendo: Fórum para a Liberdade de Educação)
 

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