Mostrar mensagens com a etiqueta Islão. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Islão. Mostrar todas as mensagens

segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

ouvido no supermercado

Ontem, no documentário "Três Dias Que Chocaram Paris", que passou na RTP1, ouvi este relato espantoso*:

[No supermercado kosher onde fez 8 reféns, diz o terrorista Coulibaly]
"Sabem, é que vocês, judeus, vocês gostam de viver, têm prazer nisso, batem-se por isso. Nós, muçulmanos, preferimos a morte."
Ainda que saiba que isto não é representativo do islão, é o pensamento deste muçulmano em particular. E isso é aterrador.
Mas a capacidade que este homem teve de perceber que as religiões judaico-cristãs são religiões de vida, de paz, de felicidade - é em si um elogio fortíssimo. Diz a testemunha que "nesse momento, eu soube que queria viver". 



Ide ver, vós que tendes possibilidade de ver as gravações dos últimos 7 dias!

* Cito de memória, perdoem incorrecções

sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

Pseudo-tolerância

Li no Delito de Opinião este caso que me impressionou:
escola Matteotti, em Florença, cancelou uma visita de estudo dos alunos do ensino básico daquele estabelecimento a uma exposição de arte sacra nesta cidade intitulada Beleza Divina por "compreensão pelas famílias muçulmanas tendo em conta o tema religioso" desta mostra. Entre os quadros expostos no Palácio Strozzi encontram-se A Crucifixão Branca, de Marc Chagall (o preferido do Papa Francisco), a Pietà, de Van Gogh,  A Crucifixão, de Renato Guttuso, e o Angelus, de Millet, além de telas de Matisse, Munch e Picasso.

Desde quando a educação deve ficar limitada àquilo que já conhecemos ou a que já aderimos? Será que eu não vou a templos budistas se viajar pela Ásia? Será que os chineses não vão à Basílica de São Pedro, quando em Roma? Ai vão sim, que eu bem os vi . E a julgar pelas filas em Florença, não só católicos vão ao Batistério, ao Duomo ou a exposições sacras...

Ainda mais consternação me causa, por se tratarem de obras de artistas de elevados reconhecimento técnico e importância histórica, independentemente das suas crenças e obras. Será impossível enquadrar este tipo de arte sacra com o ensino cultural sobre História ou sobre Arte? Será necessariamente ofensivo? Gostava tanto de ter uma conversa com muçulmanos que me pudessem explicar o seu ponto de vista... 

De tão "tolerantes", acabaremos segregados pelas nossas tradições familiares, isto se as houver sequer. O diálogo entre etnias, crenças e opiniões parece cada vez mais difícil. Triste Europa.


Piazza Duomo, Florença
6 de Dezembro de 2015
(c) HEart Blog

quinta-feira, 8 de janeiro de 2015