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terça-feira, 3 de maio de 2016

Mês de Maio Mês da Mãe (#1)

A outra diz que não acredita em coincidências - aqui - o facto é que elas existem, mas neste dia o acaso foi bem explicito, o dia da Mãe ser no dia do trabalhador, sim ser mãe é também ser cozinheira, professora, medica, enfermeira, empreiteira, taxista, empregada domestica, modistas, costureira... etc... etc..
Ser mais é tudo isto e muito mais, é uma dedicação total aos filhos mesmo quando esses fazem asneiras.
Por isso entristece-me muito quando as nossas politicas publicas não dão o verdadeiro valor a esta profissão a tempo inteiro: as Mães de famílias.
O dia da Mãe é o dia do trabalhador e o dia da Mãe é todos os dias.
 
 

quinta-feira, 21 de abril de 2016

Ainda existe boa publicidade (XII)


O Canal História fez um pequeno filme para comemorar o dia da Mãe: #MãesComHistória
 
A importância da Mãe: a que luta, a que confia, a que nunca deixa de acreditar no filho, a que sabe que o esforço não é em vão, a Mãe.
Acho que a própria palavra define-se por si só: Mãe é Mãe <3
Vale a pena ver:


terça-feira, 12 de abril de 2016

A experiência da Eutanásia

A TSF passou um testemunho intenso e bastante arrepiante de uma enfermeira portuguesa em Bruxelas. Vale a pena ler este depoimento tão real e tão próximo de nós. Vale a pena perceber o que é a verdade da eutanásia.
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Uma enfermeira portuguesa relata a experiência "traumatizante" que viveu num caso de eutanásia a uma mulher saudável na Bélgica, onde a prática é autorizada.

A eutanásia "é simplesmente uma forma de desistência [da vida]". É a opinião da enfermeira portuguesa Verónica Rocha, com quem a TSF conversou em Bruxelas. Ela viu-se envolvida num caso de eutanásia de uma mulher saudável. Descreve esta prática, autorizada na Bélgica, como uma experiência que a traumatizou. Considera que, uma vez autorizada a lei, é difícil um profissional recusar-se a colaborar. Mas, é isso que promete fazer, caso apareça outra situação de eutanásia, na casa de repouso onde trabalha como enfermeira, em Bruxelas.
As palavras saem-lhe em catadupa, quando fala da eutanásia que foi obrigada a preparar."Comecei a ficar mal, desde o dia em que soube que iria existir [um caso de] eutanásia [na casa de repouso], porque sabia que o único problema daquela pessoa era a solidão", confessa a enfermeira portuguesa, a quem tinham dito que "não teria de fazer parte da equipa" nem teria de "assistir". Mas, não foi o que aconteceu.
 
Verónica Rocha soube, em cima da hora, que faria parte da equipa responsável pela eutanásia de uma das utentes da casa de repouso onde trabalha. Foi informada com a chegada do médico."Ele diz-me: estou no elevador à sua espera. E eu perguntei: como assim? "Vamos subir, foi a resposta"", disse a enfermeira, que ainda ainda questionou o médico se teria mesmo de subir, uma vez que não se sentia "preparada".
 
Minutos depois estava no quarto da mulher, "saudável" de 70 anos. Com "a filha em lágrimas", o médico deu a ordem para o início do processo.
"Não se importa de meter o soro a profundir?", pediu o médico e a enfermeira, "muito nervosa", procurou a veia e apontou a agulha. "Estava bastante nervosa. Acho que nunca me custou tanto picar uma pessoa como naquele dia (e era uma mera profusão)", disse à TSF, confessando ainda que, já com a eutanásia em curso, começou "a chorar".
 
"A senhora limpou-me as lágrimas e disse-me: "Verónica, não chores, porque eu estou feliz". Perguntei-lhe como pode estar feliz com uma decisão destas? Ela diz que "é o melhor e o que mais deseja".
 
A enfermeira conta que a mulher ainda lhe disse que ela "sempre a cuidou bem" e que "sempre gostou" da portuguesa, que acabou por lhe confessar que "não concordava" com a eutanásia de um modo geral, mas especialmente com aquela, por se tratar de uma pessoa que "não tinha nenhuma doença".
 
"A chorar disse-lhe obrigado, mas não lhe poderia desejar boa sorte porque eu era contra aquilo que ela estava a fazer. Ela respondeu: "penso que a minha filha também"", contou a enfermeira, relatando um momento em que o processo de eutanásia está prestes a tornar-se irreversível.
 
"[A filha] dizia: "mãe, recusa. Por favor. Eu venho aqui todos os dias. Levo-te para minha casa. Entretanto, (...) ouço o médico a dizer à filha: "chegou a hora. Despeça-se da sua mãe. Deram um beijo. A filha disse: "amo-te". Amo-te, foi a resposta da mãe", conta a enfermeira, que "preferia não ter assistido a nada daquilo".
 
"O médico injetou duas ampolas de 05 ml de uma substância. Começou a profundir e só lhe pergunta "está bem?" e ela [responde] "muito bem". Não tirei os olhos da senhora. Vejo-a tranquila", contou Verónica Rocha, explicando ainda que quando restavam "três mililitros" da substância usada pelo médico a senhora começou "a ir" e, no final dos 10 mililitros "já não tinha vida". O processo final durou menos de "um minuto".
 
"Ele [o médico] fechou-lhe os olhos. Colocou-lhe a mão sobre o coração, não há batimentos. E, a pessoa começa a arrefecer instantaneamente", contou a enfermeira portuguesa, garantindo ainda que "recusará participar numa próxima eutanásia", embora saiba que está "num país em que a qualquer momento podem dizer: tens que subir de novo" para o piso onde o doente estiver instalado.
 
Verónica Rocha expressa uma opinião muito negativa, que "já tinha antes", contra a eutanásia. Mas, a sua convicção tornou-se "mais forte", depois da experiência que viveu.
 
"As pessoas só têm noção do que é eutanásia, depois de assistirem à eutanásia. [Diz-se que] é uma morte digna ou uma morte sem sofrimento e uma morte rápida. Mas, simplesmente, é um método fácil de desistência", considera a enfermeira que terminou o curso há dois anos, chegou a Bruxelas há ano e meio, para trabalhar numa enfermaria geriátrica, depois de não ter conseguido emprego em Portugal.

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

Querida Filha

Ao ler a carta que a Rita Ferro Alvim escreve à sua filha, queria copiar a ideia aproveitar para te escrever uma a ti também, miúda.
Só que, pegando na dela, a minha seria bem diferente...

Querida filha, daqui mãe.
Escrevo-te pela primeira vez porque acho que chegou a altura de me conheceres.
Aconteceste para mim antes de aconteceres quando aconteceste para o mundo. Aconteceste no meu corpo, no meu coração, na minha cabeça, nos gestos que embalam o meu ventre. Aconteceste quando me peso, quando me deito, quando aperto os sapatos. Aconteceste quando lavei saladas, não comi carne mal passada e quando ouvi o teu coração. Quando te vi a preto e branco pela primeira vez, pela segunda e todas as outras. Aconteceste mesmo ainda antes de aconteceres.  Aconteceste no meu pensamento, nos meus planos, nos meus receios. Não Queria poder dizer-te que vais viver num planeta perfeito, onde não existe dinheiro, infelicidade, contas para pagar, doenças, morte, tragédias, e um dia a dia alucinante. Porque existe, porque vai sempre existir, e porque é bom que exista: só assim serás capaz de reconhecer o Bem, apreciar o Bom e decidir com a tua Liberdade como vais agir. Que não há Vais sentir stress. Queria dizer-te que não há maldade, nem inveja, nem competição, nem falsidade. Que não há frio e nem calor a mais. Que a noite não às vezes te vai meter medo, mas mesmo assim que os dias são sempre de sol. Que as pessoas não têm só lados bons e que nunca ninguém te vai passar a perna. Que vais fazer da tua paixão profissão, ou da tua profissão paixão, mesmo que não vais ter tenhas medo. Que nem tudo é seguro. Que não há químicos, que não há vícios, que não há interesses. Que a aventura dá sempre bons resultados, assim como a bondade, o amor e a verdade. Queria dizer-te que todos os teus sonhos vão acontecer, que a vida é música e festa e que nunca sempre haverão obstáculos. Queria dizer-te que não te vão dizer sempre tudo honestamente, calmamente, frontalmente. Que vais ter sempre uma oportunidade, que mas não vão sempre acreditar em ti, vais ter de lutar por isso. Queria dizer-te que nunca vais cair, que nunca vais sofrer. Que te vão amar incondicionalmente - eu vou, pelo menos. Que nem todos os dias te vais levantar com uma garra sem fim e que nunca às vezes te sentirás cansada. Queria poder dizer-te que eu não vou estar sempre a sorrir, que não vou ter sempre paciência, que nunca vou ralhar, ser injusta e que não vamos sempre estar em paz uma com a outra. Queria dizer-te que não vou estar sempre atenta e que não te vou sempre amparar, que nem resolverei todos os teus problemas. Queria dizer-te que não vou dar os melhores conselhos, que não vou saber estar calada. Que nunca te vou traumatizar, magoar, castigar, desiludir; mas não de propósito, nunca de propósito.
Queria dizer-te tudo isto e muito mais mas não posso para que venhas preparada para a alegria que é a vida, tal como ela éPorque se tirássemos as dificuldades à vida, o que nos restaria?  Mas queria que soubesses já que para mim aconteceste mesmo ainda antes de aconteceres quando aconteceste, e que mal posso esperar para te trazer para esta aventura que é a vida, onde estarei sempre ao teu lado.
E que a isso se chama amor.
Adoro-te, mãe.
P.S. - Percebo a tentação da Rita de escolher só as partes fáceis da vida para aqueles de quem gosta. Mas a minha concepção da Vida não me deixa acreditar no mesmo - especialmente nesta altura de Quaresma. Sem dificuldades, quem seria eu? Sem contrariedades, como me teria superado? Sem desgostos, como teria eu crescido? Viver não é um passeio no parque, e ainda bem. A felicidade não vem das coisas fáceis, nunca. Isso aprendi e isso irei ensinar.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

A maternidade e o mito de ter filhos






 ‘O contrário do amor, não é o ódio, mas o possuir.’        Chiara Corbella Petrillo








Inês Dias da Silva
16 Fevereiro 2015

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

Não há argumentos para ter filhos

A propósito deste post, dei por mim a pensar “Porque é que eu vou ter uma filha?”
É uma pergunta meio ingrata, assim ao género prognostico no fim do jogo. Mas é relevante, porque não foi planeado-ao-milímetro.

E a resposta que me veio imediatamente foi: Vou ter uma filha porque posso engravidar. Vou ter uma filha porque engravidei. Ainda antes de eu saber que era uma menina, ela estava lá. Já sabia que uma ou um podiam ser gerados, mas só vou ser mãe porque a vida se gerou efectivamente.

Não tenho argumentos para ter filhos. Também não tenho argumentos para NÃO ter filhos. Nunca tive um desejo desmesurado de ser mãe, como também nunca tive um medo irracional de o ser, até porque sempre suspeitei que viesse a acontecer. 

Na verdade, não vou ser mãe por isso. Nem eu andava em pulgas, nem ninguém me convenceu a ficar. É simplesmente uma consequência do meu casamento, da minha (nossa) entrega, e não é racionalizável nem "convencível". Vou ter um filho porque posso engravidar, porque engravidei e porque toda a gente já o fez e eu hei-de conseguir fazê-lo, melhor ou pior, aprendendo no caminho, mas sempre a pensar mais fora de mim que em mim. 

Mas então, há argumentos para ter filhos?
Ouvem-se regularmente pais que vêem os filhos como uma posse, como um direito, como uma "coisa" que lhes pertence e que lhes serve os seus propósitos. 
Com um filho eu ficarei realizado. Com um filho é que eu vou saber o que é amar. Com um filho eu prolongo a minha linhagem. Com um filho eu tenho a quem deixar a casa. Com um filho eu tenho quem me sustente. Com um filho eu serei feliz. Com gémeos eu fico "despachado".
E são isso razões para ter um filho? Se são, deixem que vos diga sem muita cerimónia que são razões bem egoístas. Reparem na utilização de pronomes pessoais na 1ª pessoa do singular! “Eu”, “minha”, “me”. Podem ser verdade – o nosso desejo de procriação é tão básico que sim, tem de haver motivos egoístas para termos filhos, senão a taxa de natalidade seria negativa! -, mas não há nada mais redutor.

Também eu terei as minhas fases em que verei vantagens pessoais em ter filhos, mas na teoria pelo menos vejo a falácia. Se eu tenho um filho por mim, estou a tê-lo pela razão errada. Um filho é um ser independente de mim – ainda que dependa muito de mim nos primeiros anos. Mas não é, nunca é, uma extensão de mim mesma.
É uma pessoa nova, única, irrepetível, com os seus próprios gostos, desejos, ambições. Não prometo olhá-la sempre assim (quando me disser que quer ser graffiter, acham mesmo que não a vou tentar convencer a ir para gestão?), mas a realidade não estará do meu lado. A realidade é que, desde a concepção, que a minha filha é algo distinto de mim, dentro de mim. E isso é tão bonito quanto é aterrador. Se eu pensasse nisso antes, secalhar não seria mãe*. 

Por isso não, não há argumentos para ter filhos. 

Os filhos têm-se e pronto.




*Nisso e nos enjoos. Ou só nos enjoos. Isso.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

As bailarinas e a maternidade

Eu não sou bailarina. Quer dizer, dancei ballet na 4ª classe – quem não?! -, mas acho que isso não conta.

Dizem os entendidos que custa. Acredito, sei que qualquer desporto levado ao profissionalismo obriga a horas infindáveis de entrega, de suor, de falhanços e de melhoria. Há dores físicas, dores espirituais, mas também há o lado negro das expectativas e da procura de um Eu.

Lucy Gray, fotógrafa e autora do livro Balancing Acts, diz sobre as bailarinas:
“Em geral, as prima ballerinas começam a dançar por volta dos três anos (…), quando chegam aos 25 ou aos 30, dançar é tudo o que sabem fazer. É aquilo que são. É a sua identidade (…)”
Hoje não me alongo em demasia neste “perder-se” a si próprio para se reencontrar na dança, levando a extremos em que o próprio corpo deixa de ser o que é, mas naquelas bailarinas, fotografadas por Gray, que tiveram a coragem de buscar a maternidade em simultâneo.

Não sendo habitual, muitas vezes nem desejado, Gray “pensava que ia contar a história de como era difícil para estas mulheres continuarem a afirmar-se profissionalmente sendo mães. Mas a história acabou por ser outra: ‘tiveram melhores críticas depois de terem filhos.’ ”

E agora perguntam vocês, como eu me perguntei a mim mesma: mas o que as fará terem evoluído enquanto bailarinas, apenas pelo facto de terem sido mães?

Responde-me Gray:
- Perderam o nervosismo do palco
O que é o medo, depois de dar à luz? O que é o medo, depois de pensar que o nosso filho se engasgou e pode não respirar mais?

- Passaram a relativizar as coisas
A dança deixa de ser o centro das suas vidas, há mais fora disso. Que me importa brilhar em palco, se falho em casa com aqueles que fazem que a vida valha a pena?

- Dançar tornou-se “mais fácil, ganhou beleza”
Agora há por quem dançar, há um objectivo e tem de haver – por que danço? Por quem danço? Porque se não é só por mim, se é pelos outros, só o posso querer se for algo bonito, belo de ver e de fazer. Redescobrir essa beleza.

De algum modo cruzam-se, mas é tão bonito pensar o quanto – inconscientemente! – muda na consciência de uma mãe, só por sê-lo.

Mal posso esperar para descobrir por mim própria.



sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

Tudo bons negócios

E para não dizerem que não somos trendy aqui no estaminé, hoje recomendamos um produto da Zilian (uhhh, marca de blogger a sério, right?)

As sabrinhas matchy-matchy mãe e filha.

Não são um amor?

Se precisam de mais desculpas motivações para comprar, a marca é portuguesa e vende online.

Filha, podes crescer depressa para andarmos assim as duas? Saltavas já aí para os 5 anos, que tal? Calma, estou só a brincar...

quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

Vamos defender os direitos das mulheres (mas a sério!)

Hoje a capa do Jornal Publico trazia a notícia que as mulheres portuguesas que optam por sair do mercado de trabalho, para cuidar dos filhos, perdem grande parte da sua reforma, sendo as mais prejudicadas dos 34 países do OCDE, sim isso mesmo somos o país da OCDE que menos cuida da mulheres que são mães.
A esquerda que necessita de ostentar a unidade, mais aquelas cadeiraszinhas da direita, mostraram a prioridade de defender os direitos das mulheres, muito bem (palmas senhores deputados), prioridade legislativa, mas agora não sei se foi de mostrar a união ou se foi mesmo prioridade nos v-e-r-d-a-d-e-i-r-o-s direitos da mulheres. Parece que a luta é pela liberdade das mulheres, mas só no conceito de liberdade do BE, porque a liberdade da maternidade ou a liberdade de querer cuidar dos filhos continua a ser castradora, antiquada, má, e há que ensinar a essas senhoras que isso não é bom...
Só queria agradecer à minha avó, que por opcção, ficou em casa, criou uma família maravilhosa, ainda cuidou dos netos, sabia fazer o melhor gelado do mundo e apesar da família ser numerosa todos traziam os amigos para jantar na varada pró quintal nas noites de verão!
A noticia, também me fez lembrar do seguinte anuncio - to think seriously -sobre o tema:
 
 

quinta-feira, 17 de setembro de 2015

#Ativar A Inclusão

 
Se há coisa que eu gosto é de descobrir novos bons blog's. É tão bom abrir o computador e ler uma cronica pertinente naquele blog mais político ou perceber que andam aí blog's que são verdadeiros, ternurentos, exemplos de uma vida familiar.... Foi o caso do blog: A Mãe da Maria by Ana Rebelo.
Um diário de uma família muito especial com uma filha muito especial: a Maria. Sem preconceitos, sem reservas, Ana Rebelo mostra a sorte de ter uma filha diferente:
 
 
Como podem ver, são cronicas diárias, triviais, são textos escritos com muita naturalidade e com muita naturalidade também se vê o amor que vai nesta família.
Os nossos leitores mais atentos devem ter reparado que já tínhamos metido este blog em destaque na nossa barra lateral esquerda! Na barra lateral da esquerda do HEart é para clicar nas imagens e saltar para os nossos blogs preferidos....
Mas não queríamos deixar despercebido, este tesouro cheia de amor e de generosidade: o Blog da Mãe da Maria pode e deve ser uma ajuda a muitas famílias portuguesas com filhos especiais.
 
Já agora vamos assinar a petição para "a criação do dia da Inclusão" Cliqu'Aqui, este é um desafio proposto pela Ana e pela Maria, mas é obrigação de todos nós, precisamos de um povo português mais sensibilizado para a diferença.
Como é tão bom ser diferente!
 
 
O Blog: Cliqu'Aqui
O Facebook: Cliqu'Aqui
O Instagram:Cliqu'Aqui
O Youtube: Cliqu'Aqui
 

segunda-feira, 3 de agosto de 2015

Mas não era uma festa qualquer

 
Recebi um convite, mas não era uma festa qualquer.
Já há uns 20 (e tal) anos que não recebia um convite para este tipo de festas. O convite já anunciava o tema - O Lobo mau e os três Porquinhos - afinal de contas o Zé Diogo fazia 3 anos.
A Soraia é a minha única amiga do colégio que casou e teve filhos - sim a minha única amiga -  nós somos a triste geração sem filhos, por isso esta festa era importante para mim, porque não era uma festa qualquer.
E de repente veio a duvida (*) qual o outfit que devo levar para a festa infantil sendo eu adulta? - as Monozigo Sisters ainda não aconselharam a combinação para uma espécie de tia que vai à festa dos 3 anos de uma espécie de sobrinho (Teresa e Ana fico à espera!).
Mas não era uma festa qualquer. Gosto mesmo deste miúdo, não porque ele é único na minha geração, mas porque tem imensa pinta... O Zé Diogo com apenas 2-quase-3-anos já discutia comigo o facto do lobo mau não ter chapéu, se há coisa que está presente na minha vida são as discussões, passeia a adolescência toda a discutir, na universidade, onde apanhei um referendo à vida, tive diferentes graus de discussões, com o ponto alto de discutir uma tese, entretanto arranjei um trabalho que me faz ouvir discussões a toda a hora... entre as consequências das lowcost, a liberalização do espaço aéreo etc...e eu dei por mim a ter mais gosto de discutir o facto do lobo mau não ter chapéu, não só porque o Zé Diogo tem argumentos mais fortes que alguns protecionistas, mas porque me faz tão bem esta simplicidade dos miúdos inventarem problemas, os miúdos fazem-nos bem... - eis a minha duvida - porque eu percebo quem tem medo do lobo-mau, só não percebo quem tem medo de ter filhos, uma casa cheia de miúdos....
Mas não era uma festa qualquer. Tinha saudades das gomas, dos dedos sujos do chocolate derretido, dos sumos da sunquick, das brincadeiras, das correrias e das quedas, das birras e da alegria de uma festa de crianças, na verdade talvez o que tenho é saudades de ser criança, e de repente lembrei-me (novamente) que tive uma mãe incrível e nos últimos 20-e-muitos-anos ela nunca, mas nunca, mesmo nunca falhou nos 20's de Fevereiro, estava sempre tudo impecável, todos os pormenores, todo o carinho, tudo feito com muito amor e com muita abundância, como deve ser o amor. Foi ai que percebi que talvez não tenha dado o valor suficiente, talvez não tenha agradecido o suficiente?... Não pode-se voltar com o tempo atrás, mas pode-se voltar com o coração atrás....
Naquele dia, quando me encontrei com a minha mãe, dei-lhe um beijinho, um beijinho habitual, mas para mim não era um beijinho qualquer... porque nenhuma festa foi uma festa qualquer.
******
(*) PS:A segunda dúvida foi o que oferecer a um puto de 3 anos??? Depois de muito pensar, fui à loja de animais e montei um aquário, talvez irrite os pais mas um animal deixa sempre um sorriso numa criança... E eu ainda ponderei o periquito!
 

 

sexta-feira, 12 de junho de 2015

"Lérias de mãe "


Ainda não tive oportunidade de escrever por aqui, depois do novo look. Estou um pouco inibida porque, francamente, o que posso eu dizer perante melhorias tão substanciais e com gente tão interessante a escrever por aqui. Lérias de mãe. Ou melhor, lérias de mãe de 5 que é filha única e que não estava nada habituada ao caos e ao desconcerto.
Entre estas lérias da vida familiar, terei de escolher as que tiverem mais estilo e piada, o problema é que, no momento em que ocorrem não tenho tempo para tomar nota e depois é um bico de obra para puxar pela memória. É uma aventura vasculhar por entre ementas, festas de anos, horários de aulas, telefonemas inadiáveis e os tais episódios de que gostava tanto de vos falar.
Os acontecimentos mais divertidos são protagonizados pelo meu quarto porque é o que está mais livre para tal. De manhã, muito cedo, abre os pacotes de bolachas, aquelas melhorzinhas que uma mãe tem sempre escondidas para uma ocasião especial, e vai comer para debaixo da mesa da cozinha. E depois, claro, não é nada com ele.
Eu estou numa de lhe seguir o seu exemplo e esconder-me por aqui uns tempos a deliciar-me com os textos deliciosos que por aqui vão aparecendo.

Estou a brincar… era só para ver se a “mamã” estava atenta.


quinta-feira, 16 de abril de 2015

Ainda existe boa publicidade (III)

 
Lembra-se deste meu desafio (aqui), propunha-me a mostrar a publicidade que nos inspira.... Pois apesar de nunca mais ter publicado novas publicidades, não desisti e a saga continua (pode olhar para a barra do lado direito do blog onde encontra a publicidade à publicidade!), depois deste e deste... aqui vai o próximo anuncio, não só fala da maternidade, como transmite, de uma forma tão carinhosa, o axioma da vida humana como cada um de nós é único irrepetível e sagrado.
Qual é o filho que não conhece a sua mãe? até pelo cheiro. Qual é o filho, por mais pequeno que seja, que não sabe que a sua mãe é única?
Aqui fica o anuncio da Pandora 2015: The unique connection .
 
 

sexta-feira, 7 de novembro de 2014

já me esquecia que é tão bom voltar a casa

-Mãe fazes um favor à tua filha? Podes trazer-me qualquer coisa para comer, tenho muito trabalho e não consigo  almoçar em casa?
....
(Passado 1h recebo um Tupperware com filetes, frescos comprados no Mercado, arroz salteado com legumes e salada de tomate, cenoura e beterraba, a acompanhar pão caseiro, tudo isso embrulhado com uma toalhinha simpática)

sábado, 1 de novembro de 2014

argumentos contra uma mãe niilista

-A menina já arrumou o quarto?
-Mãe, como não há verdades absolutas, do meu ponto de vista e com a tua tolerância está arrumadíssimo!