Tenho andado a pensar que os nomes que os americanos dão aos furacões, eu não daria a uma filha nem a um filho. Sandy? Muito estrangeirismo em tão poucas letras.
Fui investigar.
Todos os anos são emitidas listas de 21 nomes que começam desde a letra A à letra W. As letras Q, U, X, Y e Z nunca são utilizadas. Sorry, Zulmiras e Xavieres. Estas listas são válidas por 6 anos ou seja os nomes da lista de 2012 voltarão a ser os nomes possíveis em 2018, a não ser que sejam atribuídos a furacões que destruam à séria - nunca voltará a existir um furacão Katrina, a letra K deverá ser substituída por outro nome, para 2016.
Último raciocínio: se já vamos no menino Sandy, significa que existiram 18 furacões antes deste (!), só em 2012: Aberto, Beryl, Debby, Ernesto, Florence, Gordon (lembram-se?), Helene, Isaac, etc.
Para este ano já só há 3 disponíveis: Tony, Valerie e William. Estes não dava a nenhum filho. Querida NASA, não pode haver uma Cristina?
Nota: Este post não pretende relativizar os danos causados pelo Sandy, que muito me preocupam, bem como todas as famílias que se encontram desalojadas. Posso dar-me ao luxo de dizer algumas coisas pelo facto de as autoridades americanas estarem a tratar esta catástrofe de forma exemplar. Trata-se de um post meramente informativo.
3 comentários:
o Gordon passou nos Açores e eu tenho na memoria que já o conhecia outro...
Sim, esse todos nos lembramos pelo teu post e porque andou aqui perto. Poderá ter havido um anterior, de proporções inferiores ao de 2012.
Já me arrependi 1.000 vezes deste post quando percebi que já vão em 90 as mortes causadas pelo Sandy..
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