pessoas que fizeram parte de uma história. Num dado momento da história. Das nossas vidas. E que depois, por razões várias, climas, estados de alma, desaparecem. De vez em quando irrompem pelos nossos pensamentos, bem-vindo/a de volta. Outras vezes são os lugares os grandes responsáveis por esse avivar de memórias enterradas em baús. Outras ainda, são as saudades, as situações, os deja vu. O que interessa é que voltam, e que se não agarramos oportunidades, rapidamente fogem outra vez. É preciso agarrar, ligar, falar. E combinar. Perceber que o tempo não desgasta, mas atrasa. Não anula, mas confunde. Não tranca portas, mas enferruja-as.
Perceber que o cabelo está igual, as piadas, os gestos, as histórias. Mas que tanta coisa mudou. Que tanta coisa eu perdi. Obrigada pelo almoço, M.
3 comentários:
Ana,
Ontem eu ia escrever sobre isso, precisamente. Sobre amizades que foram tão importantes na altura e que hoje não passam de umas mensagens muito de vez em quando (às vezes sem resposta).
Depois de nos afastarmos é sempre tão difícil retomar o contacto, parece que tudo se torna forçado e não natural. É estranho! E tenho pena, quando isso acontece.
Anyway, ainda bem que foste almoçar com essa pessoa e o texto está muito bom e a imagem também, é muito inspiradora, como tudo o que pões no blogue.
Beijinhos
Retirando a vírgula na frase "tenho pena quando isso acontece"! lol
Rosa linda, deste nova vida a este blog. Obrigada por estares aqui minha querida!
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