Dentro do carro. Preto. Zapping entre estações, entre ritmos, entre nomes. Quando se decidia, era hora de aumentar o volume para poder cantar como queria e como sabia. Sem perder dois segundos a pensar que a sua voz era ligeiramente diferente daquela que estava a acompanhar na rádio.
E lembrava-se da C, do P e da D, que se podiam dar ao luxo de desligar o som e, com uma voz incrivelmente afinada, encher o carro e embalarem-se. Sem restrições quanto à música que estava a dar no momento.
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