O que valeu mesmo a pena foi aquele ano de 1993. Isso sim, foi um 'granda ano.
Os meus maiores amigos conheci-os quando fiz 19. Esses eram OS amigos! Aquilo é que era festa!
E quando este nosso filho tinha dois anos? Era d+!
Agora que cresceu, está diferente, já não quer saber. Desligou.
Conheço algumas pessoas destas. Estão perto. Pessoas que têm a capacidade de parar no tempo. Parar no tempo é bom.
Parar no tempo é bom quando ajuda a reviver aqueles grandes dias de passeios por Sintra, dias mais difíceis em que se acompanhou alguém que estava doente, aquele preciso momento em que se conheceram e mal sabiam o que os esperava, aquela hora em que passaram de dois a três, aqueles minutos únicos que levaram a escrever uma carta.
Mas a vida continua e essa capacidade não deve nem pode limitar eventos futuros, prendendo-nos pelos cabelos a um estendal que já passou, ficou lá atrás. Já passou.
E começamos a ver que essas pessoas, em tempos cheias de energia, chegam a uma altura da vida e deixam os braços cair, a expressão tornar-se mais grave e a alegria a aparecer esporadicamente. Em dias de sol. A virarem bibelots da estante das suas vidas, desistindo de continuar a criar, todos os dias, momentos memoráveis.
Deixa saudades? Deixa. Impede cem vezes o nosso racional de raciocinar? Mil. Apetece voltar numa máquina do tempo? Sim, desde que tudo, tudo o que veio depois se mantivesse. Porque fez crescer. E um dia mais tarde vai ser a estes dias, como o de hoje, aparentemente simples, que vamos querer voltar.
4 comentários:
Obrigada!
Demorei algum tempo a publicar o meu comentário porque agora isto pede que decifres as letras e os números para o comentário ser publicado. Eu nunca consigo acertar nos códigos nem há primeira, nem há segunda...
Acho que preciso de ir aumentar a graduação das lentes....
Temos que tirar essa verificação! Nada mais irritante..
Sim! Façam isso de tirar essas letras. Quanto a estes momentos memoráveis, lembrei-me aqui de alguns querida Ana. Meu Deus! Um beijinho querida.
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