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segunda-feira, 1 de maio de 2017

NÃO à eutanásia e ao suicídio assistido



Dia 1 de Maio vamos dizer Não à eutanásia e suicídio assistido em Portugal! 


CONCENTRAÇÃO E MANIFESTAÇÃO – Largo de São Bento, em frente à Assembleia da República 

Programa:
15h00 às 17h00 - Manifestação junto da Assembleia da República

17h30 às 18h00 - Vigília de Oração pela Vida na Basílica da Estrela

Marque a sua presença activa aqui !!!


quarta-feira, 15 de março de 2017

[literalmente] Assisted Suicide




"Em Janeiro desde ano estreou em Londres, um musical chamado : "Assisted Suicide: The Musical" (Suicídio Assistido- o musical ). O espectáculo tem vindo a receber elogios e ovações de pé, apesar do tema ser tão dramático. 
Por isso antes de assumir que é crítico da perspectiva pró-vida, saiba que a criador do musical - Liz Carr -é uma mulher que sofre de uma doença genética que a impede de se mexer, pois é uma doença que ataca os músculos, bem como provoca outras limitações. Mas apesar dessas suas limitações físicas, ela sente-se tão frustrada com a atitude agressiva da cultura promovendo o suicídio assistido, que decidiu escrever um musical para oferecer uma outra perspectiva.
Entrevistada pelo Wall Street Journal, Liz Carr ridicularizou todos os clichês que podemos encontrar em filmes e documentários típicos que promovem a agenda do suicídio assistido: "A música é sempre usada de maneira muito manipuladora. A música alimenta o nosso estado emocional. E pode dizer-lhe: 'Isto é uma tragédia e tem um caminho a optar: O objetivo é normalizar uma escolha que era impensável há uma geração, com o resultado que leva as a concluir:" Sabe, minha vida não vale a pena viver ".
Assim, em vez de organizar um debate, escrever um artigo, ou participar numa conferência, ela decidiu criar um musical onde expõe a hipocrisia e a tragédia do movimento a favor de suicídio assistido. Ela contraria a ideia de "morte com dignidade", porque nada tem a ver com dignidade."

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

Morte assistida (?)

José Ribeiro e Castro, comentando as notícias, escreveu no seu FB um testemunho sobre a "morte assistida", ele que acompanhou por perto a incrível história do seu irmão Fernando, doente oncológico, fundador da Associação das Famílias numerosas e mentor do dia Nacional do Irmão, a história de um homem generoso que, pelo visto, teve uma "morte assistida":

Isto da "morte assistida" é uma hipocrisia e uma mentira pegada. Uma fraude deliberada de linguagem.
Morte assistida é o que se passa todos os dias nos hospitais, com os doentes que são cuidados clinicamente até ao último momento. Morte assistida é o que se passa naquelas famílias que assistem e acompanham, com carinho, os seus familiares nos últimos dias e momentos de vida. O meu irmão morreu, há pouco, assistido, no hospital. A minha avó paterna morreu, assistida, em casa, quando eu era criança. É a primeira morte de que me lembro. O meu avô materno morreu, assistido, no hospital. O meu avô paterno morreu, assistido e acarinhado, em casa de meus pais. A minha mãe, a minha avó materna e o meu pai morreram todos subitamente, pelo que não foram assistidos. O médico e a família apenas puderam constatar os óbitos.
Não se pode despenalizar a morte assistida, porque a morte assistida não está penalizada. A assistência na morte é um dever de todos os próximos dos moribundos: médicos, familiares, outros profissionais de saúde, cuidadores em geral. Não só é legal, como é devida.
Este debate não é sobre morte assistida. Este debate é sobre eutanásia, isto é, sobre morte provocada.
Também eu, se não morrer de morte súbita, ou violenta, ou de acidente, terei certamente uma morte assistida: ou em estabelecimento de saúde ou social, ou em minha casa com a família. Não temos que nos preocupar com isso. Já é assim.
José Ribeiro e Castro




Geringonças sociais


Cuidado... donas de casa simpáticas, velhinhas inocentes... Cuidado mães de famílias cansadas e alguns senhores nus de preconceito.... Tenham cuidado, porque quando se abre a televisão, naquele serãozinho para descansar a cabeça, não pensar em mais nada, para viver aquele romance que nem sempre se tem nas próprias vidas, não é assim tão inocente.
Alguns filósofos chamam a Engenheiria Social o poder que as novelas têm para transformar, mudar e revolucionar os lares e as famílias e consequentemente a sociedade. Neste caso eu atrevo-me a chamar geringonça social - combina mais com os nossos ideológicos do poder.... 
Amanhã dia 1 de Fevereiro, dia essencial no debate sobre a Eutanásia, na AR, tem na sua véspera, portanto hoje, a seguinte cena da novela da SIC: uma senhora viúva, a tentar convencer, o irmão do falecido, porque optaram pela eutanásia... de repente há ali uma transfiguração da dignidade humana, em frases feitas, matar passou a ser bom (que p-e-r-i-g-o). Mas eu percebi que não era o cunhado, que aquela senhora estava a tentar convencer, era a mim, era a uma sociedade, era a todos nós.

Caso para dizer.... as novelas invadem tanto a nossa liberdade, que nem respeitam o dia de reflexão. 

PS: Cinco Bastonários da ordem dos médicos, o actual, José Manuel Silva, e os seus antecessores, assinaram uma carta contra a Eutanásia.Talvez seja mais prudente ouvir estes médicos, representantes dos médicos, do que as novelas. Just saying.

(ouvindo no café #22)


Quando o Racionalismo Dogmático vence, tem-se nos braços a "morte assistida" em vez da "morte provocada", da mesma forma que se tem a "interrupção voluntária da gravidez" em vez da "interrupção voluntária da Vida". Tudo por causa de um Orçamento qualquer.
por, Gabriel Maria 

terça-feira, 31 de janeiro de 2017

STOP Eutanásia

O PAN é aquele partido que luta pelo fim do abate dos animais nos canis, mas defende a Eutanásia. Isto tudo na mesma semana. 
Não deixes que eles decidem por ti.... Ninguém pode escrutinar a vida, ninguém pode decidir quem deve viver.
|||AMANHÃ LEVANTA A TUA VOZ|||





sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

Don’t euthanize me

Nasceu um blog, que é mais uma plataforma multidisciplinar, criado por cidadãos portugueses preocupados, com a necessidade de esclarecer a cerca do tema que a gerigonça nos quer impor: a eutanásia.
Esta plataforma fala-nos dos números, conta-nos histórias que são consequências reais, transmite a opinião de médicos e doentes.

Num país em que o governo não apoia suficientemente os cuidados paliativos, torna-se "óbvio" que a resposta mais fácil é a eutanásia, mas será a mais digna e a mais humana?

Assim o blog HEart vem prestar o apoio:

STOP eutanásia



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Enquanto passeava pelos textos do blog encontrei uma história que me deixou-me inquieta.
Christine Nagel, uma cidadã idosa, que teve de tatuar um apelo que em tempos era senso comum: para que os médicos não a matem caso chegue ao hospital inconsciente.
Sim chegamos a este ponto de medo e de insegurança, a medicina para tratar tornou-se selectiva, pela idade e sei lá mais o quê...
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Depois de em Junho de 2016 ter entrado em vigor legislação federal no Canadá que cria um novo quadro regulamentar para assistência médica na morte, o suicídio assistido passou a ser legal naquele país. Foi então que a canadiana Christine Nagel, uma avó de 81 anos que vive em Calgary, se fez fotografar exibindo uma tatuagem no braço com a frase “Don’t euthanize me”, “Não me apliquem a eutanásia”. Em declarações à imprensa local, Nagel diz tratar-se de um "sério alerta" para evitar que a medicina "se furte ao cuidado dos doentes, deficientes e idosos".

Na mesma linha, em Dezembro passado, a Associação Americana de Psiquiatria (APA) tomou posição contra a eutanásia, sustentando que "um psiquiatra não deve prescrever ou realizar qualquer intervenção que conduza à morte uma pessoa não-terminal. Isto implica considerar não-ético para um psiquiatra ajudar uma pessoa não-terminal a cometer suicídio, quer fornecendo os meios, quer por injecção letal directa, como é actualmente praticado na Holanda e na Bélgica". A APA teme que o Canadá e vários estados dos EUA estejam a caminhar naquela direcção. Vários pacientes psiquiátricos estão a ser ajudados a cometer suicídio por organizações activistas como a Final Exit.
Fonte: Aleteia.org

Marque n'Agenda


segunda-feira, 27 de junho de 2016

Marca n'Agenda

Em Portugal, tal como na Europa, estamos a sofrer alterações antropológicas, científicas e sociais muito profundas, é urgente refletir para onde queremos ir.
Por isso, não perca esta conferência, onde terão oportunidade de ouvir especialistas da Bélgica e da França, com experiência nesta matéria.
 
 
 
Para se inscreverem ou + info's: plataforma.pensar.debater@gmail.com

terça-feira, 12 de abril de 2016

A experiência da Eutanásia

A TSF passou um testemunho intenso e bastante arrepiante de uma enfermeira portuguesa em Bruxelas. Vale a pena ler este depoimento tão real e tão próximo de nós. Vale a pena perceber o que é a verdade da eutanásia.
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Uma enfermeira portuguesa relata a experiência "traumatizante" que viveu num caso de eutanásia a uma mulher saudável na Bélgica, onde a prática é autorizada.

A eutanásia "é simplesmente uma forma de desistência [da vida]". É a opinião da enfermeira portuguesa Verónica Rocha, com quem a TSF conversou em Bruxelas. Ela viu-se envolvida num caso de eutanásia de uma mulher saudável. Descreve esta prática, autorizada na Bélgica, como uma experiência que a traumatizou. Considera que, uma vez autorizada a lei, é difícil um profissional recusar-se a colaborar. Mas, é isso que promete fazer, caso apareça outra situação de eutanásia, na casa de repouso onde trabalha como enfermeira, em Bruxelas.
As palavras saem-lhe em catadupa, quando fala da eutanásia que foi obrigada a preparar."Comecei a ficar mal, desde o dia em que soube que iria existir [um caso de] eutanásia [na casa de repouso], porque sabia que o único problema daquela pessoa era a solidão", confessa a enfermeira portuguesa, a quem tinham dito que "não teria de fazer parte da equipa" nem teria de "assistir". Mas, não foi o que aconteceu.
 
Verónica Rocha soube, em cima da hora, que faria parte da equipa responsável pela eutanásia de uma das utentes da casa de repouso onde trabalha. Foi informada com a chegada do médico."Ele diz-me: estou no elevador à sua espera. E eu perguntei: como assim? "Vamos subir, foi a resposta"", disse a enfermeira, que ainda ainda questionou o médico se teria mesmo de subir, uma vez que não se sentia "preparada".
 
Minutos depois estava no quarto da mulher, "saudável" de 70 anos. Com "a filha em lágrimas", o médico deu a ordem para o início do processo.
"Não se importa de meter o soro a profundir?", pediu o médico e a enfermeira, "muito nervosa", procurou a veia e apontou a agulha. "Estava bastante nervosa. Acho que nunca me custou tanto picar uma pessoa como naquele dia (e era uma mera profusão)", disse à TSF, confessando ainda que, já com a eutanásia em curso, começou "a chorar".
 
"A senhora limpou-me as lágrimas e disse-me: "Verónica, não chores, porque eu estou feliz". Perguntei-lhe como pode estar feliz com uma decisão destas? Ela diz que "é o melhor e o que mais deseja".
 
A enfermeira conta que a mulher ainda lhe disse que ela "sempre a cuidou bem" e que "sempre gostou" da portuguesa, que acabou por lhe confessar que "não concordava" com a eutanásia de um modo geral, mas especialmente com aquela, por se tratar de uma pessoa que "não tinha nenhuma doença".
 
"A chorar disse-lhe obrigado, mas não lhe poderia desejar boa sorte porque eu era contra aquilo que ela estava a fazer. Ela respondeu: "penso que a minha filha também"", contou a enfermeira, relatando um momento em que o processo de eutanásia está prestes a tornar-se irreversível.
 
"[A filha] dizia: "mãe, recusa. Por favor. Eu venho aqui todos os dias. Levo-te para minha casa. Entretanto, (...) ouço o médico a dizer à filha: "chegou a hora. Despeça-se da sua mãe. Deram um beijo. A filha disse: "amo-te". Amo-te, foi a resposta da mãe", conta a enfermeira, que "preferia não ter assistido a nada daquilo".
 
"O médico injetou duas ampolas de 05 ml de uma substância. Começou a profundir e só lhe pergunta "está bem?" e ela [responde] "muito bem". Não tirei os olhos da senhora. Vejo-a tranquila", contou Verónica Rocha, explicando ainda que quando restavam "três mililitros" da substância usada pelo médico a senhora começou "a ir" e, no final dos 10 mililitros "já não tinha vida". O processo final durou menos de "um minuto".
 
"Ele [o médico] fechou-lhe os olhos. Colocou-lhe a mão sobre o coração, não há batimentos. E, a pessoa começa a arrefecer instantaneamente", contou a enfermeira portuguesa, garantindo ainda que "recusará participar numa próxima eutanásia", embora saiba que está "num país em que a qualquer momento podem dizer: tens que subir de novo" para o piso onde o doente estiver instalado.
 
Verónica Rocha expressa uma opinião muito negativa, que "já tinha antes", contra a eutanásia. Mas, a sua convicção tornou-se "mais forte", depois da experiência que viveu.
 
"As pessoas só têm noção do que é eutanásia, depois de assistirem à eutanásia. [Diz-se que] é uma morte digna ou uma morte sem sofrimento e uma morte rápida. Mas, simplesmente, é um método fácil de desistência", considera a enfermeira que terminou o curso há dois anos, chegou a Bruxelas há ano e meio, para trabalhar numa enfermaria geriátrica, depois de não ter conseguido emprego em Portugal.

segunda-feira, 7 de março de 2016

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

11 de Fevereiro: Porque hoje é o dia do Doente


Hoje é o dia do doente
 
A nossa Sociedade tem aversão a esta espécie de homens: os doentes e os velhos. Rotulados como inúteis criaturas, pobres almas de Cristo.
Somos egoístas, mas também somos cegos, não percebemos que na doença - nossa e dos outros - há um oportunidade incrível de conversão, de sermos melhores, uma oportunidade de construção de uma sociedade mais humana, mais generosa, oportunidade de viver o Amor no seu total sentido.
Podemos acompanhar, acarinhar, cuidar, amar, tratar, mas tudo o que ganhamos com eles é sempre mais e melhor. Fazem-nos melhores pessoas, mais generosos, mais humanos, ajudam-nos a centrar o que é importante na vida e a relativizar o que não é, ensinam-nos a sermos descomplicados e simples. 
Tema complexo, tema com muito sofrimento, tema com lágrimas: a doença.
Por isso neste dia não queria deixar de apresentar três bons textos sobre a Eutanásia, um jurista, um psiquiatra e uma jornalista.
Depois de legislar sobre a vida, agora "eles" também querem legislar sobre a morte, vale a pena reflectir, pensar e ponderar, porque a doença toca a todos: