quarta-feira, 25 de julho de 2012

Fresh new thinking #2


Felizmente nos EUA, ser uma stay-at-home-mom – ou uma “homemaker” – é uma opção ligeiramente mais comum e não algo que seja exclusivo de mulheres católicas. Desta forma, cresci com vários modelos à minha volta, de como isto pode ser feito e o racional por detrás desse lifestyle.

Assim, aqui ficam algumas ideias que podemos considerar e verificar como isto é uma boa, e algumas vezes até a melhor, opção para as nossas famílias. Primeiro, quando escolhes o casamento e desta forma, a maternidade, como a tua vocação, deverás estar atenta à vontade de Deus para essa tarefa, de forma a remover todo o orgulho egoísta e pressupostos enviesados, impedindo desta forma que tomes opções que vão contra o verdadeiro crescimento da tua família. Devemos ter cuidado, porque o feminismo moderno nos confunde quanto à forma de pensarmos no nosso crescimento enquanto mulheres.

Antes de mais, a ideologia feminista das décadas anteriores, desde os tempos de Simone de Beauvoir, insistiu que a maternidade é algo que não preenche e que chega a ser injusto, impedindo a mulher de alcançar o sucesso público (como o homem) e limitando-a à esfera privada da sua família. Assim, muitas mulheres atualmente, assumem que ficar em casa com os filhos é repressivo e que não tem qualquer valor existencial, social ou pessoal, meramente pelo facto de não envolver, necessariamente, reconhecimento público ou uma remuneração.
Mas esta aparente superioridade do público sobre o privado é falsa, e está interligada com o sucesso e o reconhecimento que sentimos dos outros e que se encontra em tensão com aquilo em que acreditamos: que devemos fazer o que está correto independentemente do que os outros poderão pensar. Ser mãe não traz agarrado um cheque ou uma mega promoção profissional, mas tal como referi anteriormente, o valor e o produto final do esforço e trabalho de uma mãe é diferente, e não é pior do que todos esses “sucessos”. 

Quando pensas no estilo de vida que terias que suportar para sustentar a tua família, pensa antes se são os teus futuros filhos que precisarão realmente desse nível de vida ou se se tratam apenas dos teus próprios desejos de viver de uma certa forma, com certos confortos, bens materiais, etc. Mais uma vez, será que deixamos as nossas expectativas e desejos enevoar a forma de discernirmos quanto ao bem da nossa família?

To be continued..

Eva Marie Haine is a recent graduate of Princeton University, United States and was currently living and teaching in Lisbon, Portugal. Traduzido por Ana Ulrich.

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