Ao contemplar a natureza, através da janela do quarto, ponho-me a pensar, muitas vezes, como era bom poder trazê-la para casa.
Gosto muito de flores, e essas podemos tê-las no quarto, das mais diversas formas. Tenho, até, a sorte de saber pintar e trazer para casa representações de montanhas, vales, rios, árvores, que ficam eternamente fixas à parede, protegidas por um vidro que conserva o pigmento artificial que as produziu. Mas, nestes casos, falta o movimento, o cheiro, o palpável, a atmosfera que sentimos quando estamos na rua, no meio da floresta, num jardim ou no rio.
Gosto muito de chuva, de molhar as botas nas poças de água e de chegar a casa encharcada e ter de trocar de roupa. Gosto destas sensações que a natureza nos traz e gostava muito de poder guardá-las no meu quarto.
Pois é... e sabem que mais? Parece que isto se tornou possível com a invenção de Berndnaut Smilde, um artista holandês que usa a quantidade essencial de humidade e luz para criar nuvens e chuva dentro de casa... ou em qualquer lugar!
Como é bonita uma sala, clássica ou contemporânea, com um pouco do exterior no seu interior. Não se torna mais natural?
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