Todos nós temos uma lista mental
de coisas a fazer e situações a evitar, tipo: não aceitar nada de
desconhecidos, não pedir esparguete à bolonhesa num first date. Eu hoje acrescentei: não usar sabrinas em dia de
chuva. Não perguntem como é que ainda não estava lá. Ou se estava,
não perguntem como decidi ignora-la e pensei que era mais forte que as
previsões meteorológicas. Resultado: o previsível. Pés encharcados e uma dor de
garganta à porta.
Mas o dia ainda ia a meio e ainda
havia muita chuva para cair. O problema é que as previsões meteorológicas não preveem
tudo e não me avisaram que a caminho de uma entrevista o meu carro ia ficar sem
bateria. Mas como o dia ainda ia a meio liguei para aquele que me salva sempre de todas e siga para bingo.
Já vos contei que sou a pessoa
mais desorientada do mundo? Já… Não sei como mas lá consegui escapar às
indicações do Google maps escritas no verso de um recibo que tinha perdido na
mala. "Como é possível, tantas rotundas e nenhuma indicação útil!" (como se a culpa não fosse inteiramente minha). Numa corrida contra o tempo e contra a chuva lá consegui chegar ao meu
destino, com um atraso miserável.
Depois da bateria do carro
carregada foi hora de ir dar uma grande volta porque a sua mecânica prevê que
faça uns bons quilómetros para que volte tudo ao normal. E por isso, neste
final deste dia de chuva decidi acrescentar mais uma nota mental: depois da bateria novamente carregada é preciso
continuar a andar, andar e andar.
3 comentários:
Ni, não vais acreditar que ia escrever um post sobre usar sabrinas à chuva. Estamos juntas, lol. Ontem, com toda a chuva que estava, a Rosa decide usar sabrinas... e andar a pé por Lisboa! lol...
confirmo a intenção da Rusa.
Mas gostei muito deste texto e (re)vejo-me na tua (des)orientação!
Rusa escreve na mesma!!!! Assim não me sinto mal de ser a única com essa ideia peregrina :) saudades vossas!
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