sábado, 8 de novembro de 2014

Nomes!

Quer seja na secretaria da faculdade ou numa repartição das finanças a reação é sempre a mesma.

“Como se chama?”
“Maria Ana …..” (e antes de conseguir acabar)
“Como? Mariana? Marina?”
“Não, Maria-espaço-Ana. Separado!”

Com sorte a primeira parte da conversa fica por aqui. É que ainda faltam os apelidos. Esta mania de pedirem nomes completos... É que depois sou eu que aturo as caras condenadoras “o seu nome é estranho e gigante”.

E para dificultar ainda mais, os meus irmãos asseguraram que eu tinha mil e um diminutivos.

“Como é que te chamam? Miquinhas? Micas?”

Os primeiros 5 minutos de conversa são sempre engraçados (pelo menos nas primeiras três vezes….).

 
O meu nome é constituído pelos dois nomes mais comuns em Portugal na ordem menos comum. Mas não é uma raridade! Se prestarem atenção percebem à primeira. E se me apresento como “Maria Monteiro” estou a desafiar as leis da entropia já que há mais sete com esse nome cá em casa...

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