Quer seja na secretaria da
faculdade ou numa repartição das finanças a reação é sempre a mesma.
“Como se chama?”
“Maria Ana …..” (e antes de conseguir
acabar)
“Como? Mariana? Marina?”
“Não, Maria-espaço-Ana. Separado!”
Com sorte a primeira parte da conversa fica por aqui. É que ainda
faltam os apelidos. Esta mania de pedirem nomes completos... É que
depois sou eu que aturo as caras condenadoras “o seu nome é estranho e gigante”.
E para dificultar ainda mais, os
meus irmãos asseguraram que eu tinha mil e um diminutivos.
“Como é que te chamam? Miquinhas? Micas?”
Os primeiros 5 minutos de
conversa são sempre engraçados (pelo menos nas primeiras três vezes….).
O meu nome é constituído pelos
dois nomes mais comuns em Portugal na ordem menos comum. Mas não é uma
raridade! Se prestarem atenção percebem à primeira. E se me apresento como “Maria Monteiro” estou a desafiar as leis da
entropia já que há mais sete com esse nome cá em casa...
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