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quarta-feira, 8 de junho de 2016

CAMPANHA AMIGOS DE HARAMBEE

Esta é desde sempre uma Causa HEart (podem ler + AQUI).

Não custa nada ajudar, muitas vezes gastamos mais dinheiro em coisas desnecessárias e inúteis, em caprichos... neste projecto 5€ por mês fazer muita diferença.
"O VIVEIRO é uma instituição sedeada em Chitima, na província de Tete, Moçambique, que tem como objetivo apoiar e formar jovens órfãs e/ou em situação de grave pobreza, a fim de as tornar profissional e economicamente independentes."
+ info's clique AQUI 
 
 


Com o seu contributo anual, poderemos pagar dois salários mensais às formadoras juniores deste projeto

Como contribuir:
☼ dê uma ordem de transferência mensal no seu banco, ou através da Internet, para a conta de Harambee: IBAN: PT5000 1000 0047 8615 0000 172  (BPI)
ou
☼ junte o valor mensal no seu mealheiro doméstico e envie-nos o total anual por cheque à ordem de HARAMBEE ÁFRICA PORTUGAL para: Rua José Malhoa, 15 – cv dto. 2780-017 Oeiras
+ info's clique AQUI  

Contribua como puder!
TODOS JUNTOS FAZEMOS A DIFERENÇA 

quarta-feira, 18 de maio de 2016

Freiras derrotam Obama na justiça e ganham direito de não fazer abortos

Lembra-se quando o Health Care do Presidente Obama - com Planned Parenthood - quis obrigar todos os hospitais norte-americanos a promoverem o aborto, inclusive os hospitais católicos e as Irmãzinhas dos Pobres? (Talvez não se lembre porque isto não passou nos meios de comunicação social com o mesmo impacto que merecia, pois o Obama para nós é aquele exemplo de "liberdade").
 
Nesta segunda-feira (sim os meios de comunicação social voltaram a não dar muita importância) a liberdade ganhou, a liberdade de poder ter as suas convicções, a liberdade religiosa e o direito à vida:
 
Imaginem lá esta situação:
Irmãzinhas dos Pobres VS Presidente dos Estados Unidos da América um dos homens mais poderosos do mundo.
 
Esta é uma vitória não só de uma congregação que durante anos dedica-se verdadeiramente, incansavelmente, generosamente aos outros, como também é uma vitória do povo norte-americano.
 
#AguentaObama

 
 


sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

Je Suis Centro Paroquial de São Martinho das Moitas

 
Sabem quando as leis existem e ninguém questiona a sua utilidade?
Não é preciso ser doutor, advogado ou juiz para perceber quando as leis estão nitidamente separadas da justiça. Em Portugal é comum, talvez porque vivemos num tempo burocrático: "Oh menina se não tem o papelinho, assinado, carimbado não pode fazer nada".
Nunca gostei de burocracias nem de papeis, não é por ser rebelde, eu percebo a sua utilidade, é mesmo por ser desorganizada, nunca sei onde meti o comprovativo, o atestado e o talão...
Por isso choca-me a importância das instituição aos papeis.
Mas choca-me ainda mais quando essa importância prevalece sobre valores essenciais à humanidade: a caridade, a generosidade, a solidariedade...
 
O Centro Paroquial de São Martinho das Moitas, em São Pedro do Sul, foi multado em 6300 euros pela Segurança Social porque apoiou mais seis pessoas do que estava acordado. A ajuda devia ser para 30 pessoas, mas o Centro Paroquial ajudou mais seis.
O padre Ricardo Correia salientou à rádio VFM, de Viseu, citado pela TSF, que desconhecia a lei: "Sentimo-nos mal por vermos que por alimentarmos os nossos pobres somos multados." Acrescentou que querem ser "o mais prestável possível" a quem pede ajuda: "Estamos a falar de pessoas que não têm ninguém, que não sabem ler, não sabem escrever. Nós somos as únicas pessoas que eles veem diariamente." Garantiu ainda que os seus utentes que não estavam no acordo com a Segurança Social, eram ajudados pela instituição. "Éramos nós que suportávamos todas as despesas e todos os gastos", disse.
A multa de 6300 euros surgiu após uma denúncia - que levou à realização de uma inspeção - e por considerar o valor "desproporcionado" e por não ser correto receber uma multa "por dar de comer a pessoas pobres", o padre Ricardo Correia recorreu à justiça. O Tribunal de Trabalho de Viseu reduziu o valor para 2500 euros. 
Sim, uma instituição de solidariedade social levou uma multa porque ajudou mais 6 pobres do que estava previsto pela lei, pois a Segurança Social é o dinheiro dos contribuintes e nada de ajudar os pobres não previstos, a não ser que esses sejam donos de um Banco. Atenção que o tal Padre Ricardo recorreu à "justiça" e esta reduziu a multa para 2500€ (!!!!)

Acontece que essas pessoas a mais, não são simplesmente um numero, nem um papel por carimbar, na secretária da Segurança Social, são pessoas, que passam privações, sofrimentos e é nosso dever ajudar:
Elas têm um nome, elas têm uma história:

São três irmãs, todas cegas de nascença. Maria, a mais velha, tem 69 anos. Conceição, 65, e Ana, 62. Vivem juntas desde sempre, em Covas do Rio, S. Pedro do Sul, onde não têm mais familiares.
Vale-lhes o apoio domiciliário do Centro Social e Paroquial de S. Martinho das Moitas. "Foi isto que a Segurança Social não viu", considera José Martins, vice-presidente da instituição, multada em 6300 euros pela Segurança Social por apoiar mais pessoas carenciadas do que o acordado.
"Entendemos que não roubámos nada a ninguém. Apenas recebíamos apoio para 30 pessoas e nós ajudávamos 36. Estamos a falar de pessoas que vivem isoladas", adianta, considerando que se tratou de "um lapso" da Segurança Social. 


 
 

As três irmãs, Maria, Conceição e Ana, com a vizinha Idalina, que costuma levar couves



segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Já que estamos numa de prender pessoas, vai um "salgadinho"?


Nomes para decorar

Carlos Alexandre
 
 

Ó mar salgado, quanto do teu sal são lágrimas de Portugal! (*)


Ai Sócrates, como há tanto para escrever nem sei como começar. Duvido que o próprio do filosofo tenha tido tanto protagonismo como tu nestes últimos dias, e olha que ele também foi a julgamento.
Mediatismos à parte, este fim-de-semana surpreendeu-me, não por José Sócrates ter sido detido, preso ou ter andado num simples Opel Corsa... até porque na minha ilha há um costumo muito enraizado: não nos devemos contentar com as desgraças dos outros.
Não serei eu o juiz deste caso, nem pretendo escrever uma lista de desagravos ao senhor engenheiro. Mas a verdade é que houve consequências irreversíveis com o Freeport, as escutas destruídas, a face oculta, as leis injusta o aborto livre, educação sexual imposta a crianças, ideologias do género, as luvas brancas, os prédios de luxo em Lisboa e em Paris, as fraudes, as mentiras etc.
Só que neste fim de semana percebeu-se que é possível fazer-se justiça.
Por isso fiquei feliz porque perante este nevoeiro que é Portugal viu-se lá ao fundo, não foi D. Sebastião, mas a senhora dona justiça, uma justiça mais nítida, mais palpável e sobretudo uma justiça mais justa (desculpem a redundância, é da dislexia) uma justiça que não tem medo de julgar os políticos.
Portugal precisava disto.
Agora esperemos que esta justiça não seja uma ilusão ótica no meio deste nevoeiro que é Portugal.
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(*) Mar Português, Fernando Pessoa