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sexta-feira, 7 de julho de 2017

Politica-mente-correcto

"O que é ridículo é se pediu desculpa por ter chamado ridículo a um facto absolutamente ridículo. Nada há de pior na política do que recuar no uso de palavras justas." 
José Ribeiro e Castro sobre isto:





quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

Morte assistida (?)

José Ribeiro e Castro, comentando as notícias, escreveu no seu FB um testemunho sobre a "morte assistida", ele que acompanhou por perto a incrível história do seu irmão Fernando, doente oncológico, fundador da Associação das Famílias numerosas e mentor do dia Nacional do Irmão, a história de um homem generoso que, pelo visto, teve uma "morte assistida":

Isto da "morte assistida" é uma hipocrisia e uma mentira pegada. Uma fraude deliberada de linguagem.
Morte assistida é o que se passa todos os dias nos hospitais, com os doentes que são cuidados clinicamente até ao último momento. Morte assistida é o que se passa naquelas famílias que assistem e acompanham, com carinho, os seus familiares nos últimos dias e momentos de vida. O meu irmão morreu, há pouco, assistido, no hospital. A minha avó paterna morreu, assistida, em casa, quando eu era criança. É a primeira morte de que me lembro. O meu avô materno morreu, assistido, no hospital. O meu avô paterno morreu, assistido e acarinhado, em casa de meus pais. A minha mãe, a minha avó materna e o meu pai morreram todos subitamente, pelo que não foram assistidos. O médico e a família apenas puderam constatar os óbitos.
Não se pode despenalizar a morte assistida, porque a morte assistida não está penalizada. A assistência na morte é um dever de todos os próximos dos moribundos: médicos, familiares, outros profissionais de saúde, cuidadores em geral. Não só é legal, como é devida.
Este debate não é sobre morte assistida. Este debate é sobre eutanásia, isto é, sobre morte provocada.
Também eu, se não morrer de morte súbita, ou violenta, ou de acidente, terei certamente uma morte assistida: ou em estabelecimento de saúde ou social, ou em minha casa com a família. Não temos que nos preocupar com isso. Já é assim.
José Ribeiro e Castro




segunda-feira, 1 de junho de 2015

31 de Maio: porque ontem foi o dia do irmão.

 
Ontem fez anos que nasceu Fernando Castro, conhecido por ser o Pai das famílias numerosas. Quem é amigo do Fernando no facebook não podia ficar indiferente ao aviso do seu aniversário e assim lembrando a sua morte precoce, maldito cancro, mas ao mesmo tempo percebendo que o legado que deixou foi incrivelmente simples: uma sua família numerosa e uma nossa família numerosa. Talvez seja por isso que ontem se festejou pela primeira vez, por iniciativa AFN, o dia do irmão, ou talvez seja por ser a véspera do dia da criança, mas eu gosto de associar o dia do irmão ao Fernando Castro.
Uma das frases mais inspiradoras do Fernando, marca este sentido de generosidade que devia estar mais presente nas famílias portuguesas: "Se queres ver uma criança feliz, dá-lhe um irmão; se queres ver uma criança muito feliz, dá-lhe muitos irmãos".
Aqui fica o artigo do seu irmão José Ribeiro e Castro, que retrata muito bem a relação de irmãos e descreve a importância do dia.
Obrigada Fernando por teres deixado um legado incrivelmente simples: uma família.
 
 
(para ler basta clicar na imagem )