De facto a herança profunda que uma avó pode deixar tem um valor incalculável.
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quarta-feira, 26 de julho de 2017
26 de Julho | dia dos Avós (I)
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Porque uma boa sociedade não é feita de ideias mas de acções
quinta-feira, 12 de novembro de 2015
Saudade
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Já fez 3 anos, passou rápido, ou talvez não, mas ainda tenho na memória a sua voz e o seu cheiro, os seus conselhos, ainda o vejo na sua poltrona, ainda o vejo às voltas das suas antiguidades, ainda o vejo a comprar chocolates e, às escondidas, a dar aos netos "chiu... não digam nada aos pais", afinal de contas também é para isso que servem os avós, para fazer tolices.
Porque hoje faz 3 anos que o meu querido avô Francisco partiu.
Deixou-me muitas coisas, grandes coisas, coisas que não consigo explicar, coisas imaterializáveis, coisas que não são palpáveis, coisas eternas...
Deixou-me uma grande herança, desde a rebeldia como vivia o seu gosto pela arte sem presunções nem elitismos, a dedicação aos livros, a reverência ao cinema, à musica e as suas visões políticas, completamente anarquistas.
Deixou-me valores, mas daqueles valores que já são uma raridade. De caracter forte mas sempre carinhoso à sua maneira.
Deixou-me uma família e, que raro ter uma família, que extraordinário que riqueza, talvez a maior herança que nos podem deixar: uma família.
Deixou-me valores, mas daqueles valores que já são uma raridade. De caracter forte mas sempre carinhoso à sua maneira.
Deixou-me uma família e, que raro ter uma família, que extraordinário que riqueza, talvez a maior herança que nos podem deixar: uma família.
Em tua memoria; hoje vesti as riscas, que me ofereceste quando foste a Lisboa;
Em tua honra; hoje trabalho a ouvir Nino Rota.
Em tua vitória; hoje vou à Missa.
Em tua alegria; hoje deixo aqui a tua cena de cinema preferida, aquela cena que retratava a subtileza humana, a história da fragilidade e da grandeza do perdão. A conversão dos índios da Amazónias ao som do Ennio Morricone na flauta do Father Gabriel, o Jesuíta da Missão. Era o confronto entre dois mundos, entre duas culturas mas um só Deus e tu dizias-me sempre "é impossível não chorar ao ver isto":
quinta-feira, 30 de abril de 2015
terça-feira, 28 de abril de 2015
A importância de ser avô - por PEDRO SANTANA LOPES
"Sou avô há quatro anos. E dando muitas graças a Deus por o meu filho ter sido pai, sabe quem me conhece que me custou a habituar à ideia de ser já avô. Ironizando com a situação, disse, durante algum tempo, que era "pai de pai" e, falando do meu neto, dizia, quase sempre, o "filho do meu filho". Naturalmente, adorando o Sebastião, desde que ele nasceu. Mas, sempre gostei mais da designação dos franceses, dos ingleses ou dos alemães, que tratam por "grand-père", "greatfather" ou "großvater". O "abuelo" de Espanha ou o "avô" de Portugal sempre me pareceram mais ligados à figura do Pai Natal, com barbas brancas. Mas "grande pai" em português, não sei porquê, não dá assim muito jeito. Um dia, há cerca de um ano, numa das vezes em que o Sebastião teve de ser internado, comecei a dizer, quando fui ao hospital, que ia ver o meu "neto". Ele, entretanto, começou a falar e, desde aí, sempre que se dirige a mim, faz questão de me tratar por avô Pedro. Mesmo quando lhe disse, algumas vezes, para me tratar pelo nome, nunca me ligou. Trata-me normalmente por "tu" e quando me chama é sempre "avô". A estranheza não passou, só que, quanto mais ele fala, quanto mais ele brinca, quanto mais – como ontem aconteceu – ele se senta ao meu colo e vemos juntos televisão ou os videoclipes de que ele gosta, mais sinto como a vida e a natureza são extraordinárias. E, olhando para ele, sinto aquele amor que um avô tem por um neto, que é diferente, como sempre me disseram, daquele que um pai tem por um filho. Como compreendo o meu irmão mais novo que foi avô duas vezes antes de mim e que sempre delirou com tudo o que isso representa e proporciona. E tudo sempre faz para estar todo o tempo com as suas três netas. Acontece que, agora, há duas semanas, tenho também uma neta, Vitória, de seu nome. Para mim, nome de Rainha. E foi outra bênção e uma sensação reforçada e confirmada, de que uma nova fase da vida começou: filhos praticamente todos criados e netos a nascerem e a crescerem. Entretanto, soube também que o Sebastião vai ter um irmão em outubro. A vida vai-nos ensinando a todos o que tem de belo, mesmo quando não o conseguimos logo interiorizar por nós próprios"
PEDRO SANTANA LOPES | Correio da manhã, 24.04.2015
Tirado d'Aqui: O POVO
A importância de ser Avô
A pedido de alguns seguidores o HEart vai aumentar o seu dossier da família com uma nova rubrica dedicada aos Avós.
O que seria de nós sem os avós.
Fique atento aos próximos textos....
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