segunda-feira, 9 de julho de 2012

Bárbara Castro García

É impressionante: história quase igual, idades muito próximas.
Bárbara Castro García morreu na passada 4ª feira, depois de ter sido diagnosticado um tumor na língua no 5º mês de gravidez e de ter adiado os tratamentos para depois do parto. Viveu as dores heroicamente e a sua bebé nasceu em Novembro de 2010.
Tal como Chiara Corbella, cuja história foi relatada já neste blog, deu a vida pela Vida.

Como Mãe, a mim tocam-me de modo particular estes testemunhos de vida. Jovens, muito jovens, que não temem dizer Sim! à Vida, independentemente das consequências. Tocam-me e arrepio-me, porque me identifico com elas, na medida em que as circunstâncias de vida são comuns. Comovem-me e movem-me a ser melhor esposa, melhor mãe.

Não consigo deixar de pensar na dor do marido, da bebé que terá quase 2 anos e vai deixar de ter a companhia física da Mãe, mas, por outro lado, no orgulho do tamanho do mundo que será poder dizer que são marido ou filha de uma Grande Mulher. Na responsabilidade que esta passagem pela Terra acarreta para todos quantos privaram com estas Mulheres, que abraçaram a sua condição feminina até ao último reduto.
São Mães a sério. São Mães que certamente não fariam muitas coisas que hoje em dia muitos pais fazem, guiados por alguns pediatras, ainda que com boas intenções, mas que se afastam bastante desta atitude proteccionista, de sacrifício por uma vida indefesa, pequenina, que depende exclusivamente de nós. Mas sobre isso falarei noutro post.
Aqui fica a reportagem:

http://www.intereconomia.com/noticias-gaceta/sociedad/murio-por-salvar-vida-su-hija-no-nacida-20120706


2 comentários:

Anónimo disse...

Tantos e bons exemplos...;) Que graça de Deus. Já ouviu falar em Santa Gianna Molla? Um exemplo extraordinário, também! Obrigada pela partilha.Maria

Maria disse...

Com este bem todo como é que nós não conseguimos que as abortadoras paguem taxas moderadoras como as outras mulheres que vão lá para se tratar. Passam à frente das outras por causa do prazo do aborto e deixam para trás as mulheres com cancro e outras doenças, entre as quais a gravidez não se inclui. E há umas que chegam a fazer 10 abortos por ano.À morte e à borla. viciadas em aborto que todos pagamos. Basta perguntar aos médicos destes serviços que todos eles conhecem estas abortadoras de serviço: de serviço à morte e de serviço ao assalto aos nossos bolsos.