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quinta-feira, 2 de março de 2017

"ajuntar-se?"

"Devem ir morar com o vosso namorado? Parece uma boa ideia porque querem conhecer mesmo bem a pessoa antes de lhe entregar a vossa vida. A maior parte dos namorados que vivem juntos e pensam casar vêem este esquema como uma boa maneira de experimentar, uma forma de terem a certeza de que são compatíveis antes de darem o nó. Afinal de contas, quem é que quer passar por um divórcio?"


sexta-feira, 9 de setembro de 2016

Sejam bons padrinhos

Há muito tempo que penso que devia haver um curso de preparação para os padrinhos de casamento. Então se o há para os noivos porque não para os seus maiores ajudantes?!? 
Sobretudo porque na nossa geração há muita gente que percebe o conceito de "apadrinhar" como se fosse um crachá de BFF de um dos noivos. Tanto assim é, que já ninguém tem 2 padrinhos, mas 4, 5, 6 e às vezes mais de 10! Tem problema? Em si, não. Mas pode ser um dos sintomas de que os noivos (ou um dos noivos) tiveram dificuldade em excluir amigos dessa elite de padrinhos ou por terem, de facto, muitos e bons candidatos ao lugar, ou porque tiveram medo de ferir alguma susceptibilidade... E será que queremos mesmo um padrinho que se ofenda assim tão facilmente?!


Já lá vamos, comecemos pelo início:

❤️ O que é um padrinho?
Um padrinho/madrinha de casamento é primeiramente uma testemunha do casal. Não deveria sequer haver padrinhos do noivo e madrinhas da noiva - os padrinhos são do casamento, não das pessoas. Não raras vezes, pergunta-se à noiva "Quem são as tuas madrinhas?", como se elas fossem só dela! (Newsflash: Não são.) 
Os padrinhos são então testemunhas de que os noivos (os dois) lá chegaram de livre vontade, de que estão dispostos a amar-se e respeitar-se para sempre, e que estão comprometidos perante si mesmos e a Igreja. Claro que todos os restantes convidados também são testemunhas, afinal estão lá a consentir no sacramento que se realiza! Mas os padrinhos do casal assinam documentos na sacristia que os tornam os únicos que oficialmente podem ser considerados testemunhas. Estão a perceber? Se se precisar de saber alguma coisa daquele dia, será às testemunhas que se recorre. Isto é, a sua missão de testemunha não termina naquele dia ao assinar papelada... *wink wink*

❤️ Para que serve um padrinho?
Um padrinho será provavelmente um amigo, que se espera para a vida, mas a diferença para outros amigos é que tem um dever especial não só para com o amigo, mas também para com o cônjuge que o seu amigo escolheu. Um padrinho serve portanto para cuidar do casamento dos afilhados para sempre. Isso significa ouvir dos afilhados, perguntar como estão (na relação, não só pessoalmente), ajudar a reconciliar-se se for o caso. 
Não é para ser confidente de um deles, não é para levar o marido a sair quando as coisas não estejam fáceis em casa, não é para dar guarida à mulher quando discutem, não é para terem papas na língua. 
Em casos extremos, os padrinhos podem ter de ser os guardiões dos filhos do casal. De maneira que ter 16 padrinhos digamos que complica esta divisão dos filhos (a não ser que haja mesmo muuuitos filhos!)

❤ Então como deve ser escolhido um padrinho? 
Decorre do acima que um padrinho deve ser de confiança (aquela confiança de quem não se ofende por não ser escolhido, estão a ver?), deve ser assertivo e verdadeiro, deve conhecer ambos os membros do casal e conhecer a sua relação (mesmo que unilateralmente) e deve sobretudo ser a favor da sua união sacramental. Mais que isto, será da liberdade de cada um. 
Amigos há anos ou há 6 meses? Pode não ter qualquer relevância. 
Amigo solteiro ou casado? Indiferente. 
Divertido e extrovertido ou calmo e ponderado? Não tem importância. 
Desde que queira bem ao casal, que os queira ver chegar a uma "ditosa velhice", não importa os restantes traços de personalidade. 
Quanto à religião, não acho que seja imperativo a adesão ao catolicismo, no entanto, e visto que um padrinho deve concordar com o sacramento em geral e com os votos proferidos no dia em particular, não há dúvida de que conhecer e concordar com alguns princípios de Fé ajuda na tarefa de apadrinhar. Mas, na maioria das vezes, padrinhos que sejam informados do que se promete no casamento concordam com os princípios e valores subjacentes. O importante é serem informados e fazerem uma reflexão séria!

Posto isto, acho importante referir que padrinhos convidados devem ponderar bem o convite e até podem (devem, em certos casos) recusar o convite caso não acreditem no casamento, nas motivações dos noivos ou no sacramento do matrimônio em particular. Já ouviram alguma vez isto acontecer? Eu também não! Mas já ouvi alguns padrinhos queixarem-se da noiva/o e até da relação do seu amigo/a... Isto diz muito da honestidade e da amizade que se diz ter.

A quem é ou vai ser padrinho ou madrinha de casamento: Estão dispostos a isto? Nem sempre será fácil, vão ter de dizer coisas desagradáveis, às vezes até arriscar toda a vossa amizade, mas é essa a vossa tarefa - para sempre. Boa sorte! 
❤
Malta casada, e os vossos padrinhos, são tudo isto e muito mais? O que tiveram em conta? Contem-nos tudo :) 

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

Educar para amar.

Na semana em que o mundo festejou o dia dos namorados, os meios de comunicação social portugueses noticiaram que  "Um em cada seis jovens acha normal forçar relações sexuais" (sim 1 em cada 6!):
"(...) distingue três tipos de violência: psicológica, física e sexual. No que à violência sexual diz respeito, 32,5% dos rapazes (em oposição a 14,5% das raparigas) acham normal que se forcem as relações sexuais – uma média de 16% de todos os inquiridos. A questão da violência sexual é mais ampla do que o forçar as relações sexuais; no entanto, e nessa medida 23% dos inquiridos consideram-na “legítima”. Em contrapartida, só 4,5% dos jovens assumem já ter sido vítima de violência sexual.
A violência psicológica é encarada como aceitável por quase um quarto dos jovens portugueses, e 8,5% reconhecem já terem sido vítimas. Igualmente alarmante é que 9% dos inquiridos considerem a violência física como legítima, e 5% assumiram já ter a sofrido. (...)"
"23% dos jovens portugueses consideram legítima a violência sexual" Como é que este numero pode ser possível? Como é que isto é aceite? Atenção, não estamos a falar de velhos retrógrados, estamos a falar dos jovens, jovens que vivem numa sociedade em que a violência é constantemente condenada e as relações sexuais são cada mais "iluminadas"!
Dá que pensar...
Mais uma vez comprova-se que a Educação Sexual nas escolas limita-se a ensinar os nossos jovens a fazerem sexo e não ensinam a amar, ensinam a meter um preservativo e não a cuidar de uma mulher, dão a pilula do dia seguinte e não mostram como deve ser um namoro a sério (e ai das instituições retrogradas que tentarem mostrar a dignidade do amor humano!)
Torna-se garantido e torna-se fundamental para o namoro, por isso é bom que o faças, mesmo que seja à força, o possuir é confundido com o cuidar.
Querem acabar com a violência no namoro e a violência doméstica, então que a Educação ensine as crianças a amar, a cuidar, a esperar, a zelar, a tratar, a preocupar, a estimar...
Espero que este estude ilumine os iluminados até lá é caso para citar os Pink Floyd:
 
 

segunda-feira, 8 de junho de 2015

A pílula e a mulher

 
Todas as mulheres,  hoje em dia todas as crianças que são meninas, já passaram por este processo, vamos ao médico, fazem algumas perguntas sobre a nossa saúde, sobre o nosso corpo e pronto já nos enfiaram a receita da pílula, afinal de contas somos livres e donas do nosso corpo e a pílula é a carta de alforria das mulheres, os médicos não precisam de saber se tens namorado, marido ou amantes, não precisam saber se esses namorados abusam de ti (sabia que em Portugal "Um em cada quatro jovens acredita que a violência no namoro é normal" a notícia é do Público: AQUI como as Sombras de Grey fazem agenda)
Lembro-me sempre da história desta amiga, a M. em menina foi ao centro de saúde, quando me contou a história a M. não se lembrava da sua idade, a única coisa que se lembrava é que gostava de ver filmes da Disney e tinha os cadernos da escola com desenhos animados e o quarto ainda estava cheio de peluches... A mãe não podia entrar no consultório, pela primeira vez a M. ia sozinha a uma consulta, as perguntas foram factuais, e o médico ficou admirado como é que a M. ainda não tinha tido um namorado a sério (a.k.a. como-é-que-ainda-não-tinha-ido-para-a-cama-com-um-rapaz).
A M. no fundo sabia que ainda era só uma menina e que a sua mãe tinha ensinado que na vida cada coisa se faz a seu tempo, há idade para namorar, há idade para casar e ter filhos e há idade para brincar e que muitas vezes a sociedade misturavas as idades (em velhos brincamos e em novos namoramos), a M. sabia que ainda não tinha idade para namorar, mas tinha muitos amigos, ela no fundo o que gostava era de ir ao cinema com as amigas e comer pizza a ver tv, mas a M. saiu desta consulta com a sua pilula e a partir daí esqueceu-se algumas coisas que a mãe lhe ensinou.
Como esta minha amiga M. há muitas crianças-meninas-pré-adolescentes que passam por isso, o que mais me incomoda nestas consultas rotineiras é a leveza do tratamento, no ano passado conheci uma rapariga excelente, mais velha e casada já há alguns anos, contou-me que não podia ter filhos porque durante muito tempo tomou a pilula, e eu perguntei se a sua médica a tinha informado sobre essa consequência, que é possível e que aconteceu, ela disse que na altura ninguém lhe disse nada. A mim custa-me muito pensar que esta mulher nunca poderá ser mãe porque lhe deram a pilula e nem lhe falaram das suas consequências, mas que raio de liberdade é esta? É verdade o corpo é meu e como tal as consequências são minhas, não são do médico x, y ou z. Atenção eu não estou a dizer que a pilula provoca infertilidade em todas as mulheres, mas no caso da C. foi um factor, pelas suas condições, e é uma injustiça que não lhe tenham informado disso antes.  Contudo o que me deixou mais chocada foi a investigação da TVI24 Horas sobre a pilula mais consumida em Portugal: Yasmin. Esta investigação já tem alguns meses, e foi tão pouco divulgada. 
A Carolina era uma jovem bailarina, teve uma morte súbita, mais tarde percebeu-se que foi por causa da pilula, esta é a reportagem que todas as mulheres deviam ver, porque este é um direito nosso É arrepiante perceber o poder das empresas farmacêuticas têm sobre este tema, e, nós mulheres, somos iludidas.
«A minha irmã tinha um excelente relacionamento com a minha mãe. A minha mãe tinha sempre conhecimento de todos os passos que ela dava. E, debaixo deste choque, a minha mãe disse-me “Susana, foi a pílula que matou a carolina”», diz Susana Alves, irmã da jovem. (entrevista completa: AQUI). Não sei porquê, mas parece que o filme da reportagem já não está on-line, contudo digo que é impressionante as conclusões que esta mãe retirou na morte da sua filha e o alerta que deixa a todas as mulheres. 
Como mulher só peço uma coisa aos nossos médicos, quando receitam a pilula pelo menos tenham a honestidade intelectual de informar todas as consequências às mulheres e às crianças meninas,  mostrando estes números.
Porque uma morte pode ser só uma, mas para a Carolina, e para a sua mãe foi única, foi tudo. E de quem é a culpa?

quinta-feira, 30 de abril de 2015

old-fashioned dating

 
"(...) Enfim, a mesma geração que institucionalizou o nudismo, o amor livre e toda a sorte de fantasias eróticas, envergonhou-se de namorar, um assunto que circunscreveu à poesia. Curioso como ao mesmo tempo que aprenderam a tolerar demostrações públicas em homossexuais, homem e mulher tenham desaprendido de andar de braço dado com o andar sincopado. Curioso como, com tanto sexo em prime-time, criámos uma comunidade tão estéril e fragmentada. Porque o romance para fazer história tem de ser mais longo que uma canção pop. "

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

sábado, 18 de fevereiro de 2012