sábado, 28 de maio de 2016

Chuvas intermitentes


Às vezes, basta descruzar os braços, abri-los à vida e deixar de ter medo das dores que possam chegar.


Protegermo-nos demasiado dos riscos, dos saltos de fé, dos obstáculos, das subidas íngremes, das curvas, dos dias de chuva, de tudo o que nos dá medo e nos mantém parados no mesmo lugar [quando aquilo que mais queremos é mudar], faz-nos estar seguros, na nossa bolha, no nosso porto. Mas no meio de tanta protecção, de tanto desvio, de tantos atalhos, de tantos suspiros e sonhos que vamos deixando para trás, perdemos dias de vida, abraços preciosos, oportunidades únicas, pessoas bonitas. 


Às vezes, basta descruzar os braços. Contar connosco para contar só (as nossas) estrelas. Acreditar que tudo vai dar certo. E confiar que este crer é muito mais do que uma boa dose de optimismo. É fé. Vem de dentro. Não se encolhe. Não se escolhe. Sente-se. Vive-se.  Respira-se. Pratica-se. Acredita-se. Fortalece-se. Agiganta-se. Ama-se. [Ponto.]








Escrito por Outros, às nove no meu blog

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