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quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

Perspectivas

Quando era uma criança, tentava fazer bodyboard com a minha micro prancha azul - fui enrolada 2 vezes pelas ondas do mar e achei-me a maior, pensava que tinha enfrentado os perigos da natureza, achava que era altamente estar quase a morrer pelo meu espírito de aventura.... 
Até que cresci... e vi este filme:


---- AQUI ---



quarta-feira, 31 de agosto de 2016

sexta-feira, 29 de julho de 2016

Sexta-feira nas ilhas

é um bom dia para ouvir o barulho do mar:
 


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put this on
 
 
 

quinta-feira, 5 de maio de 2016

HEart na comunicação social | Diário Insular #13

Depois de ter visto este filme:
  
Fui inspirada pela coragem destes nossos homens. Fiquei tão orgulhosa dos nossos baleiros. Não queria que esse orgulho fosse em vão, queria de alguma forma provocar mais amor às ilhas. Aqui fica uma pequenina homenagem aos homens do mar:
(Diário Insular | 5 de Maio de 2016)
 
 
 
 
 
 (para ler melhor clique na imagem)





sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

terça-feira, 8 de setembro de 2015

MY STUFF #5 (Summer 2015)

My Stuff continua... Neste Verão 2015 fiz algumas descobertas no mundo da "moda descontraída", descobertas que combinam com o sol, com o mar e com o verde dos Açores. Muitas destas descobertas só conhecia o nome, mas este foi o Verão que podia dar-me ao luxo de compra-las, algumas delas encontrei aqui no pequeno comercio açoriano, outras nos saldos do ECI e outras vieram simplesmente ter comigo.
As que não resisti... Aqui ficam as My Stuff que marcaram My Summer...
 
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#OculosDeSolCarrera
Como Já escrevi AQUI, tenho esta espécie de vício, costumo usar como desculpa ter os olhos claros, mas não consigo sair de casa sem os meus óculos de sol, mesmo no inverno!
Assim sendo uns óculos de sol na minha posse usam-se e abusam-se, e é até gastar. Aproveitando uma promoção, como a necessidade, este verão apostei nos Carrera: simples e práticos aqui ficam os meus: (+ info's AQUI)
 

 
#MoleskineAgendaTelefonica
Porque o verão são dias de escrever postais aos amigos do continente, aos amigos imigrantes e à família. Porque gosto de fazer o factor surpresa e não está sempre a perguntar pelas moradas. Porque sou mega fã da Moleskine. Porque tenho uma mãe que trabalha à moda antiga e dá boas prendas à sua filha.
Este Verão foi bastante útil, Agenda Telefónica Moleskine, ainda se lembra o que é? para que serve? (+ info's AQUI)
 


 

 

 
#SixtySevenShoes
67 é uma marca de sapatos espanhola que eu gosto! (não desprezando os sapatos Made in Portugal, que normalmente são bons e bonitos, mas não sou protecionista, rendo-me bem às modas dos nuestros hermanos).
Sempre achei que conseguiam combinar a irreverência, com o estilo e o moderno com um toque de oldschool. Já há muito que andava a namorar uns 67, este foi o Verão que comprei as minhas Sixty Seven platform sandals douradas.
Ok prometo não usar com meias, comigo é extravagancia QB!  (+ info´s AQUI)
 
 
 
 
 





 
 
#FatosDeBanho
Porque não existe verão sem Mar. Porque vou ao banho 2x por dia no mínimo. Porque moro a 5 minutos a pé da Baía mais bonita do mundo, um só fato-de-banho não resulta, por vezes nem dá tempo que esteja seco. Porque muitas vezes levo o fato-de-banho para o trabalho... Só boas razões para compra-los.
Este ano decidi arriscar num fato-de-banho da Primark, gostei do corte, gostei do padrão e gostei do preço, mas, mais tarde numa passagem pelo El Corte Inglês, não resisti aos saldos e rendi-me às bolinhas misturadas com tigresse da Énfasís Swinwear e como precisava mais do que um... Foram a minha companhia num Verão sem férias mas com mar.
PS.: Não uso bikini, por favor não me pergunte se é porque não estou á vontade com o meu corpo, não uso porque não gosto, não quero e fico muito mais elegante de fato-de-banho e porque prefiro ver um mulher de fato-de-banho. Em relação ao meu corpo, estou à vontadinha, acredite nunca sinto remorsos de comer os maravilhosos bolos da casa da minha avó.
 

fato-de-banho Primark
 

 
#MollyBracken
Este Verão descobri uma marca muito divertida, um mix de princesinha e um vintage acabado de sair do baú.
Numa espécie de Fashion Night Out à moda de Angra do Heroísmo deparei-me com a Molly Bracken e confesso que não resisti às suas bolinhas e aos seus lacinhos. Top! (+ info´s AQUI)
 


 

 
#PaezComSolaCorDeRosa
Por fim não há verão sem Paez, são elas as minhas grandes companheiras, são elas as minhas melhores amigas: vão ao mar comigo, vão sair à noite comigo, e confesso que até vão ao trabalho comigo... nunca me falham, nunca me deixam mal... as minhas Paez... E depois das Paez douradas-brilhantes este verão descobri umas com pintas e uma deliciosa sola Cor-de-Rosa.
São minhas... só minhas.... (+ info´s AQUI)
 


 


terça-feira, 1 de setembro de 2015

tubarões. assaltos. pancadaria (põe a "Marca Açores" aí)

 
O que eu mais gosto dos filmes indianos são aquelas incríveis confusões e os absurdos cheios de cor e de paixão, uma espécie de surrealismo cultural. Por isso eu gosto de viver os filmes indianos.
O meu sábado foi mais ou menos assim, um intenso filme indiano mas com sotaque açoriano.
Era sábado, podia dar-me ao luxo logo de manhã ir subir o Monte Brasil (para quem não conhece: CLIQUE AQUI) e depois dar aquele mergulho na silveira (para quem não conhece: CLIQUE AQUI).
Era sábado, gosto daquele sossego de não ter horário e poder almoçar à hora do jantar.
 
Chego à Silveira, preparada para o tal mergulho, esperava-me o livro e o sol, mas quis o destino dar-me outros planos, viver um verdadeiro filme indiano, o argumento: tubarões; assaltos e pancadaria.
Quando saí do mar ouvi logo os gritos "tubarão, tubarão", percebi que não era uma brincadeira, o salva-vidas começa a apitar "saiam todos da água", os que não conseguiam chegar à costa meteram-se em cima das pedras, como estivessem a fugir dos touros, os mais corajosos saltaram para ir buscar as crianças e em segundos mudaram a bandeira para vermelho...
 
De repente ficamos em silêncio, todos debruçados na costa, todos queriam ver, todos olhavam para o mar, e lá apareceu uma sombra a rastejar no fundo, tinha o peito acinzentado ainda era pequeno mas era efetivamente um tubarão, um não 3.... deviam estar perdidos, estamos na época da desova dos tubarões, mas atrás de um tubarão pequeno há sempre uma mãe tubarão (diz a lenda).
Satisfizeram a curiosidade dos humanos, mostram as suas barbatanas e aquela cauda pontiaguda... nesse momento uma senhora do continente desabafa-me: "esta baía é tão bonita, se agora chega tubarões as pessoas deixam de cá vir." Achei que não conseguia explicar que nunca ninguém vai deixar de ir à Silveira e que os Tubarões fazem parte da vida "daqueles que se dividem" com o mar, limitei a responder: "isto é uma história para contar", continuou ela "pois dizem que não se passa nada aqui na ilha, estou a ver que já se passa alguma coisinha" disse-me toda contente, como se tivesse a viver um programa do BBC-Vida Selvagem. Pensei para mim, não se passa nada? De certeza que acabou de chegar.
Mas a história não fica por aqui....
Enquanto se via o Tubarão há um i-phone que é roubado, e num instante as atenções deixaram de ir para o mar, passaram para a cena de pancadaria, e como um rapazinho nunca vem só (diz a lenda), foi rápida a passagem para a cena seguinte respectivas famílias a discutir, mães, pais, tios e primas, o i-phone não aparece e a bandeira passou para verde, os tubarões deixaram-nos, viram que a nossa raça também é tramada e preferiaram o alto-mar.
 
E eu dei mais um mergulho, porque dar um mergulho antes do perigo não tem piada nenhuma!
Só faltou a dança típica de bollywood, mas estou feliz porque não paguei bilhete para este filme indiano.

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Vem aí a tempestade tropical

(foto do Gordon - Tempestade tropical em direcção aos Açores)
Como muita gente sabe eu sou dos Açores, estudo no Continente mas sou dos Açores e sou mesmo açoriana, daqueles que fala mal (mas não é com o sotaque de São Miguel é um falar mal terceirence) sou daquelas que tem saudades de casa a toda a hora, sou daquelas que gosta de comer a sua morcela frita e peixe é só do mar e fresquinho se faz favor!
Ou seja: sou açoriana de corpo e alma.
Hoje fui de manhã percorrer uns trilhos no interior da minha ilha Terceira e fiquei a achar mesmo que Deus não estava a dormir quando criou os Açores, nem poupou do bom gosto, é que estas ilhas são mesmo bonitas!
O bom de ser dos Açores para além da cultura é o nosso contacto real com a natureza, qual livros e enciclopédias de biologia ou geologia, nós temos todas as lições práticas. A minha infância sempre foi rodeada de ar puro, de calhaus, dos diferentes verdes, das matas, do mar, dos animais, das vacas e do que delas saí.. Em miúda andava sempre "pisada" pelas quedas de bicicleta, pelas correntes marítimas e quando uma água-viva nos picava já sabia bem o que fazer... 
Uma criança açoriana sabe perfeitamente qual o comportamento a ter durante um sismo, todos os anos escolares temos aulas práticas, as chamadas "simulações", toca sirene, tudo debaixo da mesa, contar até 10 no mínimo, depois tudo em fila, tudo no pátio e tudo a rir, é que nós adorávamos as simulações e se por acaso fosse na aula de Inglês, mais gostava eu das simulações.
Depois as tempestades tropicais vindas d'Ámérica, se os continentais dizem que na Espanha nem bom vento nem bom casamento, nós açorianos já não pensamos assim dos nossos vizinhos afastados, até porque existe mais açorianos na América do que nos Açores, de lá vem sempre bons casamentos mas os ventos nem por isso.
Este ano as tempestades viram mais cedo, costuma ser em meados de Setembro, mas sempre com o mesmo ritual as notícias alarmam de tal forma (por vezes exageram!) que a pessoa sente necessidade de agir, cá em casa véspera de tempestades é: fechar janelas (mais do que o habitual, por vezes com barrotes) tirar tudo que tem no quintal, mesas, vasos, cadeiras, baloiço, redes, guarda-sol, espreguiçadeira.... depois ver se os canos da janela estão limpos e os animais, cães, gatos tem direito a dormir dentro de casa (no seu devido lugar)!
Houve um ano que o portão do jardim voou.
A despensa está cheia, os filhos debaixo do tecto, e se faltar a luz joga-se às cartas com velas. Até arrisco a dizer que as tempestades são muitas vezes factores de união da família.
Agora cá estamos nós,  em pleno Agosto com uma tempestade tropical, o Gordan, com ondas de 16m!
Recebi umas quantas mensagens das minhas amigas continentais a perguntar se sobrevivia, aproveito o post para dizer que sim eu sobrevivo e vivo! 
Esta é a rica vida de um açoriano!

quarta-feira, 15 de agosto de 2012