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segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

Pensamento d'Advento [7]

Ontem demos uma cama antiga à nossa empregada (sim, somos privilegiados).

Como ela não tinha como a levar, arranjámos uma carrinha, desmontámos* a cama, carregámos* a cama na carrinha e levámos a carrinha até casa dela.

Quando chegámos a casa dela, levámos* a cama em peças, algumas pelas escadas até ao 7º andar! Lá em cima, montámos* a cama de novo. Fiquei contente porque demos do nosso tempo, fazendo outra pessoa dormir um bocadinho melhor.

*Estas actividades são impróprias para grávidas. A grávida ficou a assistir nestes momentos, enquanto o marido trabalhava no duro. Algo me diz que isto não está muito certo... Mas ainda assim, dei o meu tempo. Acham que vale? [Eu acho que não, mas preciso de apoio emocional. Anyone?] 

Foi mais ou menos assim que me senti (mas mais gorda. E ele a montar uma cama, não a aspirar).

segunda-feira, 30 de março de 2015

(ouvindo no café#7)

"Lá tivemos que adiantar os relógios.
Mesmo assim é tão bom saber que os Açores continuam com menos 1 Hora."

quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

Intervalos

 
"Aproveitar o intervalo que a vida nos deu. Sentar, descansar, respirar, fechar os olhos, desligar. Abraçá-los. Abraçá-los todos. Abraçar muito, ao mesmo tempo, abraçar com força. Ouvi-los com atenção. Cada um com o seu mundo. Dar-lhes o melhor que temos: tempo. Dar-nos o melhor que temos: tempo. Procurar não preocupar com este intervalo, com esta paragem e com o que pode acumular. Deixar que a vida se encarregue de pôr a carruagem nos carris. Tudo a seu tempo. Confiar, como sempre, nela.
Deixar pairar todos os ses, todos os mas, todos os talvez. Não os mandar calar, não os afastar, não ficar zangada com eles, comigo. Deixá-los estar, ao meu lado, perceber porque continuam aqui. Se as perguntas chegam, as respostas vão chegar também. Manter as constâncias.
O presente é tudo o que realmente temos. Torná-lo (e tornar-nos) o mais doce e sereno possível é um objectivo tão válido como correr atrás daquilo que queremos ver chegar.
Aproveitar o intervalo que a vida nos deu. Respirar."
 
(veio diretamente d'AQUI, enviado pela Pi)



 

sábado, 27 de outubro de 2012

Um relógio muito comum


Conheço tantas pessoas que usam este relógio, é muito típico dos latinos. E quando temos de marcar algo com pouco tempo, e já sabemos que aquela pessoa vai se atrasar, é então que em vez de dizermos que começa às 15h30 marcamos para as 15h15, e voilá ela chega mesmo atrasada, mas à hora certa, 15h30 e diz: "desculpa o meu atraso, o transito está impossível", resposta "sem problema, é que é mesmo sem problema"!

domingo, 21 de outubro de 2012

Eu admito!


Dos trabalhos de casa mais aborrecidos de se fazer é trocar a roupa do guarda fato, tirar a roupa de verão, arrumar nas caixas e levar para a dispensa, não é um processo chato por si só, é um ritual que significa adeus ao bom tempo, adeus aos mergulhos no mar, adeus às alpargatas e um olá, por vezes doloroso, aos casacos, às meias de lã e às constipações....
Mas já está, tudo arrumadinho, porque esta semana eu admiti..... chegou o tempo de Inevrno!

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Vem aí a tempestade tropical

(foto do Gordon - Tempestade tropical em direcção aos Açores)
Como muita gente sabe eu sou dos Açores, estudo no Continente mas sou dos Açores e sou mesmo açoriana, daqueles que fala mal (mas não é com o sotaque de São Miguel é um falar mal terceirence) sou daquelas que tem saudades de casa a toda a hora, sou daquelas que gosta de comer a sua morcela frita e peixe é só do mar e fresquinho se faz favor!
Ou seja: sou açoriana de corpo e alma.
Hoje fui de manhã percorrer uns trilhos no interior da minha ilha Terceira e fiquei a achar mesmo que Deus não estava a dormir quando criou os Açores, nem poupou do bom gosto, é que estas ilhas são mesmo bonitas!
O bom de ser dos Açores para além da cultura é o nosso contacto real com a natureza, qual livros e enciclopédias de biologia ou geologia, nós temos todas as lições práticas. A minha infância sempre foi rodeada de ar puro, de calhaus, dos diferentes verdes, das matas, do mar, dos animais, das vacas e do que delas saí.. Em miúda andava sempre "pisada" pelas quedas de bicicleta, pelas correntes marítimas e quando uma água-viva nos picava já sabia bem o que fazer... 
Uma criança açoriana sabe perfeitamente qual o comportamento a ter durante um sismo, todos os anos escolares temos aulas práticas, as chamadas "simulações", toca sirene, tudo debaixo da mesa, contar até 10 no mínimo, depois tudo em fila, tudo no pátio e tudo a rir, é que nós adorávamos as simulações e se por acaso fosse na aula de Inglês, mais gostava eu das simulações.
Depois as tempestades tropicais vindas d'Ámérica, se os continentais dizem que na Espanha nem bom vento nem bom casamento, nós açorianos já não pensamos assim dos nossos vizinhos afastados, até porque existe mais açorianos na América do que nos Açores, de lá vem sempre bons casamentos mas os ventos nem por isso.
Este ano as tempestades viram mais cedo, costuma ser em meados de Setembro, mas sempre com o mesmo ritual as notícias alarmam de tal forma (por vezes exageram!) que a pessoa sente necessidade de agir, cá em casa véspera de tempestades é: fechar janelas (mais do que o habitual, por vezes com barrotes) tirar tudo que tem no quintal, mesas, vasos, cadeiras, baloiço, redes, guarda-sol, espreguiçadeira.... depois ver se os canos da janela estão limpos e os animais, cães, gatos tem direito a dormir dentro de casa (no seu devido lugar)!
Houve um ano que o portão do jardim voou.
A despensa está cheia, os filhos debaixo do tecto, e se faltar a luz joga-se às cartas com velas. Até arrisco a dizer que as tempestades são muitas vezes factores de união da família.
Agora cá estamos nós,  em pleno Agosto com uma tempestade tropical, o Gordan, com ondas de 16m!
Recebi umas quantas mensagens das minhas amigas continentais a perguntar se sobrevivia, aproveito o post para dizer que sim eu sobrevivo e vivo! 
Esta é a rica vida de um açoriano!