quarta-feira, 11 de março de 2015

A L dizia-me como gostava de ver o pôr do sol. Que de facto naquele dia estava lindo. Mas eu lá disse que o programa de ver o pôr do sol não era algo que me inspirasse. Sou capaz de me distrair e quando dou por mim, já passou. 

"Então o que é que te inspira?"

A M sugeriu que escrevesse um post sobre isso. 

Estou a escrevo-lo, apesar de ainda não saber a resposta. Apesar de todas as ideias que me passaram pela cabeça.

Desde pequenina que há várias situações que prendem a minha atenção desde o primeiro instante:

- A senhora que corta fiambre
- O senhor do talho a cortar bifes
- O comboio a aparecer e a desaparecer na marginal
- O desfile das nuvens no céu
- O som dos grilos
- O som das gaivotas
- As folhas a cair na fotocopiadora
- O giz a riscar os quadros (quando não chiam, claro!)
- O limpa pára-brisas em dias de chuva.


Como podem ver, não sou muito romântica, nem muito poética. Não sei o que me inspira, sei que o que capta a atenção são as coisas mais terrenas possíveis. Ninguém daria nada por elas...

Ah, e faltou-me um! Desde pequena que o meu objecto de estimação é um pano do pó. Acho que se houvesse um tremor de terra era o objeto que eu levava comigo. 

5 comentários:

Unknown disse...

Eu também gostava imenso do homem do talho.... Ia para casa a imitar a faca a entrar suavemnte e na vertical dentro só bife...

Unknown disse...

Na diagonal.. Enganei-me

Dita disse...

Eu também sou fã do homem do talho....

Ni disse...

Amigas é bom saber que não sou a única a sofrer desta patologia!

MarianaT disse...

Gosto mais do homem dos geladossss!!! Bonita infância :)