Já tinha saudades de vir aqui. Aqui entre nós que ninguém nos ouve.
Não foi preguiça. Nem falta de vontade. Mas um verdadeiro frenesim que não deixa que nenhuma ideia assente no papel. Adoro a palavra frenesim.
Estou literalmente a fazer o pino: ao contrário do que é habitual tenho a cabeça na Terra e os pés no Céu.
Ontem aprendi uma palavra nova: resiliência. Segundo os físicos, é a propriedade de um corpo recuperar a sua forma original após sofrer choque ou deformação. No sentido figurado é a capacidade de superar, de recuperar adversidades.
Eu ainda estou a digeri-la. Não tem faltado choques, deformações, adversidades. Graças a Deus! Mas também não me falta a mão Dele para recuperar.
É pelas esperas que se refaz um coração. Tudo passa quando a gente se aquieta. Tudo se refaz quando a gente acredita.
Percebo pouco de engenharia (e de física, e de sentidos figurados). Por isso os entendidos que me desculpem os disparates. O outro dia diziam-me que uma casa se começa pelo topo, para depois sabermos como construir a estrutura. Com a minha falta de habilidade para o desenho é assim que tenho procurado caminhar nestes últimos tempos. O meu topo não está a arranhar Céus, está lá, no Céu (como os meus pés). E aqui, na Terra (como a minha cabeça).
Só preciso que o frenesim acabe, apesar de já existir construção anti-sísmica.
1 comentário:
Resiliência deve ser das palavras mais ditas no meu curso inteiro....estamos sempre a falar disso e ainda ontem me lembrei dessa palavra ;)
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