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sábado, 29 de julho de 2017

A açorianidade saboreia-se | Por Patrícia Foodwithameaning

Encontrei-me com esta receita, duvido que tenha sido por acaso:

A açorianidade saboreia-se

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É raro o domingo que eu não dê um saltinho à Feira do Gado na Vinha Brava, da qual já falei aqui anteriormente. De facto, esta rotina dominical tem contribuído para que abasteçamos a casa semanalmente de legumes e frutas frescas, regionais e biológicas. Naquele espaço reside a alma e o trabalho árduo de muita gente, a génese da ilha e uma fração da açorianidade, que eu faço questão de enaltecer sempre que posso.
Seguindo esta linha de pensamento, de que os produtos locais e estivais são os mais saudáveis e saborosos, decidi aceitar o convite da empresa EMATER para dinamizar, nos quatro supermercados Guarita e no mês de junho, oito showcookings totalmente dedicados aos produtos regionais. Nesta receita está a prova de que nem tudo o que é tradicional tem de ser calórico e açucarado. Esta é uma receita vegetariana saudável e repleta de sabor.


Legumes assados com azeitonas do Porto Martins, Tomilho e Rosmaninho
Ingredientes
  • cenoura
  • alho-francês
  • curgetes pequenas
  • cebola roxa
  • pimento amarelo
  • pimento encarnado
  • azeitonas em salmoura do Porto Martins
  • Tomilho e rosmaninho fresco
  • sal
  • moinho de pimentas
  • azeite
Preparação
Lavar e picar os legumes a gosto, temperar com sal, moinho de pimentas, azeite, ramos de tomilho e de rosmaninho, juntar as azeitonas e levar ao forno a assar.

segunda-feira, 13 de abril de 2015

Marca n'agenda: Clube de Mães

Sábado dia 18 de Abril às 15h15
Educação para a generosidade e solidariedade
com Cátia Guerreiro
 
 

Saladas nutritivas
com Ana Cristina Marques
(+infos clica na imagem:)
 
 

segunda-feira, 16 de março de 2015

porque os fãs da bimby andam aí

 
(mais um óptimo texto roubado d'aqui)
(entre muitos amigos dedico este aos recém casados M&P)
 
1. As pessoas que adquirem Bimbys desenvolvem uma relação evangélica com a dita.
No dia em que o ciborgue entra lá em casa dá-se o ponto de viragem bíblico AB – Antes da Bimby – para DB – Depois da Bimby – e a culinária passa a vergar-se às 12 funções do manual e às 25 receitas do livro.

2. As pessoas que adquirem Bimbys referem-se à Bimby como “ela”. Conferem-lhe um estatuto humano, de parente próximo, detentor de emoções e vontade própria.
Estatuto esse que não conferem a outros objectos de cozinha, nomeadamente ao escorredor ou à colher de pau, há tantos anos ao serviço da Humanidade. O próprio nome “Bimby” é usado a título de diminutivo fofo, que se poderia chamar ao cão ou ao namorado.

3. As pessoas que adquirem Bimbys passam a ter diálogos deste tipo: “Ela faz tudo sozinha”, “Ela programa o tempo de confecção”, “Ela pesa-te tudo.”
Ora, quem não conheça o objecto propriamente dito, não saberá que invenção robótica esperar. Uma mulher-a-dias feita de aço? Um R2D2 com batedeiras em vez de bracinhos metálicos? (poucas donas de Bimbys vão conhecer esta referência).
É que estes rumores induzem em erro, porque na verdade ela não faz tudo sozinha – é preciso pôr as coisas lá dentro do bicho. Ela não vai buscá-las ao frigorífico nem comprá-las ao Pingo Doce.

4. As pessoas que adquirem Bimbys ganham um novo “one time, in the bandcamp.”
Juntam-se a uma tribo urbana em que só se fala sobre Bimbys e passa a ser o tema preferido, debatem filosoficamente as receitas e fazem festas próprias, cheias de lasanhas e bacalhaus com natas, e tudo aquilo é uma espécie de abraçoterapia.

5. Todos os pratos que existem, a Bimby faz melhor.
Assim acham as pessoas que adquirem bimbys. Sobremesas milenares da avó, pastés de Belém, a receita secreta da Coca-Cola? A Bimby faz muito melhor.

6. As pessoas que adquirem Bimbys dormem descansadas porque ela “só custa 1 euro por dia”.
E têm um pote próprio onde colocam, todas lampeiras, o seu euro diário. Não queria ser eu a desmascarar esta inovação exclusiva da Bimby mas… dessa forma também dava para comprar o apartamento do Sócrates. Só que demorava 3 milhões de dias.


7. As pessoas que adquirem Bimbys deixam de saber acender um bico de fogão.
Desaprendem. É coisa de 3-4 dias. E depois atiram, com ar casual e dondoco, “ah é que com a bimby nunca mais usei…” Como se não houvesse culinária lá em casa antes da Bimby, as refeições eram rodízios de enlatados e a cebola picava-se sozinha. O que é este objecto metálico com uma pega? Como assim, uma “sertã”?

8. As pessoas que adquirem Bimbys gastam mais na dita do que nas refeições de uma vida cozinhadas pela dita. Porquê? Porque a Bimby vem com mais acessórios que a Barbie. Tem o seu saquinho de transporte próprio, a sua editora especial e cerca de 193897 utensílios que ninguém sabe para que servem.

9. O culto à Bimby é de tal maneira visceral que basta mencionar a Yammi ou noutra concorrente que está o caldo entornado. E é chato, porque é sabido que a Bimby custa a lavar.

10. E como adoramos ser recordistas em coisas mundanas, está claro que somos o país com o maior rácio de Bimbys per capita.