Henri Émile Benoît Matisse - Francês
Viveu entre 31-XII-1869 a 3-XI-1954
Corrente
artística: Fauvismo
Experiência: Escriturário I Estudou Direito I
Professor de Pintura I Desenhista I Escultor
Formação: Escola de Belas-Artes, Paris I Escola de pintura Maurice -Quentin Delatour I Academia Julián , Paris I Estúdio de artes do artista Gustave Moreau
Percorre
os vários lugares:
Collioure I Nice I Le Cateau- Cambrésis I Merion I Vence I Argélia I Marrocos
O
que pinta: Antes do fauvismo pinta naturezas-mortas I Pessoas I Janelas, varandas ou portas I cenas figurativas e abstratas
Influência
de outros pintores : Cézane I Gauguin I Van Gogh
Características: a cor como destaque das suas obras tentando em algumas pinturas criar a sensação de bidimensionalidade I pinceladas de cor pura, fragmentada
do divisionismo e pinceladas fracamente violentas
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Auto-Retrato, Nice, 1918
Museu Matisse, Le Cateau-Cambrésis |
Breve caracterização: Uma caixa de tintas dada pela
mãe, em 1890, foi a mola para começar a pincelar e interessar-se pela esfera da
pintura.
Henri Matisse reuniasse com um grupo
de pintura - os companheiros do Salão de Outono de 1905 onde os temas recaíam em linhas extravagantes e decorativas. Este pintor rapidamente cria a sua
identidade própria e dilui a sua arte com uma grande liberdade esculpida por
cores puras, tímbricas e saturadas de forma aleatória vincadas com um traço tradicional.
Nesta visita, vamos descobrir mais uma
vez, a arte contemporânea através de um pintor francês que aquece os nossos olhos
com uma gama cromática viva e gritante que apela os sentidos mais adormecidos. Este
pintor cria com a cor uma ordem própria ao quadro que se diferencia da ordem da
natureza. O uso arbitrário da cor e a utilização maciça da mesma expõe a simplicidade das formas.
Louis Vauxcelles, crítico da revista Gil Blas caraterizou este
artista e ao grupo de pintura que pertencia com uma exclamação caracterizadora Tiens! Un Donatello parmi des
fauves!, i.e., Olha! Um Donatello entre feras!
Pureza de recursos contribuito da
corrente artística - fauvismo e herança de vários pintores que Henri se tornara
seguidor, projetam na carreira deste
artista françês grande solidez e referência na primeira metade do século XX. Os
quadros de Matisse tentam que o espectador tenha um momento de tranquilidade, que como o próprio pintor descreveu que sirva
de alívio, de calmante cerebral algo semelhante a uma boa poltrona.
A partir de 1907 , data
que se julga o declínio da corrente fauvista, Matisse inspira-se através de Pierre Bonnard. O legado de Matisse passa pelo Museu de Nova Iorque em 1951
com a exposição que se traduz numa linguagem versada para a modernidade. Técnicas como
painéis coloridos pintados com guache e recortados protagonizaram os últimos 10
anos da vida deste pintor. Esta técnica era suporte para desenhar com as tesouras, a fim de
associar a linha à cor, contorno à superfície. Em 1950, decorou a capela do
Rosário, em Vence, neste trabalho
dá primazia a cor, à luz, ao desenho e à representação. Esta obra e os papéis recortados
foram os últimos trabalhos de Henri que mesmo doente, o recurso a pintura era o seu
medicamento.
Faça
parte da época de fauves e repare que um quadro é a síntese das sensações
coloridas proporcionadas pelo elemento decorativo.
Obra
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La desserte, 1897
A primeira obra de Matisse exposta no Salão. Nesse mesmo ano pôde ver pela primeira vez as pinturas impressionista do legado Caillebote em Paris.
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Harmonia em Vermelho, 1908
Originalidade em tom verde e depois em azul, foi definitivamente repintado vermelho.Criada, fruteiras, garrafas e paisagem têm a mesma característica dos motivos vegetais de Jouy da toalha e da parede.
Iconografia inspirada na viagem que fez à Argélia
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Luxe, calme et volupté, 1904
O título, extraído de um verso de Baudelaire, está em consonância com o ar de fábula mitológica mediterrânica desta pintura, adquirida por Signac, na qual Matisse apura a influência do divisionismo, tendência que abandona um ano depois.
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Retrato de Madame Matisse, chamado A Risca Verde, 1905
É uma das imagens emblemáticas do fauvismo.
A estrutura do quadro proclama a sua autonomia em relação à ordem da natureza.
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Mulher com chapéu, 1905
Foi um dos quadros expostos no Salão de Outono de 1905 que maior impacto criou. Leo Stein, seu comprador, definiu-o como a mais horrível mancha de tinta jamais vista.
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Marítmo II, 1907
Uma segunda versão que tem um tratamento muito mais plano e as zonas de cor parecem recortadas umas sobre as outras. A violência das cores modera-se anunciando o caminho de síntese e concentração que a linguagem fauve de Matisse vai adquirindo.
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A Dança, 1908
Em frenesim rítmico, dilatam a superfície do quadro pela torção da sua rotação helicoidal. Apesar da novidade de tratamento, o que verdadeiramente inquietou Schuskin foi o tema, que considerava pouco decoroso por estar despejado de nus.
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A janela. Collioure, 1905
É o primeiro quadro em que Matisse aborda o tema janela. Assim, é quase um manifesto sobre a integração do espaço interior e exterior.
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A tristeza do Rei, 1952
É talvez a última obra figurativa de grande formato da carreira de Matisse.
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Vitral. A Árvore da Vida.
Matisse utiliza tanto os motivos como a lição técnica dos papéis recortados. A cor diferentemente das pinturas, não é aqui receptora, mas sim geradora de luz.
Voltem sempre!!!
texto- from - Grandes Pintores do Século XX
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