Entre arrumações não se encontra um quadro de Caravaggio, mas sim uma letra castiça de um fado antigo.
“Porque cantamos o
fado
Falam de mim e de ti
Não te dê isso
cuidado
Põe as intrigas de
lado
Não dês ouvidos …..sorri
Põe o xaile de toquim
E vamos os dois ao
baile
Enfeita-te só para
mim
Gosto que sejas
assim
Adoro ver-te de
xaile
Ri sempre que te
apeteça
Faz como eu, que não
ligo
Ainda que pareça
Se perdermos a
cabeça
Isso é comigo e
contigo
Domingo, se Deus
quizer
Vamos os dois à
corrida
Todo o mundo há-de
saber
Que és a única
mulher
Por quem me perco na
vida”
Existem várias
teorias à volta da origem do Fado, do latim fatum, i.e., destino.Nas ruas de Lisboa o Fado só passou a ser conhecido, após 1840, através do
Fado do Marinheiro, cantado pelos marinheiros na proa dos navios aquando das
suas fainas, e que mais tarde influenciou outros tipos de fado, como o fado
corrido ou da cotovia. Os fadistas eram conhecidos pelo seu modo de trajar.
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