Para sempre. Com duas palavras podemos chegar ao infinito e não sair do mesmo sítio.
quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012
terça-feira, 28 de fevereiro de 2012
Almoço Mulheres do Séc.XXI
A história destes almoços é no mínimo curiosa... é a história de 3 amigas, de 3 gerações diferentes, que se cruzaram na vida e cuja amizade foi crescendo... Vamos voltar atrás no tempo...
Confesso que desde que conheço o meu marido, achava muita piada ao jantar mensal de ex-alunos do Colégio Militar que teimam em manter, passados 17 anos, fielmente à 1ª sexta de cada mês. E até certo ponto invejava estes encontros masculinos, e de vez em quando vinha-me à cabeça a ideia "também hei-de fazer um só de mulheres"... A verdade é que o tempo foi passando, os filhos foram vindo, e a oportunidade para organizar grandes jantares no feminino nunca chegou.
Passados uns anos destes pensamentos, e com a manutenção do tal jantar de ex-alunos e consequentemente da minha certa invejazinha... ora vejam:
um dia estávamos na escola Val do Rio no Estoril onde dei algumas aulas em tempos que já lá vão, lembro-me como se fosse hoje... eu tinha na mão um Folheto de um projecto meu que é uma escola de pais e que se chama "Pais para o Séc.XXI" e a minha amiga Sofia estava a "queixar-se" que tinha ido a uma loja e que tinha assistido a uma série de "conversas fúteis" (estou a abreviar) entre as várias mulheres presentes. Completamente desenquadrada daqueles valores "modernos" estava a desabafar conosco em como por instantes se tinha sentido sozinha no mundo. Lembro-me que lhe dissémos logo que não estava só, estávamos com ela, e como nós havia de haver muitas e muitas, umas mais apagadas, outras mais activas, mas que essa espécie "rara" apelidada de Mulher com Valores andava por aí mais do que se podia imaginar. E daí ao primeiro almoço foi um FlaSh :) Disse-lhe logo, Sofia, vais ver que somos muitas porque nós vamos juntar-nos, vamos juntar amigas de Valores e vamos perceber todas que não estamos sós! Ela olhou para o folheto que eu tinha na mão e disse:"E vamos ser as Mulheres do Séc.XXI" e riu-se... e assim foi! Combinámos então que iamos organizar um almoço, só de mulheres, a ideia era cada uma dizer a umas amigas, puchámos das agendas e acertámos logo ali uma data, e assim foi... lembro-me de que quando falámos para saber como estavam as inscrições, ficámos espantadas umas com as outras... todas tinham dito a algumas amigas, que tinham gostado tanto da ideia que tinham dito a outras amigas, que tinham posto o mail a circular e já tinhamos amigas que não conheciamos a perguntar se podiam também ir ao nosso almoço. E assim foi o 1º almoço da Nossa Rede Social MSXXI em busca dos Valores... um almoço que era para ser para "meia duzia" juntou 122 mulheres a comer caldo verde, prego no pão e umas fatias de laranja. A afluência foi tal que muitas comeram de pé pois já não havia mais lugares no restaurante... no fim pensámos o óbvio "não podemos parar" "isto superou todas as expectativas" "as mulheres precisam destas coisas" ... (to be continued)
segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012
Filmes da minha vida
Há alguns filmes que marcaram a minha vida... vários, e acredito que esta seja a realidade de muita gente, além da nossa vida dar um filme, há filmes que marcam a nossa vida, e isto é verdade mesmo quando não se vai há muito tempo ao cinema, mesmo quando se adormece com a maior das facilidades no início de qualquer filme, há filmes que nos marcam, marcaram e são marca de guerra para nós.
Apresento-vos alguns dos meus, uns já terão visto, senão todos... pois de facto não são dos mais modernos... mas são os filmes da minha vida, da minha história, são os filmes que me fizeram parar, que me fizeram pensar, rir, sentir, tremer, chorar, gritar por dentro e amar...
Estes são alguns, haveria mais de certeza, mas não me lembro tão intensamente como estes que aqui deixo.
Não me considero uma cinéfila, aliás porque adormeço com muita facilidade embalada pelos filmes mais mediáticos, entusiásticos, fantásticos e todos os áticos e afins possíveis. O meu marido diz mesmo que eu não existo, como é que eu consigo esta proeza de adormecer nas primeiras cenas, ou nas cenas mais entusiasmantes! O último foi o "Tropa de elite" e eu garanto que estava a gostar! Mas não consegui evitar adormcer em pleno massacre...
Aqui ficam então em jeito de partilha alguns filmes da minha vida, na certeza que a minha vida também ela dava um filme, que farei de questão de passar, pelo menos o guião, já muito velhinha aos meus netos, ou a quem tiver a paciência de me ouvir.
Vestir bem
Um dia ouvi algo um pouco óbvio e até, inconscientemente, sabido, mas que me ficou gravado na memória: "vestir bem é uma questão de caridade".
A partir daí, "vestir bem" adquiriu, para mim, uma nova força e uma nova perspectiva: já não era apenas uma questão de ser mais ou menos vaidosa, ou de ter mais ou menos interesse pela moda, roupas, acessórios, etc, nem por vontade de ser admirada pelas outras pessoas, nem pela maior ou menor paciência com que estivesse para esse assunto... mas por uma questão de caridade. De sair de mim própria e pensar nos outros. De vontade de fazer a vida mais agradável a quem comigo se cruzasse. De interesse verdadeiro pelo BEM do outro.
O que é que esta nova perspectiva implica? Que vestir bem, estar arranjada, gira!, passa a ser um serviço!
A leitora pode estar a pensar com os seus botões: "que exagero!" Se sim, pense comigo o que se evitaria se todas as mulheres se vestissem pensando no impacto/ mal / bem que podem causar aos outros: acabavam-se os decotes, as saias curtas, as transparências e afins... Pelo mal que isso pode causar e não só: também porque um exterior "vestido" ajuda os outros a centrarem-se não no que somos aparentemente, mas no que somos interiormente e realmente, o que será bem mais enriquecedor...
Por outro lado, se me visto a pensar no bem dos outros, vestir bem estará menos condicionado pelo meu estado de espírito, pelo cansaço ou preguiça, desleixo, ou pela maior ou menor paciência para me arranjar, ou para me enfiar no meio da confusão dos saldos...
Simultaneamente, estar gira, na moda, sem ter que recorrer a saias que parecem cintos, ou a usar calções em pleno Inverno, dá, no mínimo, bom exemplo e diz muito de nós, além de que o nosso olhar sobre a moda se tornará mais racional e não seremos nós para a moda mas a moda para nós!
E foram felizes para sempre
Inspirada pelos comentários cinéfilos anteriores, pus-me a pensar nos filmes cor-de-rosa. São aqueles filmes sobre o príncipe que percorre meio mundo em busca da princesa, sobre a rapariga que sabe dançar como ninguém mas que não vê o seu talento reconhecido, ou sobre a menina órfã que é a eterna escrava da madrasta.
São aqueles filmes que, quando acabam, deixam a nossa imaginação a criar toda uma continuação - também muito feliz, com certeza - da história dos pombinhos que se encontraram, da dançarina que é agora uma estrela mundial, ou da criança cujo pai entretanto voltou da viagem prolongada e encheu de mimos. E são aqueles filmes que têm, sempre, uma ou duas frases, intensas e sonantes, que deixam os homens a pensar "Como é que ele se lembrou de lhe dizer aquilo?" e as mulheres a pensar "Quem me dera ouvir isto!".
"Love means never having to say you're sorry". Amar significa nunca ter que pedir desculpa. Esta frase foi dita no filme "Love Story", e é talvez das frases mais elegantemente falsas que eu conheço. Foi, por isso, com alegria, que constatei que a este cliché elegante se seguiram contestações famosas: Ryan O'Neal disse "That's the dumbest thing I've ever heard", Lisa Simpson (porque há desenhos animados que sabem mais do que algumas pessoas) disse "No it doesn't", Warren Ellis disse "Hate means never having to say you're sorry", e John Lennon disse "Love means having to say you're sorry every fifteen minutes".
Na verdade, amar significa reconhecer os erros de cada dia, significa aprender o significado prático da humildade, significa não desistir de crescer e melhorar constantemente. E, nesse caminho, pedir desculpa - seja à amiga, seja ao namorado, seja ao marido, seja ao filho, seja a um desconhecido - é algo que é necessário e que não nos diminui enquanto pessoas. Apenas demonstra a sabedoria de quem se sabe imperfeito mas não se acomoda a essas imperfeições. A mesma sabedoria que nos faz dizer, quando vemos um filme cor-de-rosa, que aquela história vai ter um final feliz.
Shadowlands
Seguindo a ideia da nossa Dita, e por falar em histórias de amor, venho escrever hoje sobre um dos meus filmes preferidos, que já me fez derramar litros de lágrimas ao longo destes anos, Shadowlands, ou, na boa tradução portuguesa, Dois estranhos e um Destino.
O filme é de 1993, com o também meu actor preferido, Anthony Hopkins, mas a história real remonta a 1950, e é precisamente sobre esse década que o filme incide. A personagem principal desta história é Clive Staples Lewis, a.k.a. C. S. Lewis, escritor e professor em Oxford, brilhante palestrante, homem soberbamente inteligente, cuja história de conversão ao Cristianismo remeto para outras núpcias, autor de livros que me acompanharam a vida toda: As Crónicas de Nárnia, Screwtape Letters (ou Cartas de um diabo a seu Aprendiz), A Grief Observed, (julgo que a única edição portuguesa foi da editora Grifo e a tradução, salvo erro, foi Dor), e tantos outros.
E foi precisamente no contexto da sua sublime obra que, quando assisti ao filme pela primeira vez, me comovi profundamente pela descoberta de um C. S. Lewis ainda mais sensível, apaixonado, sábio e intenso do que aquilo que eu julgava já ser.
A obra cinematográfica mergulha-nos na maravilhosa história de amor entre C. S. Lewis e Joy Gresham, escritora norte-americana, mãe solteira, cuja simples presença na vida deste homem é capaz de lhe alterar as rotinas, os gestos, as acções, arrebatando de formas que nos fazem suster a respiração e depois suspirar vezes sem fim, a alma e o coração de C. S. Lewis, numa imagem viva do verdadeiro amor, pelo qual já passámos, passamos ou viremos a passar: do amor que nos tira o oxigénio, que nos invade a mente e o coração, que nos faz cometer loucuras que aos nossos olhos não são mais que consequências lógicas e necessárias da nossa entrega total ao outro - e que é o amor senão isso mesmo, a entrega total e abnegada, sem reservas; a doação completa à pessoa amada?
Esta é uma história trágica, dramática. Porque tudo começa bem, mas o seu fim é simultaneamente doloroso e belo. Doloroso por motivos que não vou aqui explicar, senão perderia a graça, mas que se encontram narrados na obra supra citada A Grief Observed, e no filme, claro está.
Belo, porque na dor C.S.Lewis descobre que a felicidade do seu casamento tinha chegado à perfeição própria do Céu. E se era própria do Céu, era no Céu que se devia operar a continuidade dessa Felicidade, e não na Terra, onde pouco se aproveitaria de algo tão único. Descobre este verdadeiro gentleman que a dor não é mais que o caminho para a felicidade. Nas suas próprias palavras, "a Dor é o megafone de Deus para o mundo", e, transcrevendo directamente do inglês, porque há sentidos que se perdem na tradução "Why love, if losing hurts so much? I have no answers anymore: only the life I have lived. Twice in that life I've been given the choice: as a boy and as a man. The boy chose safety, the man chooses suffering. The pain now is part of the happiness then. That's the deal. Will you marry this foolish, frightened old man... who needs you more than he can bear to say... who loves you, even though he hardly knows how? "
O nível, a classe, o respeito e a doçura com que este amor é relatado no filme é fiel à realidade. Nas cartas que Lewis escreveu a Joy, e que estão publicadas, descortina-se precisamente esta quase devoção que ele tem pela sua mulher, repetindo por diversas vezes que a queria mais do que à própria vida, num hino poético ao romance.
Enfim, um amor que desejei para mim sempre que via este filme e que posso dizer, e de novo espreitam as lágrimas pelos meus olhos, que encontrei. Com toda a dor e sofrimento que não mais é do que a felicidade de ontem e de amanhã, procuro todos os dias o Céu no meu casamento, e precisamente por vislumbrá-Lo sei que encontrei no meu marido, o meu C.S.Lewis que ainda me faz suspirar, o meu destino.
E óscar de mais elegante vai para...
...Gwyneth Paltrow num Tom Ford de inspiração grega com um toque de contemporaneidade.
Sem andar semi-nua, transparente da cabeça aos pés, ou com vestidos comidos por traças. GORGEOUS!
And the Óscars goes to.....
Desde miúda que adoro cinema, por influência do meu avô, antes dos 13 anos já conhecia Woddy Allen, Federico Fellini, e o melhor do cinema europeu...
Este ano passou-me ao lado, talvez porque já não tenho tempo para ir ao cinema, nem tanto dinheiro, já repararam como o cinema está cada vez mais caro? Esta comercialização é o factor que mais estragou a sétima arte. Hoje os filmes servem para agradar as massas, para vender produtos e o pior para vender ideias! Esta ideologização, baseada em intereses políticos, entre outros, consegui acabar com o amor de Humphrey Bogart e de Ingrid Bergman em Casablaca e substitui-lo por paixões banais, beijos e decotes... e vender este falso amor como o melhor estilo de vida hollywoodesco como para ser-se feliz deve-se aspirar estas vidas vazias. O cinema contemporâneo matou o amor! Não duvido que, ainda, exista um ou dois filmes que vale a pena, gostava de fazer uma crónica neste blog sobre filmes... quem sabe?
domingo, 26 de fevereiro de 2012
Cheira a mar
Não se trata de não fazer nada
Trata-se de mudar,
mudar de ares, mudar de cheiros
brincar e o mar cheirar...
Não se trata de fazer o que se quer
já lá vai o tempo que nada se fazia
é-se feliz sem saber...
a fazer o que ninguém faria...
É o sorriso dos miúdos
as gargalhadas o seu saltar
que fazem a gente grande
sem medos feliz ficar
E ficamos mesmo assim
contemplando a brincadeira
cada conquista cada salto
que enche uma vida inteira
E aqueles momentos há
em que apetece o silêncio
em que apetece a solidão
(no meio da confusão)
e nesses instantes percebo
que não sou eu a escolher
e que isto me descentra
daquilo que é o meu querer.
Alexandra Chumbo
Trata-se de mudar,
mudar de ares, mudar de cheiros
brincar e o mar cheirar...
Não se trata de fazer o que se quer
já lá vai o tempo que nada se fazia
é-se feliz sem saber...
a fazer o que ninguém faria...
É o sorriso dos miúdos
as gargalhadas o seu saltar
que fazem a gente grande
sem medos feliz ficar
E ficamos mesmo assim
contemplando a brincadeira
cada conquista cada salto
que enche uma vida inteira
E aqueles momentos há
em que apetece o silêncio
em que apetece a solidão
(no meio da confusão)
e nesses instantes percebo
que não sou eu a escolher
e que isto me descentra
daquilo que é o meu querer.
Alexandra Chumbo
Amor à camisola - O futebol não é apenas violência...
Nesta imagem encontram-se dois adeptos do Liverpool e do Everton, clubes da cidade de Liverpool e grandes rivais do futebol inglês. Outrora um campeonato de hooligans e extremamente conotado com a violência, a Premier League é hoje uma das melhores ligas do mundo (ou mesmo a melhor...), quer pela qualidade dos seus jogadores, quer pelos seus adeptos que não deixam de apoiar ao longo dos 90 minutos! Será que é possível encontrar imagens destas em Portugal?...num Sporting-Benfica ou Benfica-Porto?
inHEart recomenda: No átrio dos gentios
Um blog a seguir sobre a simbiose entre a fé e a razão: NO ÁTRIO DOS GENTIOS.
sábado, 25 de fevereiro de 2012
Sem mil sonhos
"Escreve uma carta ao teu futuro marido, falando-lhe de tudo aquilo que sonhas alcançar ao longo da vossa vida de casados e, daqui a vinte anos, entrega-lha." Foi este o último desafio proposto por aquele Sacerdote à B. antes de se casar. E o noivo fez o mesmo.
Romântico? Sim. Desafiante? Também. Arriscado? Muitíssimo. Porque todos os nossos sonhos e projectos têm sempre alguma percentagem de risco associado. Risco de não correrem bem, ou de não correrem de todo. Mas são os sonhos, são as nossas ambições mais altas e mais nobres que alimentam a vida, que alimentam o nosso desejo de felicidade. E, por isso, não podem deixar de ser continuamente formulados e aperfeiçoados.
Sonhar, sim. Tirar os pés do chão, não. E por isso é importante que os nossos sonhos sejam simples, grandes mas simples, com boas possibilidades de concretização. Que sonhemos em ser muito boas profissionais, que sonhemos em fazer bodas de ouro, que sonhemos em viver num país do outro lado do mundo, que sonhemos no dia em que vamos publicar um livro. Mas que nunca, nunca, caiamos no erro de pensar que toda a nossa felicidade depende apenas da concretização dos sonhos que um dia formulámos.
Porque, arrisco dizer, muitas vezes os sonhos que se tornam realidade são os sonhos que nem desconfiávamos que tínhamos. Porque, daqui a vinte anos, quando aquela carta for aberta, o facto de nem todos os sonhos se terem concretizado, não significa que não sejam então muito mais felizes do que alguma vez sonharam.
sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012
Antevisão da próxima colecção Luis Onofre
Coisas boas da vida - I
E a satisfação que dá ouvir alguém dizer que vibra realmente com a sua profissão e com o seu trabalho do dia-a-dia?
(sem queixas, sem lamentações, sem caras desanimadas)
NA MESA
Durante alguns dias, todas as sextas-feiras vou publicar algumas receitas vegetarianas e de peixe, dá sempre jeito para um jantar leve de sexta-feira: NA MESA.
A primeira receita é de Bruchetta, uma das boa coisas de Itália!
Aproveite o pão duro que tenha em casa e arrisque, eu normalmente gosto de por tomate, rúcula e queijo com um fio de azeite na base do pão, seja criativa junte temperos à medida, orégões, pimenta e sal. Depois forno Óptimo para acompanhar uma sopa, ou uma salada fresca de vinagrete. Rápido, barato e ainda aproveita os restos de pão que têm em casa e não sabe o que fazer.
Bone Apetit!
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Uma receita dos Petiscos e companhias:
A primeira receita é de Bruchetta, uma das boa coisas de Itália!
Aproveite o pão duro que tenha em casa e arrisque, eu normalmente gosto de por tomate, rúcula e queijo com um fio de azeite na base do pão, seja criativa junte temperos à medida, orégões, pimenta e sal. Depois forno Óptimo para acompanhar uma sopa, ou uma salada fresca de vinagrete. Rápido, barato e ainda aproveita os restos de pão que têm em casa e não sabe o que fazer.
Bone Apetit!
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Uma receita dos Petiscos e companhias:
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preparação: |
Corta-se o pão, e coloca-se num tabuleiro de forno forrado com papel de alumínio. Na picadora, coloca-se o tomate, o azeite, os oregãos, o sal, a pimenta e o alho e tritura-se tudo grosseiramente. Coloca-se esta pasta uniformemente sobre o pão. Por cima coloca-se a fatia de queijo, as azeitonas descaroçadas e o queijo parmesão ralado. Vai ao forno quente (200ºC) durante 10 min (ou até tostar). |
quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012
O segredo por detrás da organização feminina
Agendas. As melhores amigas, não só de qualquer advogado, mas de qualquer mulher. O que seria de nós sem aquele montinho organizado de papel, quase sempre repleto de informação? Há dias em que, temos que concordar, a agenda se converte na maior inimiga de todos os tempos. São os dias em que, depois de um alegre acordar, ela nos conta que temos um encontro muito pouco desejado, uma reunião com um cliente menos amistoso, ou uma aula suplementar com que não contávamos. Mas, nos outros dias, temos que lhe agradecer por nos lembrar de coisas tão variadas como o dia de anos de uma amiga, aquele almoço tão ansiado, ou o feriado de que já não nos lembrávamos.
E depois existe aquela lista, anexa à agenda, das "coisas a não esquecer". Trata-se, em poucas palavras, de uma lista infindável de pequenas coisas que não são para fazer aqui e agora, mas para "um dia destes". É a limpeza do carro, é a bainha da saia, é o corte de cabelo, é a marcação do dentista, é a limpeza do monte de peluches do quarto dos filhos, é a revisão da agenda do ano que passou. E a satisfação que dá quando vamos riscando, uma atrás da outra, todas essas tarefas, com a ideia de que a lista está a emagrecer? Mas ela volta sempre a engordar.
Sim, a agenda é uma amiga para toda a vida. Mas pode enganar-nos sem que nos apercebamos. Quando? Quando começamos a escrever, nessa lista de "para um dia destes", o programa com o marido, as brincadeiras com os filhos, o descanso do trabalho, o jantar com os amigos, ou a felicidade de cada dia. Aí, talvez seja a altura de deitar fora a agenda e começar a viver.
Nós Mulheres...
Nós mulheres somos tendencialmente muito “picuinhas”, os homens são mais simples, desdramatizam, têm essa vantagem sobre nós, por isso se calhar algo em que nos podemos examinar é precisamente este nosso lado “irritante” de fazer uma tempestade num copo de água… O bacalhau esturricou, o que é que vamos fazer, que drama, não há jantar… e lá vem o marido dizer “hoje é salsichas para todos” e as crianças aplaudem… termos esta capacidade de descomplicar, e até de nos rirmos de nós próprias e dos contratempos da vida.
Depois, o estarmos bem exteriormente… todas sentimos isso na pele, temos dias em que nos arranjamos, que a roupa nos assenta bem e que nos sentimos verdadeiramente bonitas e em contrapartida temos dias em que sentimos que somos as pessoas mais desanrrajadas do universo e que só nos apetece esconder e fugir. Qualquer uma de nós, e não é preciso ser Psicóloga! Percebe o impacto que isto tem em nós. Quando nos sentimos bem conosco próprias, sentimo-nos mais capazes, mais seguras, a nossa tão falada auto-estima sobe em flecha e tornamo-nos de facto mais capazes e eficazes. Nós mulheres devemos ter isso em conta, somos de facto muito mais “emocionais” e os nossos humores são muito afectados também pelo que temos vestido.
Assim como o que temos vestido nos influencia, também nos condiciona o desenrolar do nosso dia… quantas vezes já não nos aconteceu, ter um dia péssimo, um patrão que foi injusto, um trânsito infindável na ponte 25 de Abril, um médico por quem esperámos 3 horas (desculpem-me as médicas presentes!) e quando chegamos a casa ao mínimo disparate dos nossos filhos vem um ralhete do tamanho da nossa tristeza, da nossa indignação, da nossa zanga com tudo o que aconteceu durante o dia mas que a criança de facto não tem culpa… Somos humanas, claro, temos direito aos nossos dias, mas não temos o direito de educar segundo os nossos humores.
(to be continued...)
Depois, o estarmos bem exteriormente… todas sentimos isso na pele, temos dias em que nos arranjamos, que a roupa nos assenta bem e que nos sentimos verdadeiramente bonitas e em contrapartida temos dias em que sentimos que somos as pessoas mais desanrrajadas do universo e que só nos apetece esconder e fugir. Qualquer uma de nós, e não é preciso ser Psicóloga! Percebe o impacto que isto tem em nós. Quando nos sentimos bem conosco próprias, sentimo-nos mais capazes, mais seguras, a nossa tão falada auto-estima sobe em flecha e tornamo-nos de facto mais capazes e eficazes. Nós mulheres devemos ter isso em conta, somos de facto muito mais “emocionais” e os nossos humores são muito afectados também pelo que temos vestido.
Assim como o que temos vestido nos influencia, também nos condiciona o desenrolar do nosso dia… quantas vezes já não nos aconteceu, ter um dia péssimo, um patrão que foi injusto, um trânsito infindável na ponte 25 de Abril, um médico por quem esperámos 3 horas (desculpem-me as médicas presentes!) e quando chegamos a casa ao mínimo disparate dos nossos filhos vem um ralhete do tamanho da nossa tristeza, da nossa indignação, da nossa zanga com tudo o que aconteceu durante o dia mas que a criança de facto não tem culpa… Somos humanas, claro, temos direito aos nossos dias, mas não temos o direito de educar segundo os nossos humores.
(to be continued...)
Bom Senso Code
Nunca usar:
Tênis/chinelos velhos
Transparência
Decotes ousados
Saia/vestido curtos
Roupa de ginástica na farmácia
Shorts muito curtos
Roupas muito justas
Roupas da filha de 15 anos
Roupas do marido
Roupas da avó...
Tênis/chinelos velhos
Transparência
Decotes ousados
Saia/vestido curtos
Roupa de ginástica na farmácia
Shorts muito curtos
Roupas muito justas
Roupas da filha de 15 anos
Roupas do marido
Roupas da avó...
quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012
Uma História d' Amor
(Foto: Avó Minha, a minha mãe, e o avô Xico)
A minha avó materna, mais conhecia por Avó Minha fez 77 anos no passado domingo dia 19/Fev. Esta avó é muito especial, em 2010, no seu aniversário de casamento, escrevi-lhe no meu outro blog (Pelo Mar Aberto). Agora um pouco atrasado, mas aqui fica os meus Parabéns à avó:
______________________________
(...) Neste dia fazem anos de casados os meus avós maternos. A minha família sempre foi muito família, almoçávamos ao domingo todos juntos numa mesa enorme e confusa, tios, primos, irmãos, pais e avós a maioria tinha vindo da Missa a outra maioria tinha acabado de acordar depois da noitada de sábado. Havia sempre doce e salada de fruta no final, as conversas eram de esquerda de direita, de musica e de filmes, do trabalho de risos e de tristezas, muitas vezes pouco perceptíveis quando havia uma necessidade de darmos a nossa importante opinião, interrompíamos e atropelávamos a opinião pouco importante dos outros.
Era confuso, mas a melhor palavra para descrever é que era Alegre. A grande recordação não era de todo a comida maravilhosa ou as limonadas feitas na hora, era daquela cabeceira, lá estavam o meu avô e a minha avó, sempre, o avó Francisco e a avó Margarida, que os netos carinhosamente chamam somente avó Minha, porque todos queremos tê-la.
A minha família sempre foi muito matriarcal, tal como a Sagrada Família, mas com uma Margarida daquelas era impossível não sê-lo, a avó minha é uma mulher forte e determinada uma referência na minha vida, mas sobretudo esta avó é um exemplo de santidade! Agradeço muito porque realmente vivo com uma Santa na minha casa, teve cinco filhos educou-os de uma forma tão livre que todos eles são diferentes e seguiram caminhos diversos, mas a preocupação ainda hoje são constante.
A minha avó Minha é uma mulher linda, não só pela sua bondade que é tão pura, que nunca me levou a pôr em questão a bondade humana, ou nunca precisei de Rousseau para nada, agradeço a bondade porque neste sentido foi uma educação muito protegida, mas como ela é lindíssima tem uma pele macia e os olhos claros, azul agua, da qual eu nunca vi uma expressão de fúria mesmo quando nós fazíamos as piores asneiras lá em casa. Nunca brigava, por isso eu queria passar a maior parte dos meus dias na casa dos avós, e quando ficava de castigo era praxe, "não vais lá para cima", cheguei mesmo a fugir pela janela do meu quarto, que da para um enorme quintal e depois lá estava a varanda da casa dos avós, um lugar fantástico e não só porque havia sempre chocolates escondidos em lugares secretos e o meu avô não sabe guardar segredos, se é que me entendem.
A minha avó teve cancro, foi como um terramoto na família, lembro-me muito bem desse dia, e a avó Minha saiu da consulta determinada, "eu vou lutar pela vida", outra coisa não se esperava, talvez porque ela ame tanto a vida, os filhos, o marido que não podia deixar-se ir. "Se eu morrer quem vai cuidar do teu avô?" Sofreu e sofreu muito, lembro-me de cada momento, quando foram com ela escolher perucas, lembro-me de lhe pegar a mão quando raparam-lhe o cabelo, que não servia de nada, ela mesmo careca era linda, lembro-me na sala de quimioterapia, estava sempre preocupada com os outros, lembro-me das dores que tinha quando chegava-se a noite e lembro-me de como ficava zangada quando o meu tio obrigava-a a comer brócolos misturados com soja e mirtilos, perguntava-me sempre, "vocês não querem ir ao McDonalds?"
Apreendi mais sobre a vida naqueles dias do que em muitos anos, aprendi sobre o amor e sobre o sofrimento, lembro-me de ela ter dito "é pelos teus tios e pela tua mãe", a visão mais cristã do sofrimento eu tive ali, aquela doença era por Amor.
O meu avô apaixonou-se por ela desde o primeiro momento que a viu, hoje ele esta doente por vezes com falta de memoria mas conta sem fim esta história, começa sempre, mas sempre da mesma maneira: "Dita, acreditas no Amor à primeira vista? Pois foi assim que eu me apaixonei pela tua avó! Ia na rua da Sé quando a vi e disse eu vou casar com aquela mulher, filha do Doutor Aires, homem de boas famílias, aristocrata e eu era republicano e pobre, mas casei!"
Por isso acredito no Amor, e no Amor à primeira vista, acredito sobretudo na entrega, no casamento mas no casamento para toda a vida, mesmo que alguns bloquistas queiram-me dizer o contrário, desculpem mas para mim não é anacrónico é de hoje é entre o avó Francisco e a avó Minha, não é conservador é bem moderno, é o Amor.
Hoje venceu o cancro, só tem marcas, tem dores profundas. Mas quando acorda pergunta logo pelo avô, pois ele tem uma doença degenerativa, afectou algumas partes motoras e do raciocínio menos a parte do "amor à primeira vista", é preciso ter paciência, é difícil lidar com uma pessoa doente, mas a Minha está sempre lá, é a que aguenta melhor e com mais força, é que lhe dá a mão, é que está sempre ao lado, mesmo com as suas dores e limitações, põe o marido em primeiro lugar em tudo, sempre foi assim os outros. Pode não estar bem mas diz, "rezem é pelo avô, ele é que precisa!"
Hoje vê-se uma geração que não sabe tratar dos seus doentes, não sabe lidar com o sofrimento, é horrível estar alguém ao nosso lado que sofre, que se queixa, que se suja, que se esquece, mas o Amor supera tudo e é esta a verdadeira dignidade do ser humano. Não me venham com outras tretas. A dignidade do homem é também sofrer, e ter uma mão ao seu lado.
Costumo dizer que o minha fé vem da fé da minha avó, ela que reza o terço vai a Missa quase todos os dias (quando tem forças, o que me faz pensar e eu que tenho forças porque não vou todos os dias?) e que tinha um grande amor ao João Paulo II (até vejo muitas parecenças entre os dois), a minha avó ensinou-me a amar Jesus, a beijar a cora do espírito Santo antes de me deitar, a pedir pelas almas do purgatório a rezar o terço e a salve rainha. Ela foi o meu apoio nas minhas crises de fé, ela não me deixou afastar da Igreja, a ela devo muito, mesmo muito.
Mas não foi só pela doutrina, foi pelo exemplo.
Como não poderia acreditar no Amor depois disto.
Rezo para não ser só o nome que me faça igual à Maria Margarida à avó Minha.
terça-feira, 21 de fevereiro de 2012
Grandes mudanças conseguem-se com pequenos passos
Caros senhores,
Venho por este meio expressar o meu mais profundo desagrado face aos recentes anúncios da marca Triumph.
Sempre os considerei totalmente dirigidos aos homens, já que as mulheres não compram um produto apenas com base na visualização de corpos em roupa interior. Ora, se o objectivo passa pela compra por parte das mulheres, o que me parece óbvio, penso que não é com incentivos aos homens que o vão atingir.
Considero totalmente degradante a imagem que fazem passar da mulher, que está exposta nos vossos anúncios como um puro objecto sexual. Considero uma vergonha que, quem não pretende passar o dia a ver mulheres praticamente nuas, tenha que andar constantemente a desviar a cara dos vossos anúncios. Considero as vossas técnicas de marketing totalmente desnecessárias, porque quem vende produtos de boa qualidade e beleza não precisa de se sujeitar a este tipo de publicidade. E considero, sobretudo, que quem expõe assim as mulheres, não está verdadeiramente preocupado com o seu bem-estar.
Quanto a mim, faço desde agora o firme propósito de não comprar o que quer que seja da vossa marca. E de fazer com que a minha família e amigas também não o façam.
Quanto a vocês, sugiro que deixem de fingir que fazem anúncios a pensar nas mulheres e no seu conforto ou auto-estima. E sugiro que elevem o nível das vossas campanhas publicitárias. E se perdi tempo a escrever-vos, foi por acreditar que podem fazê-lo.
Até lá, não contem comigo.
Esta reclamação foi enviada por mim em Dezembro para os responsáveis da marca Triumph em Portugal, e diz respeito aos anúncios da campanha de Natal que encheram os outdoors da cidade de Lisboa. Decidi colocá-la no blog para que mais pessoas se inspirem e possamos marcar a diferença, também na publicidade.
segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012
Happy nem sempre significa feliz
Acredito que haja mulheres que passem bem sem elas. E outras que não vivam sem elas. E outras que gostem, de vez em quando, de dar uma espreitadela, e que não disfarçam um sorriso quando alguém querido chega a casa com uma de surpresa. Há-as de todos os formatos e temas. De moda, de viagens, de ideias originais para novos cozinhados, de carros, de fotografia, de acontecimentos sociais.
Falo-vos das revistas. Sei que podem ser, e na maior parte dos casos serão, a melhor maneira de perder tempo. No entanto, eu acredito em boas revistas. Naquelas revistas que não nos põem na cabeça que se o nosso namorado ou marido não é romântico como gostaríamos, temos é que fazer-lhe as malas (no caso do marido) e corrê-lo de casa. Naquelas revistas que nos mostram pessoas bonitas, lindas, mas não artificiais. Naquelas revistas que nos deixam contentes e não frustradas. Naquelas revistas que nos tornam pessoas mais inteligentes e não nos limitam aos comentários sobre a galinha da vizinha. E sobretudo, naquelas revistas (femininas) que não passam a ideia de que a mulher é um ser depravado que nada faz para além de pensar em sexo.
Desculpem-me a franqueza. Mas é que hoje, num desses tempos mortos, olhei para a capa de uma tal de Happy (revista feminina que não aconselho). De entre os dez temas referidos para aliciar a sua compra, cinco tratavam algum tema alusivo ao sexo, e havia um sexto, muito mais edificante, sobre a vingança em relação aos ex-namorados. Como pensei imediatamente que ia escrever sobre este tema, folheei a dita revista. E, nada surpreendida, deparei-me com uma sucessão de disparates completos. Com páginas cheias de nada.
Passo seguinte, pus-me a pensar no tipo de pessoas que trabalha para criar um tal disparate. Em primeiro lugar, calculo que sejam (pelo menos maioritariamente) mulheres. Em segundo lugar, calculo que sejam mulheres que querem vender a sua revista e que querem que as destinatárias se interessem pelos temas de que trata. Em terceiro lugar, calculo que, como mulheres, queiram o melhor das suas semelhantes, queiram verdadeiramente torná-las mais felizes.
Por fim, vieram as perguntas sem resposta. Desde quando é que dizer a uma amiga para se vingar de alguém que lhe partiu o coração é uma maneira de a tornar mais feliz? E desde quando é que as pessoas normais falam mais sobre sexo do que sobre os seus projectos de vida, sobre aquilo que as preenche, ou sobre a sua família? Desde nunca.
Qualquer dia, falar-vos-ei da !Hola!, a revista do meu coração. Por enquanto, fica aqui a minha opinião sobre a revista Happy, cuja compra não aconselho, sob pena de a redacção da revista achar verdadeiramente que os temas de que trata são aqueles que interessam às mulheres dos nossos dias.
Primavera-Verão 2012: Color Explosion
No seguimento do "Querido, temos um jantar" da Teresinha, fica desde já aqui prometido um próximo post sobre básicos do guarda-roupa, SOON!!
Mas hoje a Pipoca, minha fiha, e eu, decidimos dar um shopping walk para espreitar as últimas colecções e ver que novas tendências estão a espreitar nesta Primavera-Verão. E...boas notícias, miúdas giras!! Explosão de COR para os próximos meses, para combater o cinzentismo da crise.
Melhores notícias ainda...? Pois é, '90's are BACK!! Sim, venham daí esse keds, ténis de salto, plataforma, e essas cores vibrantes que fazem lembrar rebuçados, alternadas com as suas variantes mais soft, em tons sorbet: rosa-choque, laranjas, fúchsia, verde garrafa, verde-água, encarnado, amarelo quase néon, e branco, muito branco.
Tudo isto com um brilho glossy, que pede texturas leves, fluidas e esvoaçantes. Saias compridas, camisas e t-shirts xl, e lenços, muitos lenços, com prints e cores variados, na cabeça, no pescoço, na cintura, no pulso...tudo com muita imaginação e permitindo reiventar-nos com muito pouco, apenas com o essencial!
Deixo aqui algumas sugestões D&G, Zara, etc:
domingo, 19 de fevereiro de 2012
Querida, temos um jantar
Há aquelas mulheres que, mal sabem que vão ter um jantar, uma festa ou qualquer outra ocasião especial, sabem perfeitamente aquilo que vão vestir, desde a cor das meias ao formato dos sapatos. Depois há também aquelas mulheres que, não tendo tantas certezas assim, vestem a primeira roupinha que vêem quando abrem o armário e, mais ou menos confiantes com tal vestimenta, seguem para a maquilhagem sem pensar em trocas. E depois há aquelas, como eu, que são as eternas indecisas. Inicialmente, têm uma ideia muito nebulosa daquilo que vão vestir, lembram-se daquele conjunto que foi elogiado e que podem repetir, mas nada de muito certo. Vestem a tal fatiota. Mas de todo que as convence. E então, como se tivessem todo o tempo do mundo, trocam, adaptam, pensam, tiram, põem, todo um conjunto de roupa que, uma vez excluído, se amontoa alegremente em cima de uma cama. Como se depois, quando a Cinderela sair para o seu encontro, aparecesse a madrinha da varinha mágica para arrumar tudo.
Talvez a leitora esteja a pensar que quem escreve deste lado tem uma vasta colecção de roupa, sapatos, acessórios, e afins. Nada mais errado. De facto, ainda que estranho, não é preciso que se tenha muita variedade para se criar uma tal confusão. A leitora pode também estar a pensar que quem escreve deste lado tem é tempo a mais. Nada mais errado, outra vez. Mas neste caso não tenho justificação.
Quais as razões para tantas indecisões? O facto de gostar de ter diferentes estilos. De um dia ser clássica, no dia seguinte moderna, no dia seguinte um misto dos dois. Um dia uso a teoria das duas cores ("Três cores já é cor a mais"), e no dia seguinte já a esqueci, e quero inovar, misturar cores que nunca pensei misturar, ser diferente (e ouvir alguém a perguntar: "Onde foi a tua teoria das duas cores?").
Após a revolução que se gerou no quarto, e já pronta para sair, olho uma última vez ao espelho. E, surpreendentemente pouco espantada, vejo que acabei por escolher precisamente aquele primeiro conjunto que me tinha passado pela cabeça. A confiança chega quando, ao sair, o Príncipe, sem saber de nada disto, diz à Cinderela que nunca a viu tão bonita. E ela responde-lhe, com o olhar mais confiante do mundo: "Vesti a primeira coisa que me apareceu".
sábado, 18 de fevereiro de 2012
Dramas da vida de um blogue
Como começar? De que falar? Como captar a atenção de quem vai ler? A quem é que vai interessar aquilo que eu tenho a dizer? E por que devem as minhas opiniões ser lidas por alguém? Estas e outras perguntas devem levitar na cabeça de quem decide ter um blog. Estas e outras perguntas justificam o atraso no início das minhas crónicas.
Hoje tive a resposta. É que podem existir pessoas que, tal como eu, quando tenho tempo e quero desanuviar, gostem de passar revista por alguns blogs, gostem de ver como aquilo que pensam é partilhado por mais uns quantos, gostem de saber que concordam com alguém sobre um tema em relação ao qual nunca sequer tinham pensado.
Gosto deste blog. Porque o partilho com pessoas de quem gosto muito. Porque me obriga a pensar. A pensar até ao fim naqueles temas que muitas vezes a minha imaginação deixa muito pela rama. A pensar como escrever aquilo que não pensei poder traduzir por palavras. Gosto deste blog porque me leva a ser original. A ser criativa. Porque é visionário e chega ao coração das pessoas. Porque não é leviano ou comercial. Porque o papel da mulher na sociedade é indiscutível e deve ser valorizado.
HEart apoia MISSÃO MICROONDAS
É uma boa campanha em tempos de crise, uma forma de darmos sem gastar e ajuda a sair do nosso comodismo.
Aqui fica a explicação:
Em tempos de crise poder ajudar a salvar uma escola em África sem gastar um euro a mais do que tínhamos orçamentado no inicio de cada mês!
Durante duas semanas, em datas diferentes consoante cada faculdade de Lisboa, existirá um microondas onde os alunos podem aquecer o almoço que trazem de casa. Podem assim colocar no mealheiro da Escolinha, ao lado do microondas, o dinheiro que pouparam nesse dia por não irem à cantina ou bar da faculdade!
Aqui fica a explicação:
Em tempos de crise poder ajudar a salvar uma escola em África sem gastar um euro a mais do que tínhamos orçamentado no inicio de cada mês!
Durante duas semanas, em datas diferentes consoante cada faculdade de Lisboa, existirá um microondas onde os alunos podem aquecer o almoço que trazem de casa. Podem assim colocar no mealheiro da Escolinha, ao lado do microondas, o dinheiro que pouparam nesse dia por não irem à cantina ou bar da faculdade!
Love is in the air
A nossa HEart Teresa Ulrich, falou na Rádio Antena1 sobre o namoro para ouvir: CLICA AQUI
sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012
Sobre actual crise
"Un político no puede ser un hombre frío. Su primera obligación es no convertirse en un autómata. Tiene que recordar que cada una de sus decisiones afecta a seres humanos. A unos beneficia y a otros perjudica. Y debe recordar siempre a los perjudicados..." Adolfo Suarez
Playboy em português
Depois do fiasco da falência, a revista Playboy volta a ser editada em Portugal no próximo mês de Abril. Muitos meios de comunicação comparam esta revista com a emancipação do feminismo (!!!)
Isto não me incomoda de todo pela a minha ortodoxia, porque nunca me envergonhei do nu e nunca poderia deixar de apreciar Botticelli e muito menos a Capela Sistina! Isto afecta sim a minha condição de mulher, a minha maneira de ver o feminismo. De que como a mulher é altamente instrumentalizada para o prazer do homem, como submetem a sua intimidade e se vendem por tão pouco.
O mais grave de tudo é que nos fazem crer que isto é uma emancipação da mulher, que isto é liberdade. Mas eu penso, num tempo que se fala imenso da desigualdade, como é que uma das formas mais vil de domínio do homem sobre a mulher pode ser considerado liberdade? Muitas vezes, normalmente, para se vender um carro utiliza-se (sim utiliza-se) em publicidade, uma mulher semi-nua, como fosse um material, um acessório ao próprio carro.
O corpo humano é das coisas mais belas e mais dignas e deve ser apreciado. O corpo tem uma complexidade tão rica, por detrás de uma cara está sempre uma alma, uma história, um sofrimento, um grande amor e isto não é um chouriço ou uma posta de carne, uma pata de porco, ou uma coelhinha, é uma vida irrepetivel, incomparável, única e sagrada
O mais grave de tudo é que nos fazem crer que isto é uma emancipação da mulher, que isto é liberdade. Mas eu penso, num tempo que se fala imenso da desigualdade, como é que uma das formas mais vil de domínio do homem sobre a mulher pode ser considerado liberdade? Muitas vezes, normalmente, para se vender um carro utiliza-se (sim utiliza-se) em publicidade, uma mulher semi-nua, como fosse um material, um acessório ao próprio carro.
O corpo humano é das coisas mais belas e mais dignas e deve ser apreciado. O corpo tem uma complexidade tão rica, por detrás de uma cara está sempre uma alma, uma história, um sofrimento, um grande amor e isto não é um chouriço ou uma posta de carne, uma pata de porco, ou uma coelhinha, é uma vida irrepetivel, incomparável, única e sagrada
quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012
MA MARQUE: A minha visão da moda
Coisas boas do frio: Casacos! Este Inverno fez as pazes com o poncho e ainda bem! (foto daqui: The Sartorialost)
quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012
Quando o cinema falava daquele amor
Para mim uma das cenas do cinema mais bonitas e invejadas de sempre!
domingo, 12 de fevereiro de 2012
Do dom
Morreu ontem a cantora norte-americana Whitney Houston. Tinha 48 anos, e possuía uma voz absolutamente ímpar. Com esse dom que Deus lhe deu, superava-se e conseguia fazer o impossível apenas com a vibração das suas cordas vocais.
Tenho a certeza absoluta que com a sua música e voz tocou corações pelo mundo inteiro, e foi ainda mais longe e influenciou milhões de decisões de pessoas que ela nunca conheceu na vida, mas para cujas vidas foi determinante, através destes seus instrumentos.
Não tenho dúvidas que alguém, um dia, após uma última discussão, voltou atrás nas suas palavras e acções porque ouviu o “I will always love you”; que alguém, dia, acreditou na vida, porque “There can be miracles, when you believe”; que alguém, um dia (eu mesma), renovou o seu ânimo perdido e escondido com “Step by step”…e por aí fora.
E por esta razão a sua morte tocou-me de modo especial. Fiquei triste por perceber que Deus lhe tinha dado um dom magnífico, poderoso, e que a degradação da sua vida pelo álcool e drogas, lenta e lamentavelmente, lhe foram roubando não só a voz -já não conseguia cantar como antes-, como a alma também.
O que me leva a questionar o que andamos nós a fazer com os dons que nos foram dados. Nós, mulheres, que somos chamadas a dar Vida ao mundo, a quem nos é pedido tanto, porque somos capazes de dar tanto…! Os dons são isso mesmo, dons. Dádivas que nos são dadas para que as administremos, e não para que as tomemos como nossa propriedade, enterrando-as no nosso egoísmo.
É bom que cada uma de nós saiba identificar os seus dons, e sem medos ou vergonhas, saibamos reconhecer que, se os pusermos a render correctamente, também poderemos influenciar de maneiras que não imaginamos, porque Deus sabe sempre mais, as vidas de tantas pessoas! Também nós fazemos música com as nossas vidas, o nosso testemunho.
Por último, as apresentações. Quem vos escreve tem 22 anos, casada, mãe, finalista de Direito, e aceitou dispôr, sem qualquer falsa modéstia, os seus escassos dons a este fantástico blog, esperando que esta constante partilha feminina nos enriqueça a todas, in Heart.
sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012
MA MARQUE: a minha visão da moda
Minhas queridas só o nome per si faz moda: Vintage.
Não vamos para as lojas, vamos à arca da avó, é barato ou melhor de graça e têm muito, muito estilo!
Desde os pormenores, colares, alfinetes aos óculos, coletes e vestidos.
Tanto verdadeiro vintage, toda a moda feminina a partir dos anos 20, como o vintage contemporâneo, tem muito que se diga! Aqui está um pouco dos dois, Audrey Hepburn (num filme bem vintage) e uma jovem em Paris de hoje!
Tanto verdadeiro vintage, toda a moda feminina a partir dos anos 20, como o vintage contemporâneo, tem muito que se diga! Aqui está um pouco dos dois, Audrey Hepburn (num filme bem vintage) e uma jovem em Paris de hoje!
quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012
Tratado sobre a Mudança:
Hoje vi uma publicidade na televisão de um programa sobre "beleza".
Basicamente mostrava a vida desgraçada de uma senhora, as suas angustias e as suas tristeza etc....
Para além do abuso da intimidade humana que a televisão faz constantemente, existe uma ideia vigente na sociedade que é terrível, e é a ideia destes canais de televisão: que para compensar essa vida desgraçada, esse programa vai dar a essa mesma senhora, uns dentes novos e umas quantas operação plásticas, agora pergunto-me: "a senhora terá os seus problemas resolvidos?"
As nossas mudanças não podem ser superficiais, têm de ser profundas.
Ter uns dentes novos não me faz mais feliz, pode ajudar mas não é tudo. Imaginemos que um mês depois deste programa os dentes apodrecem outra vez...? É um perigo depender a minha felicidade na pele esticada e nos dentes brancos etc... em coisas que não dependem de mim.
O ter é diferente do ser, e nós realmente mudamos não quando temos coisas novas, mas quando somos "coisas" novas!
Basicamente mostrava a vida desgraçada de uma senhora, as suas angustias e as suas tristeza etc....
Para além do abuso da intimidade humana que a televisão faz constantemente, existe uma ideia vigente na sociedade que é terrível, e é a ideia destes canais de televisão: que para compensar essa vida desgraçada, esse programa vai dar a essa mesma senhora, uns dentes novos e umas quantas operação plásticas, agora pergunto-me: "a senhora terá os seus problemas resolvidos?"
As nossas mudanças não podem ser superficiais, têm de ser profundas.
Ter uns dentes novos não me faz mais feliz, pode ajudar mas não é tudo. Imaginemos que um mês depois deste programa os dentes apodrecem outra vez...? É um perigo depender a minha felicidade na pele esticada e nos dentes brancos etc... em coisas que não dependem de mim.
O ter é diferente do ser, e nós realmente mudamos não quando temos coisas novas, mas quando somos "coisas" novas!
quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012
MA MARQUE: a minha visão da moda
Vou começar a escrever sobre roupa, moda e fotografia. Inspirada num dos meus sites de moda preferidos: The Sartorialist.
Ma Marque, minha marca, é a partir de agora a minha partilha da moda.
Começo por Alessandra Colombo. Um pouco ao estilo de Amy Winehouse, o toque dos óculos que para mim fazem sempre toda a diferença, nestes dias não dá para sair de casa sem cachecol, mas os folhos do casaco são do melhor! Cuidado: o preto e castanho, quando combinam, combinam mesmo, mas quando não combinam é para esquecer!
________
Daqui: The Sartorialist
Ma Marque, minha marca, é a partir de agora a minha partilha da moda.
Começo por Alessandra Colombo. Um pouco ao estilo de Amy Winehouse, o toque dos óculos que para mim fazem sempre toda a diferença, nestes dias não dá para sair de casa sem cachecol, mas os folhos do casaco são do melhor! Cuidado: o preto e castanho, quando combinam, combinam mesmo, mas quando não combinam é para esquecer!
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Daqui: The Sartorialist
terça-feira, 7 de fevereiro de 2012
segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012
Roma esta semana:
Vamos?
"Purifica-me com hissope, e ficarei puro; lava-me, e ficarei mais branco do que a neve.
Salmos 51:7"
domingo, 5 de fevereiro de 2012
Uma boa leitura...
Aprendemos tanta coisa ao ler um bom livro e ao debruçar o "nosso olhar" sobre ele. É, sem dúvida, uma boa forma de enriquecer o tempo e de nos enriquecermos.
"Intimidade" de Miguel - Ángel Martí García, é um pequena ajuda para pensar e viver esta grande questão da intimidade.
Actualmente, é fácil deixar-nos levar por esta correria diária, que não deixa o homem ter tempo para si. Para se conhecer e para reflectir sobre a realidade que o rodeia.
Se reparamos, temos tendência a fugir aqueles momentos de silêncio em que entramos em diálogo connosco, enchendo-os de música ou de qualquer outra companhia. Uma vez disseram-me que o não sabermos estar sós, pode ser um sinal de falta de riqueza interior. Precisamos de encontrar algo "lá fora" que cubra, por momentos, o vazio que sentimos....
Pois bem, pode a sociedade criar em nós a tensão de viver de aparências ou até abafar este "eu" que temos, mas duvido que haja alguém que não "sofra" a inquietação de se encontrar, de se conhecer, de compreender a realidade em que se insere e, finalmente, ser fiel a si mesma.
O livro leva-nos por estes e muitos outros caminhos, muito melhor do que eu sei dizer! Merece ser lido com calma, abrindo espaços de reflexão entre ideias...
É uma "sugestãozinha" vá...! Espero que gostem!
"Intimidade" de Miguel - Ángel Martí García, é um pequena ajuda para pensar e viver esta grande questão da intimidade.
Actualmente, é fácil deixar-nos levar por esta correria diária, que não deixa o homem ter tempo para si. Para se conhecer e para reflectir sobre a realidade que o rodeia.
Se reparamos, temos tendência a fugir aqueles momentos de silêncio em que entramos em diálogo connosco, enchendo-os de música ou de qualquer outra companhia. Uma vez disseram-me que o não sabermos estar sós, pode ser um sinal de falta de riqueza interior. Precisamos de encontrar algo "lá fora" que cubra, por momentos, o vazio que sentimos....
Pois bem, pode a sociedade criar em nós a tensão de viver de aparências ou até abafar este "eu" que temos, mas duvido que haja alguém que não "sofra" a inquietação de se encontrar, de se conhecer, de compreender a realidade em que se insere e, finalmente, ser fiel a si mesma.
O livro leva-nos por estes e muitos outros caminhos, muito melhor do que eu sei dizer! Merece ser lido com calma, abrindo espaços de reflexão entre ideias...
É uma "sugestãozinha" vá...! Espero que gostem!
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