"Escreve uma carta ao teu futuro marido, falando-lhe de tudo aquilo que sonhas alcançar ao longo da vossa vida de casados e, daqui a vinte anos, entrega-lha." Foi este o último desafio proposto por aquele Sacerdote à B. antes de se casar. E o noivo fez o mesmo.
Romântico? Sim. Desafiante? Também. Arriscado? Muitíssimo. Porque todos os nossos sonhos e projectos têm sempre alguma percentagem de risco associado. Risco de não correrem bem, ou de não correrem de todo. Mas são os sonhos, são as nossas ambições mais altas e mais nobres que alimentam a vida, que alimentam o nosso desejo de felicidade. E, por isso, não podem deixar de ser continuamente formulados e aperfeiçoados.
Sonhar, sim. Tirar os pés do chão, não. E por isso é importante que os nossos sonhos sejam simples, grandes mas simples, com boas possibilidades de concretização. Que sonhemos em ser muito boas profissionais, que sonhemos em fazer bodas de ouro, que sonhemos em viver num país do outro lado do mundo, que sonhemos no dia em que vamos publicar um livro. Mas que nunca, nunca, caiamos no erro de pensar que toda a nossa felicidade depende apenas da concretização dos sonhos que um dia formulámos.
Porque, arrisco dizer, muitas vezes os sonhos que se tornam realidade são os sonhos que nem desconfiávamos que tínhamos. Porque, daqui a vinte anos, quando aquela carta for aberta, o facto de nem todos os sonhos se terem concretizado, não significa que não sejam então muito mais felizes do que alguma vez sonharam.
4 comentários:
Gosto muito de ler-te TeresaHU e gostei também muito de ouvir-te... fez-me lembrar um casal que eu conheço há uns 10 anos atrás... Um beijinho e que tenhas sempre muito bons propósitos na vida!
Gostei imenso!
Xana muito obrigada! Temos que nos conhecer, num almoço de que a Dita já me falou (muito infelizmente não vou poder ir ao almoço das mulheres do séc. XXI). Carmo, sê bem-vinda! :)
Gostei tanto deste post! Carmo bem vinda!!!!
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