sábado, 2 de março de 2013

João Paulo II, Bento XVI e Paul Josef Cordes

Assumindo o risco de estar a entrar numa onda de posts maioritariamente católicos, de facto a situação actual assim o exige ao meu Coração. É que não me canso de pensar em Bento XVI, aquele que foi o nosso Pai Espiritual até há poucas horas atrás, e sem nos deixar totalmente, deixa uma saudade, deixa um legado, deixa memórias, sorrisos e olhares.
Todos os Papas nos marcam, se somos amigos de Jesus, gostamos de todos e todos nos moldam, cada um no seu tempo, na sua fase, ou melhor, na fase da nossa vida que estamos a atravessar.

Quando o Papa João Paulo II morreu fiquei muito triste. Tinha sido o Papa da minha juventude, o Papa que "sempre conheci", o "meu" Papa. Foi a caminho de umas JMJ com ele em 2000 que conheci o meu marido, foi para o ver, o ouvir que já como namorados fomos às JMJ de 2002 em Toronto, foi com ele que estvemos em Madrid. É a fotografia dele que figura na Benção Papal do nosso casamento e que orgulhosamente temos exposta na parede do nosso quarto. (A este propósito não resisto a contar: uma senhora amorosa que trabalhou em nossa casa quando casámos, um dia vem ter comigo e diz-me "sabe, eu estou muito nervosa de trabalhar na casa dos senhores" "Sim? Mas porquê?" Perguntei eu - "É que eu quando vim para cá não sabia que os senhores eram amigos do Papa..." :) Ou seja, a senhora viu a benção e pensou que eramos íntimos do Papa, o que não deixa de ser verdade! Eu ri-me e expliquei-lhe "Sabe, é verdade que somos amigos do Papa, e muito amigos, mas qualquer pessoa pode ter um desses, basta pedir! Por isso, quando o seu filho casar, se quiser podemos pedir! Mas para que fique esclarecido, o Papa não nos conhece pessoalmente!"
Quando João Paulo II morreu fui a Roma no primeiro avião possível. Tenho na minha memória a imagem do seu corpo à minha frente. Como estava "incinta" (grávida) tive muita sorte... pude passar à frente, e talvez pela barriga os guardas que estavam a mandar toda a gente "seguir caminho rapidamente" me tenham deixado ali sossegada a contemplar o corpo de um Santo. Toda esta história para dizer que nessa altura pensei... e o novo Papa, como vai ser a "minha relação com ele"? Receios à parte, o nosso coração (se somos amigos verdadeiros de Jesus repito) deve ter um espaço muito especial com o nome "Papa" - seja ele qual for, pois assim que Bento XVI tomou posse, para mim, já o amava de todo o Coração.

Não resisto ainda a partilhar convosco que desde quarta feira que estou a rezar especialmente pelo Cardeal Josef Cordes. É um cardeal alemão e a bem dizer nunca tinha ouvido falar nele! Acontece que descobri este site onde podemos "adoptar" um Cardeal. Não é preciso fazer nada de transcendente, não há obrigatoriedades associadas, cada um reza o que quer, como quer, oferece o que bem entende. O objectivo é rezarmos para que o Espírito Santo ilumine o Cardeal que nos calhou em sorte, para que ele tenha muita presença de Deus, em especial por estes dias e no Conclave propriamente dito. Tem sido giro aproximar-me deste senhor... mal sabe ele! Qualquer dia, já tenho uma foto dele aqui em casa e vem alguém perguntar-me se ele também é meu amigo...

1 comentário:

Unknown disse...

Que engraçado. Eu tb conheci o bernardo de maneira parecida. Conosco foi c Bento XVI; foi na.beatificação de.JPII e Dps vimo lo nas.JMJ já como.namorados!!;)