É impossível não ficar revoltada com as noticias de violência doméstica e de violência infantil, isto tudo no meu país, não é na China, não é na Rússia, é aqui, ao meu lado. Sim estou escandalizada, não compreendo e não quero compreender. Como é que uma instituição do Estado a Assistência Social é tão impotente, será que funciona verdadeiramente para o bem, ou descentralizou-se dos seus objetivos? Quantas crianças mais é preciso que morram, para esta violência ter um fim? A lei existe para nos servir, por isso só há justiça se a lei for intransigente na defesa da vida humana, mas não é só a lei, sobretudo são necessárias consciências bem formadas a servir o meu país.
Desde que li a noticia, que uma menina está grávida de uma violação, estas duas crianças, a mãe e o bebé, estão presentes no meu coração - como quem diz na minha oração - nem de perto nem de longe posso imaginar a dor, mas quero carregar um pouco desta injustiça para não desistir de lutar pelo meu país.
Desde que li a noticia, que uma menina está grávida de uma violação, estas duas crianças, a mãe e o bebé, estão presentes no meu coração - como quem diz na minha oração - nem de perto nem de longe posso imaginar a dor, mas quero carregar um pouco desta injustiça para não desistir de lutar pelo meu país.
Deixo a alegria de uma instituição que não se limitou a ler a noticia e a comentar, oferece-se para apoiar esta menina grávida AQUI.
José Maria Duque retrata bem como "Diante do Mal, Só o Bem Pode Salvar". Estamos a falar de duas vidas, a "outra criança", este é o testemunho de uma médica que se preocupa verdadeiramente com os seus doentes, no site da Maria Capaz uma crónica tocante não deixem de ler: “MÃE AOS 11 ANOS? QUE INCONSCIÊNCIA! QUE BARBARIDADE!”
Acabo com a carta que a nossa blogger Catarina Nicolau Campos escreveu AQUI.
A recolha de alguns destes textos foi feita pelo blog o Povo, que ainda hoje enviou por mail a frase de Antoine Saint-Exupéry, selecionada pelo jornal Publico para o dia de hoje: "Se a vida humana não tem preço, nós comportamo-nos sempre como se alguma coisa ultrapassasse, em valor, a vida humana, mas o quê?"
Não podia deixar de escrever sobre ti, sobre a tua história, és uma criança, só tens 12 anos, devias estar a brincar, a aprender a dividir, não devias estar gravida, deste violador, que era o teu padrasto, que morava contigo, na tua casa, supostamente a nossa casas é um lugar seguro, mas tu agora não estás sozinha...
Desculpa pelo meu país, desculpa só termos agido agora, desculpa mas não era suposto...
Desculpa pelo meu país, desculpa só termos agido agora, desculpa mas não era suposto...
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