O meu problema com a maior parte das feministas é que elas não fazem a depilação e acham que andar mal arranjadas é uma forma de se mostrarem superiores ao homem, mas irrita-me essas mulheres histéricas que se despem para marcar uma posição e irrita-me mais que o façam em nome do meu género.
Eu sou mulher e gosto de ser mulher, gosto de ser diferente do homem, gosto que me deixem passar à frente, gosto que me abram a porta do carro, gosto que seja ele a pagar a conta quando namoramos, gosto quando se levantam para me cumprimentar, faz parte do meu estatuto, gosto de ser frágil e de ter a necessidade de ser protegida, gosto de arranjar a casa, decorar a sala e ter a roupa bem passada e gosto que seja ele a por o lixo lá fora e a pegar na mala, isso não me faz inferior a ninguém até pelo o contrário.
Quando li a noticia, li o tão ridículo que é, Activistas invadem barbearia de Lisboa onde só entram homens e cães, esta barbearia um pouco hipster por acaso conheço e confesso que é um espaço muito giro, fez um jogo de marketing e brincou com a ideia que as mulheres têm o seus cabeleireiros e os homens devem ter as suas barbearias, um espaço para eles, têm toda a liberdade de o fazer e não há mal nenhum, quantos ginásio é que há por Lisboa onde só podem ir mulheres (p. ex. aqui, espero que os homens não invadem esses ginásios, é que dão muito jeito para nós pormos a conversa em dia sem eles), são conceitos que fazem parte das marcas, são jogadas de marketing, são formas de estar no mercado com originalidade, é a liberdade!
Ainda hoje li sobre a lei da paridade na Assembleia da Republica e pensei que pena que as mulheres para serem reconhecidas têm que ser obrigadas a ter representação, não será que o nosso valor profissional superior a um decreto de lei?
Depois, confesso que não resisti, dei um salto ao blog das ativistas, que invadiram o Figaros barbershop, para além do mau gosto, do erro ideológico percebi que aquelas meninas precisavam era de arrumar a casa e fazer o buço. Quanto ao resto penso que o Figaros agradece a publicidade!
Qual é a mulher que não se derrete com a desigualdade no trato, representada tão bem nesta cena do Orgulho e Preconceito:
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