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quarta-feira, 13 de maio de 2015

10 dias e 35 milhões de euros depois

Durante esta greve da TAP, ao ouvir o Sindicato dos Pilotos, fiquei com a sensação que estes tipos têm uma filosofia muito típica daqueles homens reputados na violência doméstica: "Ai se não és minha não és mais de ninguém. Agora toma lá!"
 
 

quarta-feira, 29 de abril de 2015

gr(a)(e)ve

Enquanto refletia sobre esta greve de 10 dias dos pilotos do TAP, mais parece umas mini férias, deparei-me com este texto: a carta de um trabalhador da TAP, atenção não é carta de um passageiro, não é a carta de um ministro, não é a carta de um acionista ou de um pobre cidadão português que paga os seus impostos... é mesmo de um trabalhador da própria empresa.
Como açoriana sou muito sensível a este tema da TAP e como portuguesa sou ainda mais sensível a este tema da greve.



 

"Se acreditam, como eu, que não é apenas a TAP, é a nossa vida e a das nossas famílias que é posta em causa por esta atitude insensata e egoísta, divulguem, partilhem esta mensagem, para que o Sindicato dos Pilotos perceba que temos rosto", escreve um funcionário da TAP numa carta enviada ao SPAC e que está a percorrer a companhia aérea.
No documento, a que o Jornal Dinheiro Vivo teve acesso, Fernando Santos, trabalhador do Grupo TAP, diz ao SPAC que "chega de olhar para o vosso pequeno mundo", lembrando que "existe empresa" para além das reivindicações dos pilotos.
"A TAP dá trabalho a mais de 7300 pessoas só na TAP SA, ou 10800, se considerarmos todo o Grupo TAP. Todos contribuímos para a sustentabilidade da empresa, que é de todos e não apenas de alguns. Todos os dias, milhares de pessoas, de todo o grupo TAP, se empenham, com dedicação, para que a TAP ultrapasse os seus muitos desafios e assegure a confiança dos nossos Clientes. Esta confiança não pode ser destruída porque sem isso não há futuro para a empresa".
O funcionário de terra da TAP lembra que perante as dificuldades financeiras e até de subsistência "a empresa demonstrou a sua resiliência e com a mobilização e empenho de todos os trabalhadores assegurou a sobrevivência".
Agora, "tudo isto pode ser destruído se insistirem em extremar posições sem pensar no bem de todos mas apenas no de alguns", refere a carta, que não desvaloriza as reivindicações do sindicato dos pilotos, mas que recorda que a melhor forma de as solucionar é através de "vias judiciais".
"A TAP não resiste a tudo por muito que insistam em pensar que sim. Nós, as nossas famílias e tantos outros milhares que dependem da TAP, não queremos ser apenas danos colaterais da vossa insensata teimosia".
Se o apelo não chegar para parar a greve "enquanto é tempo", este funcionário diz que "teremos de ir ainda mais longe, com uma demonstração no aeroporto - para a qual convidaremos todos os portugueses - que faça com que o Sindicato dos Pilotos perceba que existem rostos e vozes para além do seu pequeno mundo".
Se o apelo não chegar para parar a greve "enquanto é tempo", este funcionário diz que "teremos de ir ainda mais longe, com uma demonstração no aeroporto - para a qual convidaremos todos os portugueses - que faça com que o Sindicato dos Pilotos perceba que existem rostos e vozes para além do seu pequeno mundo".
Texto tirado d'aqui: Dinheiro Vivo