Porque é que existem?
Porque é que Lisboa está cheia deles?
Porque é que são tão caros?
Porque é que há locais da cidade onde não há possibilidade de estacionar sem ser dar de caras com suas excelências em todos os cantos?
Estas e outras perguntas ecoam na minha cabeça hoje e outros dias, mas hoje, depois de ter colocado 3 euros num, e de ter chegado 7minutos depois da hora de terminar, e ter visto "o envelope" (ah maldito...), estou que não posso...
10 comentários:
Foi o que me fez passar para um modelo de deslocação subterrâneo.. Um dia vou oferecer free hugs à malta da EMEL porque acho que somos muitos com desejos de os meter no microondas a 900º. Não, que horror! Não escrevi isto.
Alexandra: guarda o bilhete de parquímetro (que pagaste) e o envelope que eles deixaram. Isto não é taxa nem imposto. De duas uma: ou te aplicam uma coima (vulgo "multa") e ela é devida. Se é um envelope com uma conta de parquímetro que tu não utilizaste: simplesmente é ilegal.Podes ser obrigada a pagar impostos, taxas e coimas / multas. Não podes ser obrigada a pagar um serviço /ocupação de estacionamento que tu, simplesmente, não usufruíste. Conclusão: estes envelopes contêm contas cuja cobrança é ilegal (não tem fundamento legal). Meu conselho: não pagues. Eu não pago. Se te vierem exigir, tens defesa. Seja a Emel seja quem for. Beijinho (este é o meu entendimento, mas está de acordo com a lei. Já sei... confuso, mas pronto...) PS- chegaram a pôr-me o envelope quando eu vinha do parquímetro de tirar o bilhete!!!! Abuso, não?
"PS- chegaram a pôr-me o envelope quando eu vinha do parquímetro de tirar o bilhete!!!! Abuso, não?" Oh não a EMEL fez isso?? ahahaha Sabiam que eram maus, agora isso!! MEDO!!
Então e quando há parquímetros e arrumadores de carros?? Aí é a cereja em cima do bolo, certo? =p
Decidido, não vou pagar... estou cansada de pagar parquimetros! Infelizmente, com 4 filhos e a trabalhar em 4 locais diferentes não consigo mover-me modo "subterraneo", mas bem gostava ana!
E sim, a cereja no topo do bolo é parquimetro e arrumador... noutro dia no chiado (qd foi o lançamento do manual que aqui falei) tive um destes encontros imediatos de... digamos 3º grau!
Xana, aprendi no 1º ano de Direito: NO MATTER WHAT, EMEL não é para se pagar...hehehe. Aprendido, mesmo! E foi-nos dito pelos nossos professores.
Aconteceu-me o mesmo, mas eu apanhei o senhor da EMEL a colocar o papel no carro...com a hora errada! Virei-me para o senhor e disse-lhe com um sorriso: "Faça um favor a si mesmo e arranje um trabalho honesto!". E rasguei o papelinho à frente dele. Há precisamente 3 semanas, na véspera do casamento da Margarida.
Não se aguenta
"Faça um favor a si mesmo e arranje um trabalho honesto"?????... eu percebo o que quer dizer Catarina, mas ora bola o senhor tem de trabalhar, não?Talvez tenha filhos e mulher para sustentar...
E olhe que há muita gente que abusa... Não concordo com o facto de a hora não estar certa e enganar o cliente! Não concordo, mas a culpa não é desse senhor, é do "big boss" que faz isso. Por isso em vez de dizer isso ao senhor e de lhe rasgar o papel na cara, deveria, assertivamente, escrever uma carta à EMEL, não?
Custa-me um bocadinho que por uns paguem os outros...
De certeza que aquele senhor também não gostou que lhe tivesse rasgado o papel na cara! :(
Não há resposta???!!!!:(
Já avisei a Catarina que havia aqui um comentário para responder!! A moça anda muito atarefada (tem uma baby amorosa e está à espera de bebé!! iei!). Há-de responder ASAP.
Querido Anónimo,
Muito obrigada pelo tempo que esperou por uma resposta, estou certa que me tem em conta mais do que devia. De facto não recebo as notificações e por isso não tinha visto o seu comentário.
1. O salário dos trabalhadores da EMEL, até à data, funciona com um sistema de "incentivos de produtividade", que faz com que o salário de um funcionário dependa, a partir de determinado nível, das multas que emite.
Ou seja, ganha mais, quem multa mais.
2. Dito isto, multar mais não é multar melhor. A culpa da hora estar errada, e consequentemente, da multa também, é exclusiva do funcionário e não de Júlio Almeida, Presidente da EMEL.
Este senhor, posso assegurar, não estava presente nesse momento, nem colocou os dados na máquina para a emissão da malfadada autuação. Também não vi auriculares que indiciassem que o sr. Presidente estivesse a dar ordens via móvel.
O funcionário manipula as suas multas da maneira como quer.
3. O senhor tem mulher e filhos. Ou não, é um viciado no jogo. Ou então vive com a Mãe e suporta os gastos da casa e dos medicamentos. Ou ainda pode ser um solteirão inveterado que gasta o dinheiro em casas de alterne.
Não interessa. Rigorosamente nada.
Ninguém deve aceitar sofrer injustamente consequências de um acto desonesto e errado, por pena ou compaixão por uma situação que, ainda por cima, é simplesmente hipotética.
Levaria a este cenário:
"Hoje estou bem-disposta, sou multada, a multa é errada, mas a minha cabeça romanceia a vida do senhor e até tem ar de pai sofredor-trabalhador, e por isso calo-me e pago.
Amanhã, tive uma discussão com o vizinho, o mesmo funcionário da EMEL já tem ar de alcoólico, ora eu não ando a financiar vícios, e por isso não me sujeito à tirania do indivíduo." Não faz sentido.
A ser pai e marido, tem a acrescida responsabilidade de sustentar a sua família com trabalho honesto.
Caso contrário, estaríamos a dizer que todos os funcionários da EMEL, casados e pais de filhos, por se encontrarem nesta situação, podem licitamente roubar, multar erradamente, atrapalhar a vida dos outros (pais de outras famílias que não têm a sorte de trabalhar na EMEL...).
A licitude dos actos delimita-se pelos próprios actos, independentemente de quem os pratica. Tudo o resto é aferir subjectivamente graus de culpa, negligência, etc.
4. O senhor sorriu quando lhe rasguei o papel na cara..
Eu não sou má pessoa, acredite. Até gosto de tentar pensar na vida das pessoas, e colocar a hipótese de estarem num mau dia.
Mas isso não nos pode levar a cruzar os braços. O trabalho profissional não deve ser escravo dos humores. Se o trabalhador não se apercebe ou abusa, cumpre-nos a nós, directos interessados nesse trabalho, chamá-lo à realidade de forma a que o erro não se repita.
Ini Vaz Pinto, muito obrigada! É muito querida, mesmo.
Obrigada pela resposta. Continuo a não concordar...mas a respeitar a opinião (extensa) que me deu. Quer as pessoas tenham dias bons ou maus não podemos falar assim para ninguém!
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