Mostrar mensagens com a etiqueta teatro. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta teatro. Mostrar todas as mensagens

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

PROJECTO: ComVida


DVD já à Venda:
 

O COMVIDA é um projecto criado e coordenado por uma equipa de jovens voluntários, com talento e vontade de ajudar, com a missão de dar parte do seu tempo a quem mais precisa.
Através de uma peça de teatro musical produzida em conjunto com a equipa C.S.ART, encontrámos uma forma de agradecer a ajuda que as pessoas nos dão, bem como ajudar a IPSS Apoio à Vida, para a qual revertem todos os lucros do musical. Agora pode comprar o DVD!
 
 
 
________________________________________________________
 

O Apoio à Vida é uma Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS) nascida em 1998 com a finalidade de ajudar, acolher e formar adolescentes e mulheres grávidas cuja situação socioeconómica, familiar ou psicológica as impede de assegurarem sozinhas o nascimento e educação dos seus filhos.
Temos por Missão a Defesa da Vida, desde a conceção até à morte natural, partindo da convicção de que toda e qualquer gravidez deve ser acolhida e que, por mais difícil e complexa que uma situação possa parecer, há sempre a possibilidade de tornar bem-vinda a criança concebida.
Visite o site
www.apoioavida.pt
Ajude-nos a cumprir a nossa Missão.
O seu donativo pode salvar um bebé!
Transferência Bancária
NIB CGD: 0035 0391 00009360630 79
IBAN: PT 50 0035 0391 00009360630 79
Ligue 760 501 507 (custo da chamada: 0,60€+IVA)
Torne-se um Amigo Para a Vida
 

terça-feira, 6 de março de 2012

Fim ou projecto Frágil em Estrutura Suspensa


Fui ao teatro, é uma coisa que gosto muito e que nos últimos anos tem sido raro. Já lá vão os anos em que os dedos do corpo não chegavam para contar as minhas idas ao teatro num ano, mas agora o tempo escasseia.
Ainda assim fui ao teatro da trindade, na passada quinta feira ver "Fim ou projecto Frágil em Estrutura Suspensa" e sinceramente gostei.
A peça é sobre o Fim, sobre vários fins. É uma peça um pouco louca, e eu como boa psicóloga que sou gostei desta loucura de 4 personagens, cada uma no seu estilo, cada uma com sua neurose, cada uma com seus fantasmas, com seus mecanismos de defesa internos (e outros mais externos).
As suas frases evocam recordações e actualidades, deixam-nos a pensar não só nelas e nas suas vidas, mas também em nós, no nosso mundo, no nosso presente e no nosso passado. A peça incomoda, arrepia, comove, faz rir, uma miscelânia de sentimentos e emoções capazes de ser sentidos numa só noite, numa sala pequena e acolhedora.
Alguém canta, elas dançam, pulam... e eu já estava cheia de vontade de ir saltar naqueles trampolins ao som de "Pump a Jam" tema da minha adolescência... Deixo aqui o repto, a quem quiser ir ao teatro! Ultima oportunidade esta quinta, sexta e sábado no Trindade à noite, Domingo à tarde, depois contem-me o fim :)
(Na imagem a minha amiga de sempre... Rita Neves, e não há palavras para descrever esta amizade*)
Alexandra Chumbo

O que resta depois do fim? E como lidamos com a percepção de um fim? Destas interrogações nasceu uma “reflexão sobre a condição humana” e a “limitação perante a morte e o universo e sobre o silêncio de Deus.”



A base foi o testemunho real de uma mulher idosa e a sua própria reflexão sobre passado e presente — os fragmentos e restos de memórias, o olhar —, que impulsionou as quatro actrizes a uma introspecção sobre as próprias vidas, medos, sonhos, percursos e escolhas.



E isso levou-as a “partir do fim e de vários fins para reflectir sobre a sua inevitabilidade”, explorando as reacções humanas. Assim surgem as personagens: uma que não sabe porque ficou, porque espera; outra que deixa a dúvida instalar-se enquanto afoga os risos e as lágrimas em água doce; uma Ofélia no centro de uma ou outra tragédia; e outra ainda que resiste e já não consegue chorar, tendo como objectivo último correr até à próxima oportunidade…