quarta-feira, 10 de agosto de 2016

Telma Monteiro uma nação

 
Telma foste incrível.
Eu tento sempre acompanhar os Jogos Olímpicos, desde criança, lembro-me de guardar os autocolantes com os logos e as mascotes de cada ano. Em 2000 a minha mãe ofereceu-me o relógio dos jogos olímpicos de Sydney, era transparente e eu tinha muito orgulho nele. Era uma criança, mas sabia que no meu pulso, levava nas horas, o símbolo de uma competição que paradoxalmente une o mundo.
Qual é o melhor atleta da humanidade, qual é o melhor país, sinonimo de empenho, a entrega o suor, nada disto é concebido sem trabalho.
Por isso gosto de ver todas as modalidades dos jogos, mesmo quando não percebo as regras. Nestes dias -dado ao fuso horário- à noite, vamos para a casa da avó e com pipocas, os primos lá acompanham o Michael Phelps: 24 medalhas (como é possível???)
Mas foi por acaso que te vi Telma, abrir naquele momento a televisão. Impressionante. O teu olhar, o
teu empenho e a tua força. Que orgulho. Vi que levavas nas mãos um país pequenino -nós- Portugal, talvez por isso lutaste com toda aquela tua fúria. A concentração os nervos, como é gerir tudo isso? Como é o bater do coração quando estás ali, no tapete, prestes a ganhar? As lágrimas são de cansaço? São de alegria? São de Medo?
E eu sem me aperceber estava a ver a história do meu país, estava num sofá, que diferença, e tu com calma, perícia e entrega, meteste o adversário no chão e levantaste a nossa bandeira nestas olimpíadas!
Obrigada, porque não há sorte nos vencedores, porque ninguém vence sozinho, porque não desististe quando estavas cansada.... Obrigada!
 
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