segunda-feira, 6 de junho de 2016

Liberdade de educação #2

 
 
«Mesmo entre os socialistas já há quem ponha as mãos na cabeça sempre que o jovem cientista abre a boca ou põe mais um prego no caixão da escola pública (...)  E António Galamba, um homem livre e, por isso mesmo, muito atacado e ameaçado pelos seus camaradas de partido, vai mais longe: “O que se pede na educação é um mínimo de respeito pelos alunos, pelos pais, pelos professores e por todos os que integram as comunidades educativas quando se têm de operar alterações em resultado de opções políticas, constem elas ou não de compromissos eleitorais, de programas de governo ou de cartilhas ideológicas injetadas pelos avaliadores sindicais do ministério. A não ser assim, de três em três meses, por ocasião da avaliação do ministro pelos sindicatos, corre-se o risco de as novidades serem de instabilização das comunidades e de satisfação dos de sempre. E nesse quadro, os louvores dos sindicatos ao ministro sairão sempre bem caros ao país.” (...) O jovem soviético entende que as escolas do Estado podem usar 25% dos tempos curriculares para fazerem o que entenderem em função da sua localização e da origem social dos alunos.
 
António Ribeiro Ferreira, Fechem a escola pública
 
 

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