Às vezes, basta descruzar os braços, abri-los à vida e deixar de ter medo das dores que possam chegar.
Protegermo-nos demasiado dos riscos, dos saltos de fé, dos obstáculos, das subidas íngremes, das curvas, dos dias de chuva, de tudo o que nos dá medo e nos mantém parados no mesmo lugar [quando aquilo que mais queremos é mudar], faz-nos estar seguros, na nossa bolha, no nosso porto. Mas no meio de tanta protecção, de tanto desvio, de tantos atalhos, de tantos suspiros e sonhos que vamos deixando para trás, perdemos dias de vida, abraços preciosos, oportunidades únicas, pessoas bonitas.
Escrito por Outros, às nove no meu blog
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