Prometi a continuação do post que escrevi intitulado "Nós Mulheres" e cá está a IIª parte, aguardem a IIIª!
“Os adultos bem sucedidos de hoje são aqueles que fazem sempre aquilo que querem, porque quando eram crianças não foram livres de fazer aquilo que lhes apetecia
(William Coulson – psicólogo, discípulo de Carl Rogers)
Se é verdade que estamos sempre a Educar – estamos a conduzir estamos a educar, estamos a cozinhar estamos a educar (na medida em que estamos a ser exemplo para outro/s), também é verdade que a Educação propriamente dita exige que cada processo educativo seja único, singular e personalizado. Mesmo para as mães com mais do que um filho, é necessária uma “elasticidade” na educação, porque cada um é único, especial e tem as suas características e necessidades. Os filhos, não podem então ser tratados estilo “batalhão da tropa” porque aquilo que custa a um pode não custar a outro, um “satisfaz” pode representar um grande esforço para um e para outro significar que não se dedicou minimamente.
A educação é comunicação de valores vividos pessoalmente, eu podia vir aqui com uma lista de regras na educação dos filhos, as regras são muito importantes, as crianças precisam de regras e sabemos que o sim deve ser sim e o não deve ser não (mesmo que eles nos levem à exaustão!), mas as regras propriamente ditas deve cada família, dentro das suas convicções, baseando-se naquilo em que acredita e que lhe faz sentido, estabelecer para a sua família. Em casa de uma família pode ser permitido por exemplo brincar na sala e em casa de outra família pode não ser. Qual delas está errada? Nenhuma, desde que faça sentido naquela dinâmica familiar, o importante é que haja regra e que a criança saiba como proceder. Se um dia se diz uma coisa, outro dia outra coisa, a criança vai ficar destruturada, não vai criar autonomia, não vai estabilizar e sobretudo não vai saber o que fazer perante determinada situação.
Toda a educação implica muita persistência, muita constância das regras estabelecidas. As crianças, os jovens, precisam muitas vezes de repetição uma vez, dez vezes, “centenas de vezes” de um comportamento até fazerem a aquisição do mesmo. Há crianças que com menos entendem uma regra, e outras que vão passar toda a vida a contestá-la. Mas será por contestarem que a devemos alterar? Não me parece, se para nós aquela regra é importante, se faz sentido, os nossos filhos entenderão certamente a sua importância, tal como nós agora entendemos tantas que os nossos pais tinham e que na altura não faziam nenhum sentido.
(continua...)
2 comentários:
Olá!
Criei à pouco tempo um blog, chama-se “magazine”.
Gostava que o visitasses e talvez se gostasses, seguires.
Fica aqui o link:
inesblogmagazine.blogspot.com
Espero que gostes, beijinho*
Ainda não tenho filhos, mas acho estas opiniões fundamentais! Obrigada!
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