Hoje é o dia do doente
A nossa Sociedade tem aversão a esta espécie de homens: os doentes e os velhos. Rotulados como inúteis criaturas, pobres almas de Cristo.
Somos egoístas, mas também somos cegos, não percebemos que na doença - nossa e dos outros - há um oportunidade incrível de conversão, de sermos melhores, uma oportunidade de construção de uma sociedade mais humana, mais generosa, oportunidade de viver o Amor no seu total sentido.
Podemos acompanhar, acarinhar, cuidar, amar, tratar, mas tudo o que ganhamos com eles é sempre mais e melhor. Fazem-nos melhores pessoas, mais generosos, mais humanos, ajudam-nos a centrar o que é importante na vida e a relativizar o que não é, ensinam-nos a sermos descomplicados e simples.
Tema complexo, tema com muito sofrimento, tema com lágrimas: a doença.
Por isso neste dia não queria deixar de apresentar três bons textos sobre a Eutanásia, um jurista, um psiquiatra e uma jornalista.
Depois de legislar sobre a vida, agora "eles" também querem legislar sobre a morte, vale a pena reflectir, pensar e ponderar, porque a doença toca a todos:
- Pedro Vaz Patto, Jurista: Eutanásia: resposta a um manifesto
- Pedro Afonso, Psiquiatra: Eutanásia: uma compaixão falsificada
- Graça Franco, Jornalista: Cultura de vida ou de morte
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