Este post é sobre Leonard Cohen, por isso chama-se Marianne.
Porque nós somos quem somos graças a quem amamos.
Para aqueles que não acreditam no amor até a fim, para aqueles que andam a marcar a agenda ocidental, para aqueles que dizem que é só um papel, para aqueles que não se comprometem, para aqueles que não amam... eis Leonard Cohen, um génio da alma humana, um visionário dos sentimentos, um jogo de escuridão e de luz:
"Chegámos a um tempo em que somos tão velhos que os nossos corpos se desfazem; penso que serei o próximo, dentro em pouco. Quero que saibas que estou tão próximo de ti que, se estenderes a mão, talvez possas tocar a minha. Sabes que sempre amei a tua beleza e sabedoria, mas não preciso de discorrer sobre isso porque já sabes de tudo perfeitamente. Quero apenas desejar-te boa viagem. Adeus, velha amiga. Todo o amor, encontramo-nos no caminho"
(Marianne Ihlen tinha 81 anos, morreu no hospital de Diakonhjemmet, em Oslo, poucas semanas depois de lhe diagnosticarem uma leucemia)
Porque só ele sabia conjugar o verbo dançar: "Dance me to the wedding now, dace me on and on" uma homenagem aos que acreditam.
Por fim, a obra prima do mestre: "Love is not a victory march" isto nunca foi tão actual.
Existem homens que não morrem. Simplesmente ficam, mesmo partindo.
Obrigada mestre.
Obrigada mestre.
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