quinta-feira, 3 de março de 2016

Isto sou eu a comer pipocas e a ver o BE a autodestruir-se

Enquanto estive fora houve algumas polemicas e outras polemicazinhas, afinal de contas estamos em Portugal! Contudo não queria deixar de apreciar nestas bandas...
O cartaz - insultuoso, intolerante e estupido - do Bloco de Esquerda mostra sobretudo a frustração deste partido.
Eu sei que fico logo com uma dor no estomago ao ver a intolerância dos tolerantes, mas desta vez até estou paciente com estes jovens revolucionários, porque tenho pena, porque compreendo que eles estejam a sofre, porque para um partido vazio, mimado que sobrevive da reacção, que se alimenta da contradição, da violência política deve ser difícil fazer parte do governe, dói ter que aceitar uma esquerda moderada e um Banif, por isso toca a disparar para as instituições reacionárias, mesmo que isso signifique uma afronta à fé e à liberdade da maioria dos portugueses.
Despóticos na razão, o BE está a mostrar a sua intolerância ideológica e a sua idiotice, Catarina continua assim que eu vou comendo pipocas, porque com esses comportamentos não precisas de adversários.


 
 
 
"Jesus Cristo, como aliás todos nós, tem um só pai e uma única mãe, não dois pais sem nenhuma mãe, nem duas mães sem nenhum pai. Isto não é religião, nem ideologia; é genética e biologia"
"Segundo uma deputada do Bloco, esta iniciativa não pretende ofender a Igreja nem a religião, tratando-se apenas de mostrar às pessoas que sempre existiram famílias diferentes e que essa não é uma realidade nova, nem recente. Claro que a deputada tem tanta razão como teria quem, afixando cartazes com a imagem dela, neles escrevesse a frase ‘Em Portugal há políticos corruptos’ e depois, em jeito de desculpa, dissesse que não pretendia ofender a deputada, nem o Bloco de Esquerda, mas apenas mostrar às pessoas que sempre existiu corrupção entre os políticos e que, portanto essa não é uma realidade nova, nem recente…"
" a natureza essencialmente anticristã do Bloco de Esquerda e da sua política. Sem diabolizar este partido político, nem muito menos os seus militantes – alguns, honra lhes seja feita, até se demarcaram desta campanha – é óbvio que, depois deste incidente, nenhum cristão coerente poderá ser seu membro, ou nele votar, sem prejuízo da sua integridade, ou da sua inteligência. De facto, esta campanha contra a Igreja católica, as demais confissões cristãs e, em geral, a liberdade religiosa, pôs a nu a ideologia anticristã do Bloco, senão mesmo a sua natureza antidemocrática e tendencialmente totalitária.
Por outro lado, não será exagerado afirmar, graças a esta campanha e não só, que os católicos portugueses fazem, de algum modo, parte da Igreja que sofre perseguição. Que grande honra, para nós, fazer parte do grupo dos milhões de católicos que são perseguidos pelos regimes totalitários comunistas, como os da China e da Coreia do Norte, e pelo fundamentalismo islâmico ou laicista! Obrigadinho, ó Bloco!
Esta ofensiva do Bloco de Esquerda contra os católicos e contra a liberdade religiosa, de pensamento e de expressão, não é sequer original. Por ora, é mais imbecil do que violenta, mais trocista do que mortífera, mais laroca do que sangrenta, mas promete ressuscitar, em futuros episódios, o pior legado do anticlericalismo português.
Não obstante os nossos brandos costumes, é bom recordar que os jesuítas foram expulsos de Portugal no século XVIII, pelo Marquês de Pombal; que, no século XIX, não só eles mas também todas as outras ordens religiosas foram extintas pelo liberalismo jacobino; e que, no século XX, voltaram a ser perseguidos todos os religiosos, bem como todos os bispos e padres do clero secular, pela primeira república. No século XXI, será que o Bloco de Esquerda dará continuidade a esta ignominiosa tradição?!
Avé, Bloco, morituri te salutant!"

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