A Matilde é uma bebé linda, como todos os bebés. já é um bebé conhecido por isto aqui: M'Sisters.
Quando peguei pela primeira vez na Matilde vieram-me imensas coisas à cabeça, para além do habitual carinho que é o aconchego de pegar num bebe.
"Bolas o tempo passa tão rápido, eu lembro-me tão bem da T e do L a namorarem pela aldeias do Fundão! E já estão no segundo filho...".
De repente tinha nos meus braços uma vida, uma história.
Uma vida que surgiu porque dois incríveis jovens se apaixonaram. Tinham-se comprometido naquele dia 8 de Junho de 2013 que iam cuidar um do outro, que iam acordar cedo e mudar fraldas, que se iam deitar tarde e lavar as chuchas e os babetes, ou seja que seriam generosos. Como é difícil ser-se generoso...Porque de facto para se ser pai e mãe o que é fundamental é a generosidade, a entrega e persistência na luta mesmo com as adversidades.
Uma vida que surgiu porque dois incríveis jovens se apaixonaram. Tinham-se comprometido naquele dia 8 de Junho de 2013 que iam cuidar um do outro, que iam acordar cedo e mudar fraldas, que se iam deitar tarde e lavar as chuchas e os babetes, ou seja que seriam generosos. Como é difícil ser-se generoso...Porque de facto para se ser pai e mãe o que é fundamental é a generosidade, a entrega e persistência na luta mesmo com as adversidades.
Não percebo aqueles recém casados, que argumentam o não quererem ter filhos porque precisam de ter tempo um para o outro, por outras palavras é uma forma disfarçada de esconder um certo medo do compromisso ou até um certo egoísmo. O tempo não o querem um para o outro, querem-no para si, pois qual é a melhor e maior forma de amar se não a entrega sem seguranças? A entrega que é tão grande e tão profunda, que gera uma vida. Ai sim terão tempo um para o outro, mas numa integridade: que é um filho.
O significado de amar vê-se na entrega.
Se a morte, na sua opulência causa-me alguma interrogação, pela sua singular dimensão, pelas duvidas que levanta, o nascimento também me deixa perplexa, como é bonito a grandeza e a simplicidade de gerar uma vida e, num ímpeto momento, eu já tinha ali, nos meus braços, o maior e mais maravilhoso símbolo do amor, uma personificação da entrega, a vida de alguém que não é deles mas que existe graças a eles, que não lhes pertence, mas foi gerada por eles.
Não interessa as politicas de natalidade e os incentivos públicos, Portugal não tem filhos, e o grande culpado não é a falta de dinheiro, mas sim a falta de amor, porque somos egoístas e precisamos de tempo... mas para as nossas coisinhas...
Foi tudo isto que me passou pela cabeça.... quando eu a tinha nos braços:
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