Numa época em que se ouve que casar
com 24 anos é “old-fashion-tempo-das-avós” eu tenho a sorte de ter uma amiga
que “só” com 24 anos se vai casar. "Só" como se os anos dela se contassem ainda
com uma mão. Como se ser “demasiado novo” fosse alguma coisa má. Ou como se a
idade fosse a única coisa importante quando se decide dar este passo.
A minha amiga B é daquelas
pessoas que se distingue a quilómetros de distância numa multidão. Tem um
estilo muito próprio, por vezes espalhafatoso que combina a 100% com o seu
feitio. E por isso mesmo quando falávamos sobre os preparativos fiquei admirada
de me ter dito que queria algo simples. Um vestido simples, uma cerimónia simples,
uma festa simples.
A “competição” por coisas
originais e diferentes pode levar muitas vezes a esquecer o fundamental: é que o casamento não é só um dia, é o
resto da vida. E a decisão por algo simples revela a maturidade de quem
percebe e interioriza isto. Ela não precisa do vestido com mais brilhos da loja
ou do tema das mesas nunca antes visto. Precisa que o A esteja no altar quando
ela chegar à Igreja e ao lado dela o resto da vida.
E eu tenho a certeza que ela vai
ficar linda em qualquer vestido que escolha, e que vai ser um dia lindíssimo. E
daqui a uns anos posso não me lembrar das flores que estavam nos centros de
mesa mas não me vou esquecer do compromisso que assumiram perante Deus e na presença
da família e dos amigos.
Também não me vou esquecer da gritaria-histerismo quando ela me contou que estava noiva!!!
1 comentário:
ADOREI O TEXTO!!!!
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