Queridos leitores,
Estive ausentada durante algum tempo. O entusiasmo das festas de Natal, ano novo e dos meus anos fez com que não andasse tão atenta ao mundo virtual a que estamos habituadas. Foram tempos de muita correria, dias muito cheios (ainda bem!) e parei pouco por aqui.
É impressionante como o ano novo move tantas pessoas. Durante uma semana só se ouve falar da festa do ano novo, das roupas que se vai usar, da comida que se vai comer e de muitos outros aspectos relacionados com o mesmo assunto. A mim, o ano novo não me diz nada. Isto é, a festa em si. É como uma outra noite qualquer, com a diferença de que tenho um bom pretexto para estar com amigos. Este ano, (como em todos os outros, aliás) a minha passagem de ano foi muito calminha e, por isso mesmo, foi das que mais gostei. Jantámos em casa de amigos e depois conversámos...foi muito bom!
Em relação a esta algazarra a que assistimos, a meu ver, só há uma hipótese: aproveitar o motivo do ano novo para algo de bom. Eu, pessoalmente, aproveito para fazer uma "revisão" do que foi o meu ano, daquilo em que "me portei mal" e fazer projectos para o que aí vem. É como se fosse uma nova etapa da minha vida, em que deixo o passado para trás e, com ele, construo um novo futuro, mais perfeito.
Fico cheia de vontade de mudar, de fazer coisas grandes, de chegar a tudo e a todos....
Acontece, porém, que me apercebo de que são apenas bons propósitos... de que dois ou três dias depois do ano novo tudo volta ao mesmo e a preguiça torna a apoderar-se de mim! Mas não faz mal. Depois é só fazer com que todos os dias sejam dias de ano novo, cheios de vontade de recomeçar e de emendar o que ando a fazer de mal ou o que poderia fazer com mais brio. E chego à conclusão, também, que não vale a pena começar por querer fazer coisas grandes, muito estrambólicas. Basta que, primeiro, tente chegar ao pouco, ao do quotidiano. E, para ser muito sincera, isso é o mais difícil: fazer bem e com perfeição o que me é pedido em cada instante: o estudo, a bibliografia bem feita de um trabalho, mudar a fralda a um sobrinho, dar de comer a outro, pôr a mesa, ser simpática, sorrir... Aqui entre nós: não é tão mais difícil contrariar o orgulho de que padecemos?
3 comentários:
É. Muito mais!!
Rosarinho: uma confidência. Pode ser? Gostava tanto de te ver pintar este ano....
de me ver pintar? como assim?
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