E com este post me dou as boas-vindas ao blog mais giro da Blogosfera, que leio fielmente todos os dias!
Foi difícil começar a escrever porque não o queria fazer sem rumo. Só o faço agora, porque encontrei uma forma de contribuir com uma rubrica divertida e que dê para pensar. A partir de hoje, e com uma regularidade ainda não definida, escreverei sobre temas que são para nós quase que adquiridos, do tipo a-minha-avó-dizia-que e que por isso constituem ditados populares, daqueles que abundam quando se entra numa tasca daquelas "à antiga" como diria a minha cara-metade.
Passando à prática, e como isto já vai longo, escrevo-vos sobre pessimismo vs. optimismo. Ultimamente dou por mim, à mesa de jantar, e quando de repente se faz um silêncio sepulcral, a querer contar alguma coisa mais negativa do meu dia, para espicaçar as gentes. E isto foi ontem: "Nem sabem, um lá do meu trabalho teve um acidente e está no hospital", e imediatamente chega o primo direito do pessimismo, o empolganço: "Sim, e não sabem se mantém a perna, talvez tenha que ser amputada", e "Pois, é horrível, já disse ao G para andar com mais cuidado, porque no outro dia também ia ficando debaixo de um carro". E.. viva o povo Tuga! So(u)mos muito assim, no nosso país. Os estrangeiros que o digam.
É possível, embora difícil, falar de coisas que não são a pura da loucura, conseguindo puxar o melhor delas (para além de lamentar a desgraça do coitado-do-meu-trabalho, cheguei a pensar que era uma sorte ele estar vivo?).
E tudo vai correr bem, porque há notícias boas e o Príncipe Encantado não é só um e eu,