quinta-feira, 31 de maio de 2012

"Príncipe Encantado só há um e casou-se com a Cinderela"


E com este post me dou as boas-vindas ao blog mais giro da Blogosfera, que leio fielmente todos os dias!

Foi difícil começar a escrever porque não o queria fazer sem rumo. Só o faço agora, porque encontrei uma forma de contribuir com uma rubrica divertida e que dê para pensar. A partir de hoje, e com uma regularidade ainda não definida, escreverei sobre temas que são para nós quase que adquiridos, do tipo a-minha-avó-dizia-que e que por isso constituem ditados populares, daqueles que abundam quando se entra numa tasca daquelas "à antiga" como diria a minha cara-metade.

Passando à prática, e como isto já vai longo, escrevo-vos sobre pessimismo vs. optimismo. Ultimamente dou por mim, à mesa de jantar, e quando de repente se faz um silêncio sepulcral, a querer contar alguma coisa mais negativa do meu dia, para espicaçar as gentes. E isto foi ontem: "Nem sabem, um lá do meu trabalho teve um acidente e está no hospital", e imediatamente chega o primo direito do pessimismo, o empolganço: "Sim, e não sabem se mantém a perna, talvez tenha que ser amputada", e "Pois, é horrível, já disse ao G para andar com mais cuidado, porque no outro dia também ia ficando debaixo de um carro". E.. viva o povo Tuga! So(u)mos muito assim, no nosso país. Os estrangeiros que o digam.

É possível, embora difícil, falar de coisas que não são a pura da loucura, conseguindo puxar o melhor delas (para além de lamentar a desgraça do coitado-do-meu-trabalho, cheguei a pensar que era uma sorte ele estar vivo?).

Assim, depois do trabalho, sigo com coleguinhas para o Santa Maria, com um pacote das bolachas preferidas dele.

E tudo vai correr bem, porque há notícias boas e o Príncipe Encantado não é só um e eu, que calço o 39 e nunca caberia no sapato da Cinde, não ando aí a perder sapatos.

terça-feira, 29 de maio de 2012

Cromos

Há uns dias ouvi na rádio uma reportagem muito interessante, era acerca de um senhor que pelas ruas de Lisboa, troca e vende cromos. É uma pena não poder reproduzir as palavras exactas dele, mas era qualquer coisa muito parecida com isto "Tou no subsidio de desemprego, mal dá para pagar a renda e as despesas, assim com o negócio dos cromos dá para ter mais algum" "Há muitos clientes que já têm o meu telefone, ligam para mim e dizem, olha lá, quanto é que vendes a caderneta do futebol completa? O puto já me anda a chatear, na escola todos têm, vê lá se me arranjas isso ao puto pá" "E eu vendo, por 120, 150 euros, conforme a caderneta (...) há cromos muito difíceis de arranjar, né?" A reportagem era em si muito séria e profissional, penso que era na TSF se não estou em erro. (Admito no entanto que me fartei de rir sozinha no carro, o que já não é novidade nenhuma...).
Achei curioso esta ocupação e dei comigo a lembrar-me da minha infância, as cadernetas eram algo muito engraçado de facto, era o máximo poder fazer uma colecção, vê-la crescer, ter oportunidade de trocar cromos com os amigos e de dar também alguns sem receber nenhum em troca. Nestas memórias lembrei-me do meu pai me levar a um senhor que tinha uma maleta numa mesa ali no centro de Almada, perto do café central (Almada está tão diferente...) que também trocava cromos. Ao contrário das trocas com os meus amigos, ali, salvo o erro, cada cromo era trocado por 3 ou por 5, conforme a "dificuldade" em encontrá-lo. Os cromos mais difíceis eram sempre os mais cobiçados, e eu, sinceramente acho que nunca cheguei a completar nenhuma caderneta :( Actualmente também há cadernetas, e consequentemente cromos... E que cromos!

domingo, 27 de maio de 2012

O tesouro ao nosso alcance

1.º A definição (viva a wikipédia que nunca imaginei tão completa!)

A amizade é uma relação entre duas pessoas que partilham uma afeição mútua. Resulta normalmente de um conjunto de caraterísticas regularmente demonstradas: tendência para desejar o que é melhor para a outra, simpatia e empatia, honestidade, mesmo em situações em que seria difícil para outros dizer a verdade, compreensão, gostar de estar, confiança, reciprocidade positiva entre as duas pessoas, capacidade de ser eu mesma, de expressar os meus sentimentos e de cometer erros sem medo de ser julgada por isso.

2.º As minhas conclusões

A amizade não tem nada de simples nem de imediato. É a melhor coisa do mundo mas, como todas as coisas realmente boas, não se consegue sem esforço. A amizade resulta de uma construção permanente, resulta da capacidade de ser criativa e de ter atenção a cada pormenor. A amizade não é egoísta, não vira as costas quando discorda da atitude ou do comportamento da outra. Uma amiga desafia, confronta: está aberta a influenciar e a deixar-se influenciar.

Eu sei que isto parece um conjunto de frases bonitas, mas é tão difícil de pôr - verdadeiramente - em prática! Tão fácil virar as costas quando alguma coisa irrita, deixando de pensar no bem da pessoa a quem chamamos amiga. Mas depois, o pensamento leva às razões da amizade, ao amor que está por detrás da preocupação, e à palavra sempre associada: sacrifício. Aquela pessoa tem o direito de ouvir a verdade, e ouvi-la da boca daquele que se diz seu amigo.

3.º Obrigada!

... às três pelo tão bom lanche de hoje. Por me mostrarem, com o vosso exemplo, a alegria de ser e ter ao lado mulheres a quem podemos chamar, orgulhosamente, amigas. E obrigada também a ti, por me ajudares a pôr as ideias em ordem, como de resto sempre fazes.

sábado, 26 de maio de 2012

Miúdos e telemóveis... e...

Gostava de entender o fascínio que um bebé, uma criança pequena tem, por um "simples" telemóvel, ou ainda, por um "simples" comando de televisão. Há brinquedos super coloridos, amarelos, verdes, azulão, laranja, com cheiros, com música, tudo pensado para os pequenos petizes e... nada parece ter o fascínio de um comando, um telemóvel, um teclado. Serão os botões? Será o facto de não querermos que eles toquem invocando a velha máxima do "fruto proibido ser o mais apetecido"? Quando estudamos desenvolvimento infantil, de facto não estudamos este fascínio, mas é um facto consumado que ele existe. Existe e sinceramente, não me agrada. Com tanta coisa tão gira, tão didáctica para explorar, porque raio é que um objecto sem graça, cinzento, ganha pontos com tanta facilidade e sorrisos absolutamente irresistiveis? Estou cansada de observar, de dar voltas à cabeça, de utilizar estratégias e maroscas e nada me esclarece. Assusta-me a tecnologia. Confesso, assusta-me que este fascínio nasça "com o nascimento" e cresça com "o crescimento". Já penso na quantidade infindável de sms que vão enviar na adolescência, no tempo em frente à t.v. que querem e vão querer passar. Assusta-me que meçam amizades conforme o número de sms enviadas, e que quando estão juntos não saibam conversar. Assusta-me que não se perceba o silêncio. Que não se saiba "estar" ao pé de, sem pretensões e sem barulhos. Já pensei em esconder todos os comandos e telemóveis lá de casa, mas isto em mero devaneio imaginário, pois a ideia não seria exequível. Depois há sempre a questão de não querermos os filhos numa "redoma", de querermos que se apercebam do mundo tal como ele é e que saibam ser equilibrados. Tudo com bom senso, claro. Mas onde está ele? "Cadê" o bom bom senso nestes tempos que são os nossos cheios de tvs, psp, telemóveis, comandos e afins? Ás vezes apetece-me GRITAR, mas só o faço por dentro... é que o bom senso, ainda tem o seu lugar no meu cérebro e não me deixa transparecer aquilo que não é produtivo...

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Tem uma ideia para Lisboa? Escreva-a num post-it

Os papéis coloridos já estão a decorar a fachada do Museu do Design e da Moda de Lisboa (Mude), agora faltam as ideias. A partir desta quarta-feira e até ao final do mês, os cidadãos podem escrever num post-it as suas propostas para a cidade. As melhores concorrem aos 2,5 milhões de euros do Orçamento Participativo.



Notícia em: http://www.publico.pt/Local/tem-uma-ideia-para-lisboa-escrevaa-num-postit-1547342

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Inquérito Heart

Se houvesse um rebuçado azul, com sabor a Céu, que ingredientes teria?
A resposta mais original tem um prémio... :)

terça-feira, 22 de maio de 2012

Cabeça!

Ando numa de cartoons, eu sei, mas se o de ontem era bom, este é excelente. Eu pessoalmente confesso, já perdi a noção das ultimas novidades, i-phones, i-pad, blackberry (é assim que isto se escreve), estou a ficar velha :) e muito básica. Não tenho muita vontade de conhecer a nova tecnologia, já me basta o computador, a internet, o meu telemóvel básico e uma t.v. cá em casa que passa muito tempo desligada! Bom, não resisti a partilhar, e prometo que amanhã não vos massacro com mais piadinhas!

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Filhos...

Que no me da igual #1

Ter umas mãos bonitas, com unhas bem arranjadas, pode ser uma tarefa difícil. Eu que o diga! Mas não deixa de ser um pormenor de cuidado e de boa apresentação. Sempre olhei para as mulheres que conseguiam ter constantemente as mãos arranjadas, verniz sem estalar e brilhante, como burro para palácio. Isto porque, até há uns meses atrás, as minhas unhas eram caso sério: o verniz estalava em dois dias, nunca secava completamente - mesmo que fossem só duas camadinhas - e ficava sempre com impressões digitais ou riscos, ganhava bolhas de ar vindas não sei de onde, se se atreviam a crescer mais do que dois centímetros partiam-se logo, etc.! Como vêem, burro para palácio, autenticamente.

Até que encontrei estes vernizes, da marca Andreia, que são ES-PE-TA-CU-LA-RES. Já os usei o suficiente para vir aqui dar-vos feedback da sua qualidade. Resultados: unhas muito mais fortes (a base fortelecedora é ótima, custa € 3,90) e que não se partem, o verniz seca rapidíssimo (e são 3 camadas, um luxo!), o brilho dura, dura, dura, e as cores são muito variadas e giríssimas.

Em suma, estou contente com esta descoberta (e não sou a única - há quem goste especialmente que eu tenha as unhas assim :) ). Já posso ter unhas compridas qb, já posso usar as mãos para falar em vez de as esconder debaixo da mesa, etc. MAS, não deixo de ter alguns cuidados, como: banho de luvas quando é para lavar o cabelo, base fortalecedora antes e depois do verniz, e estar atenta à iminência de unhas partidas.

P.S.: Esta é uma nova rúbrica, onde vou selecionar as marcas que prefiro em coisas cuja marca não me seja indiferente. E, de agora em diante, os meus posts serão escritos tendo em conta o novo acordo ortográfico. Espero que não se importem!

domingo, 20 de maio de 2012

Coisas boas da vida #2

E agora que o Verão está on its way, aqui ficam algumas dicas para o cuidado com a pele:

1. Beber muita água (mínimo 1,5 litros/dia)
2. Duches rápidos e com água morna
3. Não encher a pele com cremes, para não obstruir os poros
4. Esfoliar a pele todas as semanas
5. Comer frutos secos e peixes mais gordos (venha o salmão!)
6. Fazer exercício
7. Remover toda a makeup antes de ir dormir (guilty..)
8. Dormir um n.º de horas razoável

Mais dicas e um plano quase personalizado, aqui. Ainda não fiz o programa Nívea Q10 Fitness Club mas já estou inscrita e quero fazê-lo nas férias. Parece ser muito bom: prático, porque o podemos fazer em qualquer lado, útil porque varia consoante o tipo de mulher, e grátis, o que também não é mau de todo. Desvantagem: implica muita força de vontade para chegar ao fim!

Força! E se o vão fazer ou já o fizeram digam-nos como correu :)

Festa da Taça - os nervos já apertam...



Sporting Clube de Portugal - Académica de Coimbra

Hoje é o dia da "Festa da Taça" no Jamor, o dia mais esperado por todos os adeptos de futebol. Daqui a pouco parto para o estádio e depois farei o relato do dia que é conhecido pelo "dia da festa do futebol português"!


sexta-feira, 18 de maio de 2012

Qual é a sua fortuna?


"Tenciono processar a revista "Fortune", porque fui vítima de uma
omissão imperdoável: a revista publicou uma lista dos homens mais
ricos do mundo, e nessa lista não consta o meu nome. Aparecem, o
sultão de Brunei, os herdeiros de Sam Walton e Mori Takichiro. Incluem
também personalidades como a rainha Elizabeth da Inglaterra, Niarkos
Stavros, e os mexicanos Carlos Slim e Emilio Azcarraga. Todos, menos
eu, não sei porquê! E, reparem, eu sou um homem imensamente rico, e
vou-vos demonstrar: tenho uma vida que me foi dada sem saber porquê;
uma saúde que conservo sem saber como; tenho uma esposa adorável que
me entregou a sua vida por amor e trouxe o melhor dela para a minha;
tenho filhos maravilhosos, dos quais só tenho recebido felicidade;
tenho netos com os quais pratico uma nova e boa paternidade; tenho
irmãos que são como se fossem meus amigos, e amigos que são como se
fossem meus irmãos; tenho pessoas que me amam apesar dos meus
defeitos, e a quem amo apesar dos seus; tenho uma casa e muitos livros
(a minha mulher brinca comigo, dizendo às vezes que tenho muitos
livros e entre eles uma casa); tenho um pouco do mundo no meu jardim;
tenho um cão que não dorme até que eu regresse a casa, e que me recebe
como se eu fosse o rei do mundo; tenho olhos que vêem e ouvidos que
ouvem, pés que andam e mãos que acariciam.


Eu sou a herança comum dos homens: alegrias para viver e dor e
compaixão por quem sofre. Podem haver riquezas maiores do que a minha?
Continuo sem perceber a razão da omissão do meu nome na revista
"Fortune"... Há pessoas tão pobres, mas tão pobres, que a única coisa
que possuem é dinheiro..."

Armando Fuentes Aguirre (Catón), jornalista mexicano

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Venham, vale a pena viver!

Queridos amigos, penso que vale muito a pena fazer bons desafios aos leitores deste blog, e assim sendo, desafio todas e todos a estarem presentes este sábado na caminhada pela vida em Lisboa que começará às 15h na Maternidade Alfredo da Costa. É muito salutar juntarmo-nos por boas causas, e esta é sem dúvida uma delas! Vamos mostrar que Portugal luta pela vida, que os Portugueses se movem. Vamos mostrar aos nossos governantes, à comunicação social e ao mundo que a Vida é um dom de grande valor, desde a concepção até à morte natural, sem medos. Fica o desafio, na esperança de encontrar muitos de vós pelas ruas da Caminhada, e na esperança ainda maior de não ver muitos outros dada a grande afluência e quantidade de pessoas presentes! Venham, vale a pena Viver!!!

Dieta da Cate

Queridas todas!! Como saberão, após a gravidez engordei imenso e não consegui perder as 2 dezenas de quilos que se agarraram que nem lapas.
Pois bem, depois de uma história engraçada, relatada neste blog fantástico da super querida Rita Ferro Alvim, decidi fazer um blog a relatar a minha luta: a Dieta da Cate. O link é este.

Não, não é uma traição...esta situação é apenas temporária, e achei que neste HEart não teria grande interesse falar disto de forma tão sistemática. Continuarei a escrever aqui, mas sobre dietas, alimentação, balanças e afins...só no "outro"!

Espero bem que fiquem atentas e que o vão visitar regularmente! Beijinhos!

Um grande adepto!


Festa do golo num estádio de futebol turco

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Por que raio é que...

... sempre que encontro o lugar perfeito-porque-suficientemente-largo-para-estacionar-sem-ajuda para o carro, me aparece logo um tão prestável arrumador pronto a levar-me os trocos, e quando o único lugar existente tem menos de um metro e meio (mais ou menos o tamanho do meu pequenino smart) todos os arrumadores existentes parecem estar a fazer a pausa para descansar?

(Desculpem donos do Mercedes e do Skoda, prometo que só dei festinhas nos vossos carros)

segunda-feira, 14 de maio de 2012

15 de Junho lá estaremos!

Para a nossa família o Vale de Ácor é uma instituição muito especial, aliás, não há palavras "curtas" que cheguem para espelhar a ligação que temos e sentimos com esta casa, que, ouso dizer, é também "nossa" :) Como o tempo é pouco e eu estou "de fugida", deixo aqui este convite, e é claro que nós, só podiamos ir a este jantar... quem se quer juntar e assim AJUDAR o Vale de Ácor?

domingo, 13 de maio de 2012

Relações - bem - fracassadas

Algumas músicas têm o poder de mudar a maneira de vermos o mundo e as pessoas. Ás vezes mostram-nos a verdade, outras vezes ajudam-nos a enganarmo-nos a nós mesmas. Sim, há músicas que parecem querer confirmar aquilo que queremos ver confirmado, mas que talvez não devesse ser confirmado. Confuso? Provavelmente.

A música em que penso agora fala de duas pessoas que, durante o  namoro, percebem que têm uma relação destinada ao fracasso. Quando a realidade os acorda, entram no processo típico das perguntas sucessivas: será que não deviamos dar outra oportunidade? Será que não estou a ver mal as coisas? Será que encontro melhor? Será que devo ceder? E surge a conclusão (da música): na verdade, a nossa relação não tem que acabar, vamos encontrar-nos no meio daquilo em que cada um acredita e começar tudo de novo.

Ora bem. É verdade que sempre precisamos de humildade para perceber que os nossos defeitos não têm por que ser festejados pelo outro, e que temos realmente que mudar o que nos afasta. Mas também é verdade que nem tudo são defeitos, e que há certas coisas em que não podemos deixar de acreditar e de querer alcançar, sob pena de deixarmos de ser nós próprias. De facto, nem sempre temos a sorte de encontrar à primeira o princípe-encantado-feito-para-mim. Essa será, parece-me, a excepção. 

Vou dizer-vos. Esta música é, para mim, uma tentativa fracassada de afirmação do que pode e deve ser o amor humano. O amor não é cómodo, o amor não atrofia os princípios nem aquilo em que, no mais profundo do nosso ser, acreditamos. O amor não leva a que duas pessoas, que não vêem qualquer futuro juntas por não terem os mesmos valores, crenças e sonhos, se forcem a abdicar daquilo em que acreditam para chegar ao outro. E se essa é a situação, a relação tem, na verdade, que acabar.

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Pipoca

Hoje falo-vos do coração. A Pilar faz um ano.
Nasceu no dia 11 de Maio, e no ano anterior, no mesmo dia, nas mesmas horas, tive a graça de estar side by side com o Papa Bento XVI. Eu, o padrinho da Pilar, e muitos outros nossos amigos, que por terem certas funções nessa visita, puderam usufruir de uma situação privilegiada. Foram dias únicos, esses.
E este, o ano passado, voltou a ser um dia único. Num parto que, à distância, posso dizer que foi difícil, doloroso e deixou sequelas. Mas nada se passou assim. Para mim, tudo foi mágico. Aconteceu com o timing certo, tudo concorreu para o nosso bem estar físico e psicológico, e não podia ter sido melhor. Às 16h21, numa cesariana complicada, a nossa bebé nasceu. E tudo mudou.

O Miguel acompanhou sempre todo o processo. E enquanto eu, tremendo de medo e descompensada, era aberta, segurou-me nas mãos e disse-me coisas lindíssimas que a anestesia não permitiu recordar em bloco. Mas lembro-me das ideias principais: que a Pilar era personificação do amor que tínhamos um pelo outro, mas que eu era a sua mulher e portanto seria sempre a sua prioridade. Porque sem um dos dois, deixa de haver frutos. Que era a primeira de muitos, se Deus quiser. Que amava desde logo o amor que tinha por mim, o nosso amor, a Pi. E que vê-la nascer e crescer seria como ver o nosso amor a nascer e crescer também.
Assim que ouvi o choro da bebé, sorri espontâneamente e não voltei a tirar-lhe a vista de cima.

Por isso, deixem-me falar-vos da minha filha.
Pilar, Maria do Pilar, em honra de Nossa Senhora do Pilar, a quem fui devotamente consagrada, em Saragoça, quando era pequena. Nasceu e no mesmo dia fez saber que quando chorava e dizia "Nanh" queria leitinho. É assim até hoje. "Nanh" ficou leitinho. No dia 2 já franzia o sobrolho, com ar zangado. Antes de fazer um mês já estava baptizada, e talvez por essa razão o afecto que hoje tem pela Cruz lhe seja tão genuíno. E aos 4 meses atirou pela primeira vez os óculos do avô ao chão. Aos 6 já gatinhava e no dia 6 de Janeiro de 2012 disse: "Maaa-maaa". Agora já diz muito mais, quase anda e está a formar a sua personalidade. Extremamente teatral, devo dizer. E por isso, com montes de graça.
É o nosso pequeno tesouro, o primeiro de muitos, esperamos, porque a grandeza deste nosso amor tende necessariamente a perpetuar-se. Transborda qual copo de água cheio. Cheio de alegria, felicidade, dificuldades, dor, VIDA! Cheio de amor e, no nosso caso, isso significa que está cheio de Deus.
E por isso a Ele agradeço os dons que temos recebido -a vida da Pilar, o nosso casamento, os nossos amigos.

quarta-feira, 9 de maio de 2012

Uma guerra feita de glamour

Um dia um senhor francês olhou para os sapatos de salto alto das mulheres e concluiu que lhes faltava energia e vibração. Vaí daí - os designers têm destas coisas - agarra num verniz vermelhão e desata a pintar a sola de um desses pares, num acto de pura genialidade, fazendo nascer assim a marca Louboutin, de Christian Louboutin, conhecida pelos seus incríveis sapatos topo de gama:

"Quando as estrelas de Hollywood atravessam a passadeira vermelha, e as modelos caminham pela passerelle, e os olhos de toda a assistência se centram nos seus pés, solas vermelhas lacadas em sapatos pretos de salto alto gritam glamour! Para os mais entendidos, uma palavra surge imediatamente nas suas mentes: Louboutin!".

Durante anos, Christian Louboutin criou uma reputação que o levou aos píncaros: falava-se dos seus sapatos em músicas, em séries televisivas, em revistas de moda. Qualquer estrela de Hollywood que se prezasse tinha pelo menos um parzinho destes no seu armário. 

Acontece que no ano passado a YSL teve ideia semelhante, posta em prática na sua coleção de 2011: criar uns sapatos totalmente vermelhos, também na sola, ameaçando terrivelmente o império Louboutin. Vai daí que vão para tribunal, a Louboutin para fazer cessar a venda dos sapatos YSL, a YSL para cancelar a marca registada da Louboutin, por entender que, no mundo da arte, conceder o exclusivo de uma cor básica a um só artista constitui uma limitação inadmissível da concorrência.

E agora, quem tem razão? Não deviam então ser canceladas também as marcas da Burberry's, da Tiffany's, ou da Gucci? A guerra está longe de acabar, porque Christian Louboutin já prometeu que vai levar a defesa até às últimas consequências. Num post mais à frente, darei a minha opinião sobre o tema (e seleccionarei os meus - vários - Louboutin's preferidos). Por agora, interesso-me mais em saber a vossa!

A Subversão da Moda


Gira, não é?



Também é giro, certo?


E são parecidos, verdade?
Serão irmãos? Não.
Serão rapaz e rapariga, certamente? Também não!

O que diferencia então os dois grupos de fotografias? Nada. Ou melhor, somente o cabelo.

É a mesma pessoa, Andrej Pejic, sérvio e "modelo andrógena". Quer isto dizer, no mundo da moda, que tanto serve para modelo feminino ou masculino. Conforme os ângulos, dá para ser uma mulher relativamente curvilínea, embora magra, ou um machão.

E por isso faz desfiles de rapaz e de rapariga, e ninguém consegue reconhecer a diferença.

É uma achado, dirão. Mas não. Para o mundo fashion, é o prenúncio de uma nova geração de modelos, e quiçá, de pessoas. Um coisa fantástica, libérrima, hoje sou Cate, amanhã sou Mike, faço o que quero, como gosto e quando quero.
(melhor estou eu, que enquanto casada sou os dois ao mesmo tempo e continuo a usar saias)

Eu tenho opinião diversa acerca desta questão.
Não sou de teorias da conspiração, mas o facto é que isto já está pensado há muito tempo. Crescemos numa era em que o bonito é ter uma cara angulosa, um corpo definido, magro necessariamente, sem gordura, ser alto, ... e tudo isto vale para rapazes e raparigas. E achamos bonito, não porque na verdade estas características encerrem alguma beleza em si, mas porque foi isto que nos bombardearam desde que nascemos. 
Na publicidade, nos outdoors, nos filmes, nos jogos, nas revistas, nos livros... em toda a parte! E por isso, também nós achamos estas caras angulosas e estes corpos, lindos. Fashion, clean, hiper fotogénicos.
E não duvido que as cabeças por detrás desta cultura do falso belo tivessem como objectivo primordial o que está agora a acontecer: um "aperfeiçoamento" tal que levaria a que, um dia, não houvesse distinção entre homem e mulher, e essa qualidade estivesse à disposição das próprias pessoas, dos criadores de moda, dos empregadores, conforme der mais jeito.
Pior que triste, é assustador.  
(Mais explicações tenho eu da razão que leva a que tudo isto seja assim tão assustador, mas não cabem na teleologia deste blog)

E cabe-nos a nós lutarmos contra nós próprios e reeducarmo-nos na nossa concepção de beleza. 
É difícil, bem sei, mas ajudamo-nos uns aos outros.
Não se diga que faço aqui o Elogio da Gordura, qual Erasmo, que não sou humanista de tal categoria, nem a minha obesidade chegou a tamanho ressabiamento, nem o objectivo é outro senão o de procurar que todos nós vivamos condignos com a nossa natureza e sejamos, por fim, felizes.

Mas é facto que NÃO PODE ser relevante uma pessoa ser magra. É importante que seja saudável, que respeite o seu corpo...mas é importante também aprendermos a reconhecer a beleza noutras formas...mais redondas. Sem depreciações nem grandes esforços, porque ela, a beleza, nessas formas já existe. O problema somos nós. E o nosso verdadeiro pré-conceito de que o redondo não é desejável, nem clean, nem fotogénico ou fashion.

segunda-feira, 7 de maio de 2012

A-Correntado!


1. Pulseira ou colar?





2. Escolher a cor. Por exemplo: verde e amarelo...ou cor de laranja?


3. Escolher corrente. Dourada ou prateada?




4. Encomendar. www.facebook.com/shopthepopupstore ou shopthepopupstore@gmail.com                              



sexta-feira, 4 de maio de 2012

Novidades

há alturas na vida em que é necessária uma mudança, sobretudo quando ela representa uma evolução profissional positiva. Serve o presente post para vos dar a conhecer que vou iniciar um novo projecto na Clínica da Criança e do Adolescente (em Lisboa pertinho da Gulbenkian) e que espero a vossa visita e recomendação aos amigos! Razões pessoais e profissionais fizeram-me abraçar este novo projecto, esperando todo o apoio da vossa parte! Deixo-vos os contactos: Clínica da Criança e do Adolescente Av. Elias Garcia, 137, 6º andar tel. 211 950 690 geral@clinica.com.pt www.clinica.com.pt (o site ainda está em construção, mas podem - e devem - visitar a nossa página no Facebook e "gostar" de nós em: http://www.facebook.com/clinicadacriancaedoadolescente/info?ref=ts#!/clinicadacriancaedoadolescente ) Um grande beijinho a todos, Alexandra Chumbo

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Rituals: Feira do Livro


Quando nos casamos, ao longo do tempo, vamos construindo o nosso próprio património.
Não só físico, mas também espiritual, ideológico, de rituais que se vão criando, receitas de dias especiais, etc. Falarei nesta rubrica sobre este património que temos construído.
E hoje é dia de contar um ritual que começámos quando namorávamos e que ganhou especial importância no ano passado: a Feira do Livro.

Feira do Livro 2012


Como dizia, no ano passado, estava no termo da gravidez e foi a nossa primeira feira do livro enquanto casal. E por esta mesma razão, dado que a bebé não queria vir para fora, os médicos mandaram-me andar, andar, andar, com esperança que viessem as malfadadas contracções. E vai daí Mike querido, meu marido, levou a sua mulher umas 4 ou 5 vezes à Feira do Livro, para que subisse e descesse o Parque Eduardo VII vezes sem conta, que foi o que aconteceu, mas sem os resultado esperados.

CONTUDO, este casal em concreto tem uma certa paixão por livros. E portanto vê-se nesta Feira do Livro tal como eu me vejo nos saldos da Primark "AAAH!!!!!! Leva, leva, leva!". E vamos e voltamos, compramos dezenas, mesmo, de livros, alguns -os que mais gostamos- compramos mais dois ou três exemplares para oferecer aos amigos. Ou seja, é a nossa febre esbanjadora anual. Sim porque só pode mesmo ser uma vez por ano.

Deixo aqui alguns exemplares que figuram na nossa já extensa biblioteca - é verdade, estamos já a ficar sem espaço, a estantes estão todas a ficar completas - e que foram adquiridos nas Feiras do Livro. Mas é que é mesmo irresistível, a preços tão bons!


Socorro Sou Mãe, da Rita Ferro Alvim, uma amiga
Socorro Sou Mãe, da Rita Ferro Alvim, uma amiga  minha com um blog giríssimo








da Joana Roque. E também tenho o 1º























A Pi também tem direito a mini biblioteca