"Vejo-me como um pobre passarinho que, acostumado a voar apenas de
árvore em árvore ou, quando muito, até à varanda de um terceiro
andar..., um dia, na sua vida, meteu-se em brios para chegar até ao
telhado de certa casa modesta, que não era propriamente um
arranha-céus... Mas eis que o nosso pássaro é arrebatado por uma águia –
que o julgou erradamente uma cria da sua raça – e, entre as suas garras
poderosas, o passarinho sobe, sobe muito alto, por cima das montanhas
da terra e dos cumes nevados, por cima das nuvens brancas e azuis e
cor-de-rosa, mais acima ainda, até olhar o sol de frente... E então a
águia, soltando o passarinho, diz-lhe: anda, voa!..." (Forja, 39)
2 comentários:
Que bonito! Aqui neste blogue! Não me lembro de alguma vez ter lido este ponto. "Anda, voa!"
:) Na íntegra aqui: http://pt.escrivaworks.org/book/forja-capitulo-1.htm
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