segunda-feira, 30 de outubro de 2017

Políticas, políticas vidas à parte

Os flagelos dos incêndios em Portugal, têm dias de escrita, não sei como começar, muito menos não sei como exprimir o que sinto quando vejo as imagens, quando ouço as notícias. É um horror e é o meu país.

Contudo, volto aqui ao blog, pela força do descontentamento, ou melhor, pela força do do repudio.
Um governo que tirou férias quando o país estava a arder e os portugueses a morrerem - situação somente comparada com um estado de guerra. Um governo que em vez de pedir desculpas pela incompetência, investe num "focus group" para medir a sua popularidade após o impacto de Pedrógão Grande. Um Governo, que perante esta mesma calamidade, a solução que dá aos seus mesmos cidadãos é a de "auto-protecção" (venham daí as armas?). Não tem desculpa humanamente possível!

Na mesma semana que o PS critica fortemente a actuação do seu antigo querido PR (com a forma do costume (prática que vem desde Sócrates)  blogsfera e comentadores políticos: "MAI divulga “post” em que Marcelo é considerado “o jumento do dia”", "Um artigo de Simões Ilharco apela à esquerda para que combata "a tentação presidencialista de Marcelo, que ameaça a democracia".")


Ontem vejo que António Costa em entrevista neste cenário (isto ultrapassa a máquina política, isto tem um nome e é uma tremenda falta de respeito aos portugueses, aos bombeiros e aos que morreram!)
Cara geringonça mas que aproveitamento político:


Só vejo uma solução demitir o governo, demitir o "focus grup" e demitir os assessores.
O objectivo do Estado-Nação, que é democrático, é, antes de mais, antes de qualquer coisa, a protecção e a segurança dos seus cidadãos e, se não o conseguem fazer...

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